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    MS

    Com poucos casos e leitos de sobra, MS vira “ilha segura” na pandemia. Mas ainda há perigo?

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt26/04/20205 Mins Read
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    Militares da Marinha e do Exército fazem o serviço de higienização e desinfecção da Feira Central na Capital (Foto: Divulgação)

    Com apenas 234 casos confirmados, o 3º menor número de casos entre as 27 unidades da federação, e com leitos de sobra na rede hospitalar, com a ocupação de 6,6% dos 75 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), Mato Grosso do Sul se transformou em “ilha segura” no meio da pandemia causada pelo coronavírus. Enquanto o desespero e o pânico tomam conta de moradores de vários estados e países, o sul-mato-grossense está tranquilo. No entanto, o Estado está livre do perigo da Covid-19?

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    Médicos, especialistas em epidemiologia e autoridades de saúde são unânimes na resposta: não. MS ainda corre risco de enfrentar a calamidade causada pela terrível doença. A megaestrutura montada pelo poder público, que segue desativada, como os hospitais de campanha, ainda pode ser insuficiente para salvar vidas.

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    Para Marcelo Santana, presidente do SindMed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), o Estado teve isolamento no alerta máximo três no início da pandemia e conseguiu achatar a curva da pandemia, segurando o surto da infecção. Por duas semanas, em março, os moradores da Capital e da maioria dos municípios, tomados pelo terror, cumpriram à risca as recomendações de ficar em casa e adotar o isolamento social.

    Essa adesão explica os números divulgados neste domingo pela Secretaria Estadual de Saúde. MS teve 234 casos confirmados da doença, sendo 17 nas últimas 24 horas. No decorrer da semana, devido a inclusão dos resultados do drive thur, o Estado teve 66 novos casos, média de 9,4 por dia.

    Mato Grosso do Sul só teve menos caso do que Tocantins (58) e Sergipe (159). Foram sete mortes, o 3º menor número do País, só atrás de Roraima (4) e Tocantins (2).

    Os números sul-mato-grossense seguem longe do drama nacional, com 4.205 óbitos e 61.888 casos confirmados. A situação é de calamidade pública, com falta de leitos em UTI e até vagas nos cemitérios de Manaus, capital do Amazonas. A situação é sombria em São Paulo (20,7 mil casos e 1,7 mil mortes), Rio de Janeiro (7,1 mil e 645), Ceará (5,8 mil e 327), Pernambuco (4,8 mil e 415) e Amazonas (3,8 mil e 304).

    No mundo, a situação é ainda mais dramática. Presente em mais de 170 países, a doença fez 2,954 milhões de vítimas e matou 205,3 mil pessoas. O avanço ocorre apesar da quarentena imposta em vários países, como Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Itália, Rússia e Turquia.

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    Ao acompanhar o agravamento da situação apenas pela televisão, o sul-mato-grossense vem relaxando nas medidas de prevenção, como isolamento, distanciamento social e uso de máscaras. Apesar da recomendação para ir sozinho ao banco, lotérica ou mercado, o campo-grandense tem aproveitando a oportunidade para levar a família para passear.

    “Mato Grosso do Sul está com situação tranquila, mas ainda não sabemos o que vai acontecer”, alertou a infectologista Priscila Alexandrino, da Santa Casa de Campo Grande. “Não podemos dizer que não há risco”, afirma.

    “O perigo não passou e é preciso guardar vigilância”, alerta o presidente do Sindicato dos Médicos. Santana pede para que a população não considere a reabertura do comércio e de algumas atividades como fim da pandemia do coronavírus no Estado. “É preciso a responsabilidade do cidadão”, recomenda.

    Ele apela que os moradores evitem aglomerações e continuem adotando as medidas de prevenção, como uso de álcool gel, lavar sempre as mãos e usar máscaras. O risco de contágio continua e o Estado não dispõe de leitos de UTI e de enfermaria para atender as vítimas da pandemia.

    Para o médico Ronaldo Costa, do Hospital Universitário de Campo Grande, o perigo da pandemia chegar com força a MS ainda existe. “Eu acredito que (ocorrerá) a exaustão do nosso sistema de saúde, aqui em MS coincidirá com as ondas de frio do outono e todo período do inverno. Teremos várias doenças ocorrendo ao mesmo tempo”, alertou, ao ser referir a dengue e a gripe causada pelo H1N1.

    “Muitos pacientes crônicos (cardiopatas, pneumopstas, diabéticos, com transtornos neurológicos e psíquicos…) estão sem acesso às consultas de rotina, estão sem reavaliação e sem prescrição. Ocorrerão agravamentos e óbitos se o município e os Planos de Saúde não organizarem frentes de profissionais para visitas domiciliares a pacientes cadastrados como crônicos”, recomendou, alertando para outro problema da suspensão dos atendimentos nas unidades básicas e da saúde da família na Capital.

    O mesmo alerta é reforçado pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, de que o perigo não passou. Tanto é que o Governo estadual mantém os esforços para ampliar os leitos de UTI para os pacientes da Covid-19 de 75 para 291, conforme a assessoria de imprensa da secretaria. Os leitos clínicos podem ter aumento de 46%, de 674 para 990 no Estado.

    Covas abertas em cemitério de São Paulo para vítimas do coronavírus causaram polêmica (Foto: NELSON ALMEIDA / AFP)

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