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    Após 21 anos de protesto, capitão quer acabar com a fama de que Funai é “casa de índio”

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt05/02/20204 Mins Read
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    Magalhães usa o megafone para protestar desde 1998, quando uma ONG da cidadania fracassou na Capital. Agora, ele trocará os protestos pela Funai (Foto: Campo Grande News/Arquivo)

    Famoso por realizar protestos com megafone contra políticos, o capitão reformado Exército, José Magalhães Filho, 73 anos, assume, oficialmente, nesta quarta-feira (5), a administração regional da Funai (Fundação Nacional do Índio). Sem experiência na área, ele foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com a missão de acabar com a fama de que o órgão federal é “casa do índio”.

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    Além de não ser indígena, o militar aposentado há 21 anos definiu como prioridade promover a integração do índio à sociedade. “Meu lema será integração sem desintegração”, resumiu. Uma das medidas para tirar o projeto do papel será colocar as crianças indígenas em escolas de tempo integral, onde poderão fazer a tarefa.

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    Magalhães promete levar ao pé da letra a nova política do Governo federal, contra invasão de terras, demarcação de novas áreas indígenas e a retomada de áreas identificadas pela Funai. “O coordenador não tem poder de juiz, não tem poder de polícia”, justificou-se. Nem cestas básicas serão entregues aos índios que estejam em áreas retomadas ou invadidas. “O Bolsonaro é contra invasão e retomada de terras, não posso remar contra”, explicou.

    José Magalhães Filho tem esperança de pacificar os grupos indígenas, apesar de assumir o comando da região marcada por conflitos. Em Aquidauana, os índios lutam pela ampliação a Reserva Tanay Ipegue para 33 mil hectares e até chegaram a invadir fazenda de primas da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Também há conflitos em Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Miranda, Bodoquena, Porto Murtinho e Bonito.

    Além de ser contra a retomada, o novo administrador regional da Funai definiu como missão acabar com “meias verdades”. A principal delas é de que a fundação é “casa do índio”. “A Funai não é casa do índio, é um patrimônio público”, afirmou o capitão reformado.

    Magalhães Filho não é índio nem conhece a fundo a realidade indígena. Ele contou que passou a se interessar pelo assunto em 2018, quando foi candidato a deputado estadual pelo PSL e obteve 1,3 mil votos. Durante a campanha, ele visitou uma família indígena e um integrante o convidou a conhecer a aldeia.

    No ano passado, o militar esteve em algumas aldeias e conseguiu o apoio de 12 caciques, que teriam feito um abaixo-assinado o indicado para comandar a Funai. O documento foi entregue à senadora Soraya Thronicke (PSL), que conseguiu emplaca-lo junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

    “Só conheço a senadora Soraya e não faço parte de conchavos políticos”, diz Magalhães. Caso enfrente protesto, ele promete conversar com os caciques. No entanto, caso os índios ocupem o prédio da Funai, o administrador regional nomeado ontem promete deixar o caso à cargo da polícia. “Se invadirem, não querem conversa e é caso da Polícia Federal”, afirmou ele.

    No entanto, caso os indígenas optem apenas pela manifestação, sem atrapalhar o funcionamento do órgão federal, ele promete respeitar o ato. “Se quiserem conversar, estarei de abraços abertos”, garantiu.

    Com base na experiência no Exército, onde permaneceu até 1998, Magalhães pretende só executar atividades planejadas com antecedência e aprovadas pelos caciques. Uma das metas será tornar agricultáveis todas as áreas indígenas oficiais.

    Ele pretende revitalizar pomares nas aldeias, como guavira, manga e caju, e até implantar uma fábrica de doce para incentivar o desenvolvimento das aldeias. Para a sociedade não ter dúvidas, ele pretende levar a imprensa para mostrar o higiene e asseio dos locais.

    José Magalhães Filho ficou famoso na Capital por ser figura certa em todas as manifestações. Sempre com um megafone nas mãos, ele protestou contra a corrupção e os salários dos políticos, como deputados estaduais e vereadores.

    Em 2012, o homem do megafone jogou ovos em si próprio durante protesto na Câmara (Foto: Arquivo)

    Com a nomeação para Funai, ele vai aposentar os protestos e passar para o outro lado do balcão. “Somos úteis, mas não somos indispensáveis”, acredita.

    Ele também é contra a presença de jovens na política. Para o capitão reformado, a juventude deve priorizar a educação, a formação profissional e a construção do patrimônio. Somente depois, a pessoa poderá entrar na política.

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