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    Crise se agrava no HR, mas Resende vê como solução o modelo que fracassou no interior

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt16/08/20196 Mins Read
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    Gestão de Geraldo completa seis meses sem conseguir tirar da caixa cinco leitos de UTI no HR (Foto: Arquivo)

    A crise no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian não só permanece, como ficou pior com os novos gestores. Para espanto do contribuinte, após sete meses no comando da Secretaria Estadual de Saúde, o ex-deputado federal Geraldo Resende vê como solução – acredite se quiser! – repassar a gestão da instituição para Organizações Sociais, que fracassou no interior do Estado.

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    Este modelo já fracassou ao gerir hospitais de pequeno porte. A situação foi pior em Chapadão do Sul, onde a gestão do estabelecimento por meio deste tipo de instituição demorou apenas seis meses. No início deste ano, o Governo afastou o Instituto Gerir, após desembolsar R$ 98 milhões, da administração do Hospital Regional de Ponta Porã.

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    Para substituir a OS, que teve a gestão marcada por atraso nos salários dos trabalhadores e greve dos médicos, Geraldo contratou o Instituto Acqua, sem licitação, que é alvo de denúncias de improbidade e até teve os bens bloqueados pela Justiça em outros estados.

    Esta é a solução defendida por Resende, conforme apresentação feita no mês passado no Conselho Estadual de Saúde para o HR, que movimenta R$ 30 milhões por mês. Só com o pagamento de pessoal, a instituição gasta R$ 18 milhões.

    No início deste ano, o Ministério Público Estadual se viu obrigado a recorrer à Justiça para obrigar o Governo do Estado a garantir, pelo menos, o fornecimento de remédios e materiais hospitalares para os pacientes internados na unidade.

    Além deste problema, pacientes e funcionários até cansaram de se queixar da alimentação do HR, que em várias oportunidades teve a mistura restrita a ovos. Carne de boi e frango vira raridade na dieta dos doentes.

    Em fevereiro deste ano, o Midiamax noticiou que pacientes estavam contando há mais de 20 dias com apenas ovo na mistura (Foto: Arquivo)

    Desde o início do mês, o Hospital Regional suspendeu os exames de tomografia, porque o aparelho precisou ser substituído. Cerca de 40 pacientes deixaram de ser atendidos por dia e foram obrigados a voltar para a longa fila de espera por exames na Capital.

    “Quanto ao aparelho de Tomografia, o HRMS atende em média 40 pacientes por dia, devido a esse evento pontual de necessidade de troca do tomógrafo,estamos atendendo cerca de 12 pacientes por dia, contando ainda com ajuda de hospitais parceiros como Santa Casa e Hospital Universitário”, informou o hospital no último dia 7 deste mês.

    De acordo com o presidente do Sintss (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), Ricardo Bueno, com a suspensão dos exames, o hospital tem gasto extra com funcionários e ambulância para transportar os pacientes para a realização do exame em outro local. Ele defende que a empresa responsável pelo exame, a HBR Medical, deveria fazer a substituição imediata ou pagar o gasto extra.

    Até equipamentos novos seguem encaixotados. Este é o caso de cinco novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), que poderiam ser ativados e atender a grande demanda na Capital. É quase diário o uso de ambus, respiradores manuais, para socorrer doentes que agonizam em leitos improvisados em postos de saúde e na Santa Casa por falta de leitos em UTI na rede pública.

    “Informamos que os cinco leitos continuam fechados ainda por falta de recursos humanos, a previsão para solucionar esta situação esta sendo estudada juntamente à Secretaria de Saúde e Secretaria de Administração”, reforçou a direção do HR.

    Nomeado no início do ano no lugar do médico Justiniano Vavas, alvo da Operação Reagente, Resende não tem apresentado solução para os problemas gravíssimos na área de saúde. O mais visível é o HR.

    Durante reunião do Conselho de Saúde, conforme relato dos presentes, ele defendeu que o repasse da gestão do HR para uma organização social é a melhor solução. Sempre pensando em dinheiro, o secretário estima que haverá redução de 40% na despesa do hospital com a terceirização.

    A situação é vista com pavor por parte dos funcionários e pelo sindicato. A experiência em Chapadão do Sul e Ponta Porã mostra que a medida pode agravar o caos, se isso é possível.

    Segundo maior hospital do Estado, HR da Capital continua em crise, mesmo após troca de secretário e de diretor-geral (Foto: Arquivo)

    A terceirização da gestão do HR causou polêmica em 2016, quando a candidata ao comando da prefeitura da Capital pelo Governo era Rose Modesto (PSDB). Na época, Reinaldo Azambuja (PSDB) assumiu o compromisso de não colocar OS no comando do Rosa Pedrossian, o segundo maior hospital do Estado.

    A promessa do tucano ainda é cumprida. No entanto, na última campanha, ele se gabou de pagar o maior salário de professor do País. Reeleito, Reinaldo reduziu em 32,5% os salários de 9 mil docentes temporários.

    As instituições particulares, que atendem o poder público, vivem com o pires nas mãos. A Santa Casa da Capital recebe mais de R$ 200 milhões por ano do SUS (Sistema Único de Saúde) e vive em crise, ameaçando romper o contrato, devido à suposta desatualização da tabela e do déficit crescente.

    Empresa prevê aumento na eficiência com troca de equipamento

    A HBR Medical informou que a troca do equipamento na tomografia vai elevar a eficiência na captura das imagens em 300%. Além disso, houve reforma da sala, troca do aparelho de ar-condicionado e haverá treinamento dos funcionários na próxima semana.

    De acordo com o empresário Rodolfo Pinheiro, a parada do equipamento ocorreu no dia 24 do mês passado. Neste período, houve troca de toda a parte elétrica, equipamento do ar-condicionado, do piso das duas salas, lâmpadas e pintura das paredes.

    Como o equipamento substituído tinha seis anos, a empresa optou pela substituição programada, já a emergencial poderia levar 90 dias.

    “É importante ressaltar que tudo foi acordado com a administração e efetuado conforme o discutido”, afirmou. “Vale ressaltar também que tomamos a decisão de trocar o equipamento por conta do volume que vem aumentando, causando desgaste prematuro de insumos, como por exemplo, queima de tubo de imagem e de peças”, justificou-se.

    Como vantagens do equipamento novo, a empresa aponta maior agilidade durante os exames, diminuição do tempo de apneia do paciente (quando necessário), equipamentos menso sensível aos movimentos do doente e melhor resolução  para a reconstrução das imagens.

    Pinheiro ainda apontou redução no consumo de energia elétrica em 28% e menor emissão de radiação que permite maior presença do técnico junto ao paciente durante a preparação do exame.

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    2 Comentários

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    2. Pingback: Juiz manda Governo do Estado informar quantos já morreram por “falta de tudo” no HR – O Jacaré

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