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    Governo tucano quer desmatar 280 mil metros quadrados, 11,6% do Parque dos Poderes

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/03/20205 Mins Read
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    Governador vistoriou obra para desassorear lago do Parque das Nações: com desmatamento, problema pode se repetir em breve (Foto: Arquivo)

    A proposta do Governo tucano é desmatar 280.305 metros quadrados – que representa 11,6% dos 2,4 milhões de hectares do Parque dos Poderes. O tamanho da área consta do voto do desembargador Fernando Mauro Moreira Marinho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que suspendeu o desmatamento para a construção do novo prédio da Secretaria Estadual de Fazenda.

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    No entanto, a proposta do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é desmatar 11 áreas para a construção desde novo estacionamento para o Poder Judiciário até os prédios do comando do Corpo de Bombeiros, da Defensoria Pública, da Procuradoria-Geral do Estado, da Polícia Civil, do Batalhão da Polícia de Choque e Prefeitura do Parque.

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    TJ impõe derrota ao Governo e suspende desmatamento para construção de prédio da Sefaz

    O Ministério Público Estadual conseguiu suspender o desmatamento que seria feito para construir a Secretaria Estadual de Fazenda, mas a lei autorizando a retirada da vegetação arbórea de dez áreas continua valendo. Até o Palácio do Governo, previsto no projeto original do Parque dos Poderes, inaugurado em 1983, deve diminuir o espaço deixado para os animais.

    O promotor Luiz Antônio Freitas de Almeida pede, na ação civil pública, a revogação da autorização para o desmatamento das 11 áreas. A decisão caberá ao juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. Ele já impôs uma derrota ao Governo ao inverter o ônus da prova.

    Esta decisão foi mantida pela 2ª Câmara Cível do TJMS por unanimidade. Isso significa que o Estado será obrigado a provar, em cada um dos 11 locais, de que não há risco de danos irreversíveis ao meio ambiente.

    A outra batalha é travada na Assembleia Legislativa, onde a maioria dos deputados estaduais tem se mostrado insensível à preservação do meio ambiente. Projeto proposto pelos deputados Pedro Kemp e Cabo Almi, do PT, Capitão Contar (PSL) e Lucas de Lima (SD) revoga a autorização dada para desmatar os 28,3 dos 243,5 hectares do Parque dos Poderes.

    Ainda existe uma terceira frente, comandada por artistas, ambientalistas, advogados, promotor e juristas, que pretendem retomar o tombamento do Parque, anunciado pela presidente da Fundação de Cultura, Mara Caseiro, em julho do ano passado. Só que o pedido havia sido feito pela Assembleia, que em manobra comandada por Paulo Corrêa (PSDB), desistiu do tombamento no final do ano passado.

    As 11 áreas que serão desmatadas conforme projeto aprovado pelos deputados e sancionado por Reinaldo (Foto: Reprodução)

    Aliás, a decisão dos deputados pode ser suspensa pela Justiça. No voto para suspender a construção do prédio da Sefaz, o desembargador Vilson Bertelli observou que os deputados revogaram o tombamento sem apresentar qualquer justificativa. Conforme o magistrado, o legislativo deveria ter apresentado o motivo para anular o decreto do tombamento do Complexo dos Poderes, aprovado em novembro de 2018.

    Integrante da Frente Juristas pela Democracia, Giselle Marques, defende que o Governo procure áreas já desmatadas ou mais próximas do Centro da Capital para a construção dos novos prédios. Além de garantir a preservação do meio ambiente, a iniciativa aproximaria os órgãos públicos da população.

    Além do Parque dos Poderes, o complexo inclui o Parque Estadual do Prosa, com 135 hectares, e o Parque das Nações Indígenas, com 116 hectares. O Complexo dos Poderes pode ser considerado uma das maiores áreas de preservação do mundo, o que contribuiu para colocar Campo Grande entre as cidades mais arborizadas do planeta, ao lado de Nova Iorque e Paris.

    Amanhã, a partir das 9h, o show “Elas Pelo Parque” vai juntar as comemorações do Dia Internacional da Mulher, celebrado no domingo, com a luta contra o desmatamento do Parque dos Poderes. As apresentações vão ocorrer no ponto tradicional das manifestações da Capital, a Rua Barão do Rio Branco, quase esquina com a Rua 14 de Julho.

    As cantoras Marta Cel, Jool, Beca Rodrigues, Camila Brasil e Vitória Queiróz e a Banda Sarapatel vão se apresentar no local. Também haverá desfile de grifes feministas e moda praia com motivos afro-ameríndios, inspirados no empoderamento feminino.

    O Movimento S.O.S. Parque vem recorrendo à criatividade para chamar a atenção a importância da preservação do local, como passeio ciclístico, grito de carnaval e show na rotatória da Avenida Mato Grosso.

    Especialistas e pesquisas alertam que o desmatamento pode agravar os alagamentos em Campo Grande e até provocar o desaparecimento do lago do Parque das Nações Indígenas, um dos mais belos cartões postais da Cidade Morena.

    Evento vai celebrar Dia Internacional da Mulher e ainda lutar contra o desmatamento do Parque dos Poderes

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