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    Liminar frustra nova solução para Parque da Bodoquena e todos perdem, alerta Ecoa

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt31/07/20194 Mins Read
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    Liminar judicial derruba ferramenta criada com Novo Código Florestal, que poderia regularizar toda a área do parque sul-mato-grossense (Foto: Arquivo/ECOA)

    A liminar do juiz Pedro Pereira dos Santos, da 4ª Vara Federal de Campo Grande,  determinando a extinção de 81% da área, frustra a solução driblar a falta de dinheiro do poder público e regularizar, após quase duas décadas, o Parque Nacional da Serra da Bodoquena. A decisão judicial vai atrasar o processo mais uma vez e causará danos para todos, alertou em nota, o presidente da Ecoa – Ecologia e Ação, André Luiz  Siqueira.

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    Criado em 21 setembro de 2000 por decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o parque tinha 76.481 hectares e foi projetado para impulsionar o desenvolvimento econômico da região com a preservação das belezas naturais.

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    Cansados de esperar pela indenização, proibidos de explorar as propriedades e sendo alvos de multas aplicadas pelos órgãos ambientais, os produtores rurais pediram a concessão de liminar para limitar a unidade de conservação apenas às áreas adquiridas pela União.

    Santos concedeu liminar, na semana passada, para declarar a caducidade do decreto em 81% da área, reduzindo o tamanho do Parque Nacional da Serra da Bodoquena de 76.481 para 14.072 hectares.

    A decisão da Justiça Federal veio na contramão do movimento nacional para se resolver os problemas fundiários no País, principalmente, ligados à questão ambiental, segundo a Ecoa. O novo Código Florestal criou mecanismo de compensação de reserva legal. Com esta ferramenta, o proprietário de área desmatada pode comprar áreas dentro das unidades de conservação como compensação pelos trechos que precisam ser reflorestados.

    Um dos últimos resquícios da Mata Atlântica pode sumir em MS (Foto: Arquivo/ECOA)

    Graças a este novo mecanismo, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) regularizou 41 mil hectares em unidades de conservação no Brasil. A expectativa é chegar a 637 mil hectares.

    “O PARNA da Serra da Bodoquena estava nessa lista. No entanto, diante da liminar que desafeta grande parte da área, o processo foi mais uma vez atrasado, causando danos para todos, tanto para o meio  ambiente (que perde área protegida), como para os proprietários dentro da UC (que perdem a oportunidade de serem recompensados), assim como aqueles que buscavam se regularizar através da compra de áreas dentro do Parque. Ou seja, pela liminar, todos perdem”, lamenta Siqueira.

    A eliminação de 81% da área do Parque causará impacto nos municípios, que perderão R$ 12,4 milhões do ICMS Ecológico. Para a Ecoa, sem o dinheiro, as cidades deixarão de investir em saúde, educação, assistência social e outras políticas públicas.

    Umas das principais organizações não governamentais em defesa do meio ambiente no Estado, a Ecoa alerta que o Parque da Serra da Bodoquena ajudou a manter um dos últimos resquícios da Mata Atlântica no Estado.

    As belezas naturais da unidade de conservação, com cachoeiras, cavernas e rios de águas cristalinas se transformaram em fonte de renda para as cidades com a chegada do ecoturismo. “Ou seja, meio ambiente na região gera riqueza e renda. Reduzir essas áreas é impedir a melhora na qualidade de vida da população”, enfatiza a entidade.

    “Não podemos esquecer que a criação do Parque possui uma história, memória que senão fosse pelo decreto baseado no esforço de muitos, não teríamos mais cavernas, nascentes e remanescentes onde na década de 90, madeireiras, desmatamento e mineração, anunciavam a ‘aptidão’ do que hoje está protegido para todos”, alertou André Luiz Siqueira.

    A batalha nos tribunais pode ser longa e ser mais um motivo para impedir a preservação do meio ambiente em Mato Grosso do Sul, que conta com o Pantanal, Bonito e os sítios arqueológicos na região norte.

    O Estado só não possui políticos dispostos a preservar as suas belezas e garantir o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. A esperança é que acordem a tempo, antes de tudo ter sido destruído.

    Criação do Parque Nacional por FHC impediu avanço de madeireiras e mineradoras sobre uma das regiões mais belas do País (Foto: ECOA/Arquivo)

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