O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Reviravolta: juíza aceita denúncia e acusados de desviar R$ 2,8 mi no HR viram réus por peculato
    MS

    Reviravolta: juíza aceita denúncia e acusados de desviar R$ 2,8 mi no HR viram réus por peculato

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt07/02/20205 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Juíza aceita nova denúncia na área criminal e promotor recorre ao TJ contra sentença que rejeitou ação por improbidade contra acusados de desviar R$ 2,8 milhões (Foto: Arquivo)

    A Operação Reagente, que apura o suposto desvio de R$ 2,815 milhões do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian, teve nova reviravolta na Justiça. O promotor Adriano Lobo Viana de Resende, da 29ª Promotoria do Patrimônio Público, reapresentou a denúncia e os acusados viraram réus pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de capitais e fraudes em licitações.

    [adrotate group=”3″]

    O Jacaré apurou que a ação penal foi aceita pela juíza Eucelia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, contra o ex-diretor-geral do hospital, o médico Justiniano Vavas Barbosa, o gerente de laboratório Adriano César Augusto Ramires dos Santos, o ex-superintendente estadual de Gestão de Compras, Marcus Vinícius Rossetini de Andrade Costa, o empresário Luiz Antônio Moreira, dono da Neoline Produtos e Serviços Hospitalares, o ex-coordenador de procedimentos licitatórios da Secretaria de Administração, José Roberto Scarpin Ramos, o funcionário da empresa, Luiz Bonazza, entre outros.

    Veja mais:

    Mais um juiz vê falhas em denúncia do MPE e inocenta acusados de desviar R$ 2,8 milhões do HR

    Ex-diretor do HR e empresários têm R$ 11,2 milhões bloqueados por desvios na saúde

    Juíza rejeita denúncia e “absolve” acusados de desviar R$ 3 milhões do Hospital Regional

    Gaeco prende três pelo desvio de R$ 3 milhões do HR, mais um escândalo de corrupção

    O processo tramita em sigilo desde abril do ano passado, quando o Ministério Público Estadual reapresentou a ação e excluiu o crime de corrupção passiva. Trechos considerados confusos e dúbios foram omitidos pelo promotor. A juíza Eucelia Moreira Cassal tinha rejeitado a denúncia em novembro de 2018.

    Como a ação tramita em segredo de Justiça, O Jacaré publicou, ontem (6), que a Operação Reagente tinha se tornado fiasco e naufragado nas esferas criminal e cível. No entanto, a juíza aceitou a nova denúncia e o grupo não se livrou do julgamento pelos supostos crimes cometidos no HR e podem ser condenados à prisão por quatro crimes.

    Na quinta-feira (6), o Diário Oficial publicou a sentença do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, rejeitou a ação por improbidade por ver falhas e falta de objetividade por parte do MPE.

    “Apesar da gravidade dos fatos narrados, as defesas possuem razão quando reclamam da ausência de sistematização e de objetividade da petição inicial, pois, no caso destes autos, o autor dispersou vários dados ao longo da petição inicial, sem estabelecer uma relação inteligível entre eles”, analisou o magistrado.

    “O texto não segue uma linha cronológica dos fatos o que dificulta a noção sobre o que aconteceu. Os personagens não são apresentados organizadamente, simplesmente surgem no texto em meio à argumentação apresentada”, considerou Gomes Filho, que extinguiu o processo e inocentou todos os acusados pelas irregularidades.

    Impulsionado pelo êxito na área criminal, Adriano Lobo Viana de Resende já interpôs recurso contra a sentença do juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. Ele ponderou que há provas robustas dos desvios e descreve de forma sistematizada o envolvimento de cada acusado pelo desvio milionário no HR.

    “Veremos que, inobstante a peça traga detalhadamente as provas colhidas de cada fato, como transcrições e tabelas, por isso mais extensa, os fatos estão ali expostos de forma objetiva, inclusive para cada apelado é individualizada a conduta em tópico específico”, ponderou.

