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    Da glória às cinzas: PDT se esfarela após quase eleger o governador de MS

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt17/07/20195 Mins Read
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    Da reunião da campanha em 2018, praticamente só Dagoberto deve ficar no PDT (Foto: Arquivo)

    Um dos principais partidos de esquerda de Mato Grosso do Sul, o PDT sofre debandada de quadros nove meses após quase conquistar o Governo do Estado. A sigla perdeu a principal estrela, o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, e deve ficar sem representantes na Assembleia e na Câmara dos Vereadores de Campo Grande.

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    O crescimento meteórico registrado no ano passado, que lhe deu musculatura para superar o PT no campo da esquerda, virou pó nos últimos meses. O PDT voltou a ser legenda de apenas um político, o atual presidente, o deputado federal Dagoberto Nogueira.

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    Nas eleições do ano passado, o partido fez história ao ir para o segundo turno pela primeira vez com o juiz Odilon. O magistrado conquistou 616.422 votos na etapa complementar, dando um susto no governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Em 1990, o PDT disputou o Governo com Gandi Jamil, mas perdeu no primeiro turno para Pedro Pedrossian.

    Nesta semana, Odilon enviou carta comunicando a saída do PDT. Ele alegou incompatibilidade ideológica. “O PDT é  esquerda”, justificou-se o juiz federal por três décadas. No entanto, ele não era o único desinformado.

    De acordo com o advogado Yves Drosghic, presidente municipal do partido, o PDT só descobriu na campanha, ao acompanhar o discurso e as entrevistas, de que o magistrado era de direita. “O Odilon não fez campanha para o Ciro (Gomes, candidato a presidente da República). Ele é Bolsonaro”, afirmou.

    Odilon não será o único a deixar a sigla. Dagoberto chegou a assinar carta autorizando Jamilson Name, único deputado estadual da sigla, a deixar o PDT sem risco de expulsão. Eles trocaram ofensas em grupos de aplicativos e nas redes sociais até a autorização ser revogada. Agora, conforme o Midiamax, Jamilson alegou perseguição e espera aval da Justiça Eleitoral para desembarcar.

    Os vereadores Odilon Júnior, que era presidente municipal do partido até o início do ano, e Ademir Santana também estão de malas prontas para trocar de sigla. Na janela partidária, eles devem deixar o PDT sem nenhum representante na Câmara Municipal.

    Yves assume partido animado: voltando às origens e sem perda, porque não pode perder quem nunca teve (Foto: Divulgação)

    A debandada e o retorno a figura de um político só não desanima o PDT. “O partido está voltando às origens para ressurgir mais forte”, acredita o jovem advogado, que aparece empolgado com a missão de dirigir o partido na Capital.

    No momento, só sobrou o nome de Dagoberto para disputar a sucessão de Marquinhos Trad (PSD) em 2020. “Temos tempo”, garante o presidente municipal. A estratégia de surgir como opção começa no dia 16 de agosto deste ano, quando o ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes vem para o lançamento do Observatório de Campo Grande.

    Com o instrumento, o PDT pretende realizar seminários e palestras para discutir temas importantes para o município, como educação, saúde, cultura e mobilidade urbana. “Vamos trazer pessoas técnicas para o debate”, garante.

    O PDT tem esperança de conseguir outro nome para disputar a prefeitura. Ao ser questionado se não corre o risco de repetir o erro, já que somente na campanha descobriu que o juiz não tinha compatibilidade com o partido, o dirigente é enfático. “O Odilon é igual catapora”, diz, de que só dá uma vez.

    Por outro lado, Odilon ainda não definiu o destino político. “Tenho feito contato com os eleitores, estamos abertos em nossas redes sociais, estou em vários grupos. Meu futuro político é estar com o nosso povo”, afirmou, por meio da assessoria de imprensa.

    O magistrado pode ser candidato a prefeito nas próximas eleições, mas não vai causar dor de cabeça nem assustar Marquinhos. Odilon estuda transferir o domicílio eleitoral para o interior. Na escala de zero a dez, ele diz que a chance é de 5,5 de ser candidato.

    O juiz pode ser candidato a prefeito de Três Lagoas, onde derrotou Reinaldo nos dois turnos. No segundo turno, Odilon venceu por 56,44% a 43,56% no “vale da celulose”. Ele ainda poderá se filiar ao PSD, que atrairia apoio político e dinheiro, para enfrentar o atual prefeito, Ângelo Guerreiro (PSDB), que não tem feito uma administração popular.

    Votação em 2018 animou juiz aposentado, que pode transferir domicílio para enfrentar Guerreiro em Três Lagoas (Foto: Arquivo)

    Outra hipótese é Dourados, segundo maior município do Estado, onde também venceu nos dois turnos. Na cidade, Délia Razuk (PR) faz uma administração caótica. O juiz seria ameaça para outros candidatos que sonham a administrar a cidade, como o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende (PSDB), e os deputados estaduais Barbosinha (DEM) e Renato Câmara (MDB).

    Na Capital, Odilon Júnior poderá disputar a reeleição com o apoio de Marquinhos. Sem pressa e no primeiro mandato, Jamilson avalia convites do PSDB, PSD e PP.

    Com a perda de força do PDT, o PT volta a ter musculatura política, ao manter dois deputados estaduais e um vereador na Capital. O campo ainda tem o PSB, que se tornou opção com o retorno do presidente da Cassems, Ricardo Ayache.

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