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    Campo Grande

    Inquérito e ações contra ministro da Saúde por fraude no Gisa emperram na Justiça Federal de MS

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt27/12/20194 Mins Read
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    O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi contra a nomeação de Lula para a equipe de Dilma porque o petista era investigado na Lava Jato (Foto: Arquivo)

    O inquérito e três ações de improbidade contra o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por fraude e prejuízo milionário na fracassada implantação do Gisa (Gestão de Informações em Saúde) estão emperrados na Justiça Federal de Campo Grande. Na área cível, Ministério Público Federal e a Prefeitura de Campo Grande cobram R$ 49,2 milhões do ex-deputado, do senador Nelsinho Trad (PSD), do ex-secretário municipal de Saúde, Leandro Mazina, empresas e outros envolvidos no escândalo.

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    Na área criminal, o ministro é investigado desde 2015. O inquérito 3.949 tramitou por três anos e meio no Supremo Tribunal Federal. Em agosto do ano passado, o ministro Luiz Fux declinou competência para a primeira instância em decorrência da mudança da corte na interpretação do foro privilegiado.

    Veja mais:

    Supremo envia à Justiça Federal de MS inquérito contra Mandetta por fraude no Gisa

    STF manda PF retomar investigação contra Mandetta por supostas fraudes no Gisa
    Juiz federal vai julgar três ações contra Nelsinho e Mandetta por fraudes no Gisa

    A representação criminal começou a tramitar na 5ª Vara Federal, comandada pelo juiz Dalton Igor Kita Conrado, no dia 20 de setembro de 2018. No entanto, após um ano e três meses, o caso segue sem desfecho. Em setembro deste ano, há exatos três meses, o inquérito aguarda manifestação do MPF.

    De acordo com a CGU (Controladoria Geral da União), houve fraudes, falhas contratuais e favorecimento no processo de implantação do sistema, anunciado para modernizar o atendimento nas unidades de saúde da Capital, mas que nunca funcionou na prática. O MPF diz que a Telemídia, vencedora do certame, teve acesso às regras antes do edital ser publicado e propôs executar o serviço exatamente pelo valor previsto no edital.

    O Consórcio Contisis, composto por três empresas, não preencheu os requisitos mínimos e apresentou documentos falsos. “O consórcio liderado pela Telemídia foi criado ‘única e exclusivamente’ para vencer a licitação e, depois, subcontratar serviços da empresa portuguesa Alert – terceirização proibida pelo edital da licitação mas que foi efetuada, segundo o apurado, por influência e no interesse pessoal do ex-secretário de Saúde, Luiz Henrique Mandetta”, anotou o MPF.

    O Gisa custou R$ 8,1 milhões em 2010 – o valor corrigido pela inflação seria de R$ 14 milhões -, mas nunca funcionou. O Ministério da Saúde exigiu a devolução de R$ 14 milhões e o sistema foi totalmente desativado.

    Somente a conclusão da investigação pela Polícia Federal poderá comprovar as denúncias contra o ministro e o primo, o senador Nelsinho Trad, e o caso pode se transformar em denúncia no MPF. Após a procuradoria protocolar a ação penal, o juiz irá analisar se a aceita e leva o ministro a julgamento.

    Inquérito está desde 10 de setembro do ano passado sob o comando do juiz Dalton Kita Conrado, da 5ª Vara Federal (Foto: Arquivo)

    No entanto, as ações cíveis também seguem em ritmo moroso na 4ª Vara Federal de Campo Grande, comandada pelo juiz Pedro Pereira dos Santos. Duas ações, que cobram R$ 32,6 milhões, tramitam em sigilo. Uma teve a última movimentação em fevereiro deste ano. A outra teve alteração em julho último. As ações vão completar cinco anos em fevereiro de 2020.

    A terceira foi protocolada pela Prefeitura de Campo Grande, na gestão de Alcides Bernal (PP), e chegou à 4ª Vara Federal em 6 de dezembro do ano passado, após o declínio de competência pela 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.

    Nos últimos 12 meses, a vara não conseguiu notificar todos os réus sobre a cobrança de R$ 16,6 milhões pelo município. O objetivo é recuperar o dinheiro investido no fracassado programa de informática nos postos de saúde.

    O curioso é que Mandetta, como deputado federal, foi autor de ação popular contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff (PT). A alegação era de que o petista era investigado na Operação Lava Jato.

    Mesmo sendo investigado por peculato e fraude na implantação do Gisa, Mandetta acabou nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na época em que ele ingressou com a ação, Lula não tinha sido preso nem condenado na Lava Jato.

    O ministro não exigiu para si o mesmo julgamento que exige para os adversários.

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