    O principal argumento do MPE é que o Tribunal de Justiça refutou a tese da defesa e manteve o bloqueio dos bens, decretado no final de 2018. A turma só reduziu o valor de R$ 11,2 milhões para R$ 2,815 milhões, equivalente ao montante desviado do hospital.

    No recurso, Adriano Viana destacou que houve fraude na licitação pra beneficiar a Ortho Clinical. Ao longo de 31 páginas, ele descreve como os integrantes da suposta organização criminosa desviaram recursos do HR, onde os pacientes sofrem com a falta desde remédios, materiais hospitalares e até profissionais de saúde.

    Ele destaca que o Governo pagou R$ 2,3 milhões a empresa Lab Pack nos dias 6 e 18 de julho de 2018, mas não houve a entrega total dos produtos. Adriano César atestou que houve a entrega total.

    O promotor repisa que houve pagamento superfaturado pelo hospital. “Apurou-se, a título de destaque, que o preço realizado pela empresa Neoline para o HRMS era 342% mais caro que o cobrado por ela mesma do Hospital da Base Aérea, pelos mesmos itens”, destacou.

    Também houve sobrepreço nos serviços cobrados pela Lab Pack em relação a Santa Casa de Campo Grande. “Nesta comparação é possível identificar que o superfaturamento dos mesmos  itens chegou a R$ 1.804.894,00… em relação aos preços da mesma Lab Pack”, frisou.

    Médico Justiano Vavas, ex-diretor-geral do HRMS, virou réu por quatro crimes (Foto: Arquivo)

    Com salário mensal entre R$ 4 mil e R$ 6 mil, Luiz Bonazza, funcionário do Neoline, movimentou R$ 1,039 milhão entre 2015 e 2018. Deste total, conforme o MPE, R$ 239,8 mil era proveniente de salário, enquanto R$ 800,4 mil foi crédito sem origem declarada. “Luiz sacou, de forma habitual, em espécie, utilizando seu cartão magnético (sem necessidade de provisionamento), de forma fragmentada, sistemática e logo após o crédito, revelando modus operandi típico de lavagem de capitais”, concluiu Viana.

    Já outro funcionário, Eduardo Navarro Bonazza, movimentou R$ 592,1 mil, mas somente R$ 57 mil era referente ao salário pago entre dezembro de 2016 e julho de 2018, de acordo com o MPE. Ele teria movimentado R$ 535 mil no mesmo modo de Luiz. Os dois movimentaram R$ 1,3 milhão sem origem declarada.

    O recurso de apelação foi protocolado pelo promotor na segunda-feira (3).

    3ª vara crimi] desvios no hospital regional gaeco ms improbidade adminisrativa juiz david de oliveira gomes filho juíza eucélia moreira cassal operação reagente promotor adriano lobo viana de resende

    POSTS RELACIONADOS

    André Patrola falta a interrogatório e juíza remarca julgamento sobre prostituição pela 3ª vez

    MS 04/07/20252 Mins Read

    STJ estende absolvição de mulher de juiz e golpe de R$ 5,5 mi em aposentado termina impune

    MS 13/06/20254 Mins Read

    Médico, empresário e vereador vão a julgamento em agosto pelo desvio de R$ 2 mi no Samu

    MS 20/05/20254 Mins Read

    Juiz cita superfaturamento de R$ 58,4 mi e marca julgamento sobre fraude no contrato do Sigo

    MS 18/05/20254 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Fábio Trad diz que clã Bolsonaro faz banditismo e Camila denuncia Jair e Eduardo à PGR

    MS 12/07/20253 Mins Read

    Lama Asfáltica: Há 10 anos, PF deu pontapé na operação que levaria André e “figurões” à prisão

    Campo Grande 12/07/20254 Mins Read

    Projeto de R$ 112 milhões, hospital da Hapvida vai gerar 456 empregos em Campo Grande

    Campo Grande 11/07/20252 Mins Read

    Lula: governo tem apoio do povo para enfrentar sanção de Trump

    BR 11/07/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.