A Operação Omertà II cumpre mandados de busca e apreensão nos apartamentos da ex-vereadora Tereza Name e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Jerson Domingos, respectivamente, esposa e cunhado do empresário Jamil Name. Durante os cumprimentos, policiais teriam sido recebidos a tiros em uma chácara na saída para Rochedo.
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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) cumpre 18 mandados de busca e apreensão em seis cidades, sendo cinco em Mato Grosso do Sul e João Pessoa (PB). A operação tem o objetivo de desarticular plano para matar autoridades sul-mato-grossenses, entre os alvos estão o delegado do Garras, Fábio Peró, e um promotor do Gaeco, que não teve o nome divulgado.
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Os policiais e promotores cumprem mandado de busca no apartamento de Tereza Name. O advogado Renê Siufi, que faz a defesa do octogenário, acompanha o cumprimento de busca. De acordo com o Midiamax, houve apreensão de arma de fogo sem registro no apartamento de Jerson Domingos e o conselheiro do TCE será conduzido até a delegacia para ser autuado.
Também houve disparos de tiros contra os integrantes da Operação Omertà II, que conta com o apoio dos policiais militares do BOPE (Batalhão de Operações Especiais). O funcionário da chácara teria sido preso e armas de fogo também teriam sido encontradas na propriedade em Rio Negro, que pertence ao conselheiro do TCE.
Um dos alvos é uma casa na Vila Cidade Morena, marcada pelo grande movimento de veículos, conforme apurou o TopMídiaNews. No local, policiais do Batalhão de Choque estão com pá para cavar o quintal e um chaveiro foi convocado para atender a ocorrência.
O Ministério Público Estadual prometeu divulgar mais informações no decorrer do dia. A nota limitou-se a informar que os mandados são cumpridos em Campo Grande, Sidrolândia, Aquidauana, Rio Negro, Rio Verde do Mato Grosso e João Pessoa.
Acusados de chefiar grupo de extermínio na Capital, os empresários Jamil Name e Jamil Name Filho estão presos na Penitenciária Federal de Mossoró (RN). Eles cumprem o regime RDD, que é o mais rigoroso e não permite contatos com familiares. Todas as conversas são gravadas. No entanto, a suspeita é de que as ordens teriam sido feitas por meio de bilhetes.
Eles são réus em quatro ações criminais, sendo que três tramitam na 1ª Vara Criminal de Campo Grande. A quarta é pelo homicídio do universitário Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos, que segue na 2ª Vara do Tribunal do Júri.