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    Empresa ruim: 61% dos consumidores de MS já tiveram problemas com a Energisa

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt13/11/20194 Mins Read
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    Orro e Capitão Contar vão participar da CPI da Energisa, criada após puxão de orelhas de Trutis (Foto: ALMS/Arquivo)

    A maioria absoluta dos consumidores reclama da conta de luz e do serviço prestado pela concessionária de energia em Mato Grosso do Sul, vai enfrentar a 5ª CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa. Pesquisa mostra que 61,23% já tiveram problemas com a Energisa.

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    De acordo com o Instituto Ranking, o valor da conta de energia é apontado como o maior problema por 89,26% dos clientes da empresa no Estado. Aliás, desde o verão passado, o sul-mato-grossense vem assustado com o preço cobrado pela luz e não tem poupado críticas à concessionária.

    Veja mais:

    Após “conta absurda”, Energisa investe 45% menos e eleva lucro em 96% no Estado

    Aumento na conta de luz parece tão absurdo que parece lenda urbana e comove MS

    Espetacular aumento de até 2.566% na conta de luz assusta consumidores em MS

    Só 21,13% dos moradores nunca tiveram problemas com a Energisa, enquanto 17,64% não sabem ou não responderam. A tarifa cara foi apontada como principal problema para 28,2%, enquanto a conta não para de subir foi citado por outros 25,16%. “A energia de MS é um roubo” foi apontado por 18,5%, enquanto 17,4% citaram o consumo elevado.

    A demora no atendimento é citada por 17,4%, enquanto a má prestação do serviço é um problema para 15,13%. A queda frequente na energia, um problema crônico no interior do Estado, foi apontado por 6,3%.

    A chiadeira começou no final do ano passado, quando consumidores começaram a fazer relatos de aumento de até 600% na conta luz. Assustada, a população protestou nas redes sociais e até na frente da empresa, mas acabou ignorada pelos deputados estaduais.

    Em meados de outubro deste ano, o deputado estadual Capitão Contar (PSL) decidiu propor CPI para investigar a Energisa. Os colegas do parlamento que tinham comprado a tese da concessionária, de que o aumento assustador na conta de energia era reflexo do calor, até boicotaram a comissão.

    O jogo só começou a virar com o puxão de orelhas dado no parlamento pelo deputado federal Loester Trutis (PSL). Ele publicou vídeo nas redes sociais defendendo a investigação e chamou os deputados estaduais de “bundas-moles” por não defenderam os consumidores da Energisa.

    Para tirar os holofotes de Contar, que cogita ser candidato a prefeito da Capital nas eleições de 2020, os parlamentares descartaram o seu requerimento, sob o argumento de que faltava fato determinado. O tucano Felipe Orro apresentou o novo pedido para criar a CPI da Energisa, que acabou tendo o aval de todos os 24 deputados estaduais.

    Na rede social, Contar destacou que o importante era atender o clamor popular para investigar a concessionária de energia. “Aparentemente encontraram o ‘fato determinado’, quando começou uma nova coleta de assinaturas para instaurar uma nova CPI da Energisa, assinada agora por muitos deputados. Deixemos nossos egos e diferenças de lado e que seja logo instaurada esse CPI”, afirmou.

    O fato determinado é o parecer técnico da Empresa Engesistem Tecnologia Ltda, contratada por um cidadão, que apontou falha grave na medição do consumo de energia elétrica. Um fato semelhante é investigado pela CPI da Energia em Rondônia, onde os deputados estaduais ouviram as queixas dos eleitores há mais tempo.

    De acordo com a pesquisa do Ranking, 84,2% dos eleitores são a favor da CPI da Energisa, enquanto somente 7,16% são contra. Além de amplo apoio popular, a comissão rende holofotes aos deputados. Marquinhos Trad (PSD), atual prefeito da Capital, ganhou destaque e se consolidou com a CPI da Enersul em 2007.

    Aliás, das 32 CPIs criadas pelo legislativo estadual nos últimos 40 anos, cinco visaram investigar a concessionária de energia. A primeira foi para apurar denúncias de corrupção na venda da Enersul em 1997.

    A última tinha potencial de nitroglicerina pura, mas não foi concluída. A CPI da Enersul criada em 2015 visava apurar o pagamento de R$ 700 milhões para 35 pessoas e empresas entre 2010 e 2015. Especulava-se na época que a concessionária pagava uma espécie de mensalão.

    Autor do requerimento da nova CPI da Energisa, Orro prometeu solucionar eventuais problemas para atender o clamor popular. “Vamos fazer essa CPI dar certo, buscar a verdade, ouvir a empresa, não fazer pré-julgamento, e fazer com que a população do Mato Grosso do Sul, principalmente a mais carente que tem visto disparates na conta de energia, pague um valor justo nas contas”, prometeu o tucano.

    “Se depender de mim, iremos até o final. Quero muito buscar respostas”, afirmou Capitão Contar, que irá integrar a comissão ao lado de Orro e João Henrique Catan (PL). O presidente e relator devem ser definidos em reunião prevista para esta quarta-feira (13).

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