O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»“Arrependimento” tirou dono de jornal e chefe da Polícia Civil da lista de grupo de extermínio
    MS

    “Arrependimento” tirou dono de jornal e chefe da Polícia Civil da lista de grupo de extermínio

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/10/20194 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Em postagem no Facebook, empresário diz que ficou sabendo do juramento de morte e alerta que assassinatos poderão ocorrer com soltura de empresários (Foto: Reprodução)

    Acusados de ser chefe do grupo de extermínio, os empresários Jamil Name e Jamil Name Filho teriam encomendado os assassinatos do dono do Correio do Estado, jornalista Antônio João Hugo Rodrigues, e do então delegado geral da Polícia Civil, Jorge Razanauska. No entanto, eles teriam se arrependido a tempo e até pediram o dinheiro de volta, conforme relatório do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

    [adrotate group=”3″]

    As revelações teriam sido feitas pelo guarda municipal Marcelo Rios, preso com grande arsenal de armas de fogo, inclusive fuzis usados em guerra, em maio deste ano. O material foi encontrado na casa comprada em 2017 pela família Name.

    Veja mais:

    Omertà apreende cheques de Zeca do PT e ex-presidente do TJ e pode chegar até ao Supremo

    Octogenário, Jamil Name fica preso e só advogado tem sorte no plantão do TJ

    Ápice da apuração contra grupo de extermínio, Omertà recolhe armas e dinheiro vivo

    Jamil Name é alvo de operação que prendeu guardas, PF e policiais civis membros de milícia

    O ex-senador Antônio João e Razanauskas tiveram sorte, porque os empresários recuaram. Conforme despacho do delegado Fábio Peró, do Garras, “o crime só não ocorreu porque dias depois os chefes se arrependeram e pediram o dinheiro de volta”.

    O sócio do Correio do Estado é crítico contumaz da influência da família nas redes sociais. Ao tomar conhecimento do caso pelo site TopMídiaNews, o ex-candidato recorreu ao Facebook para confirmar a história. “Tomei conhecimento, hoje cedo, de notícias segundo as quais eu teria sido jurado de morte pelo bicheiro Jamil Name e seu filho Jamilzinho. Já tinha sido advertido por amigos de algo de muito grave poderia acontecer comigo, com o comando do Condomínio do Mal. Fiquei sempre atento”, confirmou.

    Em seguida, ele retomou tom característico. “Jamil Name é amigo de poderosos. Que frequentavam sua casa semanalmente, na confraria do vinho. Juízes e desembargadores, deputados estaduais e federais. Boa parte deles, sempre às ordens”, ressaltou Antônio João.

    “Os ‘poderosos’ e ameaçadores tomaram conta de muitos setores políticos e judiciais. Mandam e desmandam. Os amigos obedecem como cordeirinhos. Alguns chegam a ser sócios de Jamil Name. Um absurdo!”, condenou.

    “Para encerrar, uma advertência aos jovens jornalistas. Cuidem-se, pois a bandidagem é cada vez maior”, alertou. “Para finalizar: não se espantem se os assassinos forem soltos logo. Estarão prontos para matar. Jornalistas, é claro”, concluiu.

    Jorge Razanauaskas comandava a Polícia Civil quando, em março de 2011, a corporação foi às ruas e recolheu as famosas bancas laranjas do jogo do bicho. Na época, ele manteve a caçada à contravenção, mas evitou se manifestar.

    Ação contra o jogo do bicho em 2011 irritou chefes que teriam encomendado morte de chefe da Polícia Civil, mas se arrependeram e Razanauskas se salvou (Foto: Arquivo)

    Em decorrência desta operação, realizada há oito anos, o jogo do bicho passou a adotar a discrição em Campo Grande. Desde então, as apostas no tradicional gato preto são feitas com discrição no Centro e na periferia da cidade.

    Outras vítimas das execuções feitas a mando dos chefes do grupo de extermínio não tiveram a mesma sorte. O universitário Matheus Coutinho Xavier, 19 anos, foi executado a tiros por engano no lugar do pai, o capitão da Polícia Militar, Paulo Xavier.

    Outras mortes teriam sido do ex-chefe da segurança da Assembleia Legislativa, sargento Ilson Martins Figueiredo, Marcel Costa Hernandes Colombo e Orlando da Silva Fernandes.

    Além de Marcelo Rios, José Moreira Freires, o Zezinho, condenado a 18 anos e seis meses pelo assassinato do delegado aposentado Paulo Magalhães, teria participado das execuções. Ele teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal de Campo Grande, mas está foragido.

    Conforme o Garras, Zezinho fugiu em maio deste ano após ser jurado de morte pelos supostos chefes da organização criminosa. Outro motivo da fuga pode ser a prisão de Rios no mesmo mês, que levou os integrantes da organização criminosa a destruir provas e temer pelas prisões.

    Jamil Name Filho teria seguido conselho do advogado Renê Siufi e se hospedado na casa do padrinho, o empresário Fahad Jamil, que já foi conhecido como “rei da fronteira”.

    O Tribunal de Justiça já negou habeas corpus contra a maioria dos presos na Operação Omertà, deflagrada na sexta-feira pelo Gaeco, Garras, Força-Tarefa da Polícia Civil, Batalhão de Choque e Bope.

    antônio joão hugo rodrigues correio do estado garras grupo de extermínio jamil name jamil name filho jorge razanauskas operação omertá

    POSTS RELACIONADOS

    Ministro diz estar superado pedido de Jerson contra foro e mantém envio de ação ao STJ

    MS 02/06/20253 Mins Read

    TJ mantém condenação de ex-presidente do TCE, mas prescrição salva conselheiro de cumprir pena

    MS 16/05/20254 Mins Read

    Jovens e desempregados donos de carros de luxo e contas de milhões viram réus por tráfico

    MS 22/04/20253 Mins Read

    Tribunal de Contas do Estado suspende licitação bilionária da nova Lotesul

    MS 11/04/20252 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Cid: Bolsonaro buscava fraude nas urnas para justificar intervenção

    BR 09/06/20253 Mins Read

    MPE cobra suspensão de repasses à FFMS mesmo com acordo para pagamento de R$ 128 mil

    MS 09/06/20254 Mins Read

    Cid confirma que Bolsonaro presenciou apresentação de minuta golpista

    BR 09/06/20253 Mins Read

    Câmara vai declarar perda do mandato de Zambelli, diz Motta

    BR 09/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.