O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Da glória às cinzas: PDT se esfarela após quase eleger o governador de MS
    MS

    Da glória às cinzas: PDT se esfarela após quase eleger o governador de MS

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt17/07/20195 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Da reunião da campanha em 2018, praticamente só Dagoberto deve ficar no PDT (Foto: Arquivo)

    Um dos principais partidos de esquerda de Mato Grosso do Sul, o PDT sofre debandada de quadros nove meses após quase conquistar o Governo do Estado. A sigla perdeu a principal estrela, o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, e deve ficar sem representantes na Assembleia e na Câmara dos Vereadores de Campo Grande.

    [adrotate group=”3″]

    O crescimento meteórico registrado no ano passado, que lhe deu musculatura para superar o PT no campo da esquerda, virou pó nos últimos meses. O PDT voltou a ser legenda de apenas um político, o atual presidente, o deputado federal Dagoberto Nogueira.

    Veja mais:

    Protagonista de escândalo nacional, Reinaldo é reeleito e será o 15º governador de MS
    Estratégia falha, pesquisas furam e Reinaldo enfrentará Odilon no 2º turno

    Justiça aceita duas denúncias e bloqueia bens de ex-chefe de gabinete de Odilon

    Odilon pode apoiar Marquinhos e Rose se articula para disputar prefeitura pela 2ª vez

    Marquinhos pode enfrentar Liga da Justiça em 2020, com procurador, juiz e capitão

    Nas eleições do ano passado, o partido fez história ao ir para o segundo turno pela primeira vez com o juiz Odilon. O magistrado conquistou 616.422 votos na etapa complementar, dando um susto no governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Em 1990, o PDT disputou o Governo com Gandi Jamil, mas perdeu no primeiro turno para Pedro Pedrossian.

    Nesta semana, Odilon enviou carta comunicando a saída do PDT. Ele alegou incompatibilidade ideológica. “O PDT é  esquerda”, justificou-se o juiz federal por três décadas. No entanto, ele não era o único desinformado.

    De acordo com o advogado Yves Drosghic, presidente municipal do partido, o PDT só descobriu na campanha, ao acompanhar o discurso e as entrevistas, de que o magistrado era de direita. “O Odilon não fez campanha para o Ciro (Gomes, candidato a presidente da República). Ele é Bolsonaro”, afirmou.

    Odilon não será o único a deixar a sigla. Dagoberto chegou a assinar carta autorizando Jamilson Name, único deputado estadual da sigla, a deixar o PDT sem risco de expulsão. Eles trocaram ofensas em grupos de aplicativos e nas redes sociais até a autorização ser revogada. Agora, conforme o Midiamax, Jamilson alegou perseguição e espera aval da Justiça Eleitoral para desembarcar.

    Os vereadores Odilon Júnior, que era presidente municipal do partido até o início do ano, e Ademir Santana também estão de malas prontas para trocar de sigla. Na janela partidária, eles devem deixar o PDT sem nenhum representante na Câmara Municipal.

    Yves assume partido animado: voltando às origens e sem perda, porque não pode perder quem nunca teve (Foto: Divulgação)

    A debandada e o retorno a figura de um político só não desanima o PDT. “O partido está voltando às origens para ressurgir mais forte”, acredita o jovem advogado, que aparece empolgado com a missão de dirigir o partido na Capital.

    No momento, só sobrou o nome de Dagoberto para disputar a sucessão de Marquinhos Trad (PSD) em 2020. “Temos tempo”, garante o presidente municipal. A estratégia de surgir como opção começa no dia 16 de agosto deste ano, quando o ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes vem para o lançamento do Observatório de Campo Grande.

    Com o instrumento, o PDT pretende realizar seminários e palestras para discutir temas importantes para o município, como educação, saúde, cultura e mobilidade urbana. “Vamos trazer pessoas técnicas para o debate”, garante.

    O PDT tem esperança de conseguir outro nome para disputar a prefeitura. Ao ser questionado se não corre o risco de repetir o erro, já que somente na campanha descobriu que o juiz não tinha compatibilidade com o partido, o dirigente é enfático. “O Odilon é igual catapora”, diz, de que só dá uma vez.

    Por outro lado, Odilon ainda não definiu o destino político. “Tenho feito contato com os eleitores, estamos abertos em nossas redes sociais, estou em vários grupos. Meu futuro político é estar com o nosso povo”, afirmou, por meio da assessoria de imprensa.

    O magistrado pode ser candidato a prefeito nas próximas eleições, mas não vai causar dor de cabeça nem assustar Marquinhos. Odilon estuda transferir o domicílio eleitoral para o interior. Na escala de zero a dez, ele diz que a chance é de 5,5 de ser candidato.

    O juiz pode ser candidato a prefeito de Três Lagoas, onde derrotou Reinaldo nos dois turnos. No segundo turno, Odilon venceu por 56,44% a 43,56% no “vale da celulose”. Ele ainda poderá se filiar ao PSD, que atrairia apoio político e dinheiro, para enfrentar o atual prefeito, Ângelo Guerreiro (PSDB), que não tem feito uma administração popular.

    Votação em 2018 animou juiz aposentado, que pode transferir domicílio para enfrentar Guerreiro em Três Lagoas (Foto: Arquivo)

    Outra hipótese é Dourados, segundo maior município do Estado, onde também venceu nos dois turnos. Na cidade, Délia Razuk (PR) faz uma administração caótica. O juiz seria ameaça para outros candidatos que sonham a administrar a cidade, como o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende (PSDB), e os deputados estaduais Barbosinha (DEM) e Renato Câmara (MDB).

    Na Capital, Odilon Júnior poderá disputar a reeleição com o apoio de Marquinhos. Sem pressa e no primeiro mandato, Jamilson avalia convites do PSDB, PSD e PP.

    Com a perda de força do PDT, o PT volta a ter musculatura política, ao manter dois deputados estaduais e um vereador na Capital. O campo ainda tem o PSB, que se tornou opção com o retorno do presidente da Cassems, Ricardo Ayache.

    ademir santana dagoberto nogueira jamilson name juiz odilon de oliveira odilon de oliveira júnior política yves drosghic

    POSTS RELACIONADOS

    Prefeitura manda Consórcio trocar 98 ônibus velhos e CPI vê fruto do trabalho da comissão

    Campo Grande 22/05/20255 Mins Read

    Dagoberto é o 9º parlamentar de MS a apoiar a CPI Mista para investigar fraudes no INSS

    MS 16/05/20252 Mins Read

    Soraya e Dagoberto integram comitiva de Lula no funeral do Papa Francisco

    MS 25/04/20252 Mins Read

    Inflação alta e piora na economia derrubam popularidade de Lula: ruim/péssimo chega a 55%

    MS 19/03/20254 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.