O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Sob pressão do “gabinete do ódio” e do DEM, Tereza Cristina entra no paredão de Bolsonaro
    MS

    Sob pressão do “gabinete do ódio” e do DEM, Tereza Cristina entra no paredão de Bolsonaro

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt26/04/20206 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    A ministra da Agricultura,Tereza Cristina, o presidente Jair Bolsonaro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes: qual ministro sai primeiro? (Foto: Arquivo)

    Mato Grosso do Sul corre risco de perder o último representante na Esplanada dos Ministérios. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Dias, entrou na mira do “gabinete do ódio”, como é chamado o grupo de ataques virtuais liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro. Além disso, ela é pressionada pelo DEM para deixar o Governo para ficar atrelada às notícias negativas sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    [adrotate group=”3″]

    O outro representante do Estado era o médico ortopedista Luiz Henrique Mandetta (DEM), que foi demitido do cargo de ministro da Saúde apesar do País enfrentar a maior pandemia da história. A sua demissão foi reprovada por 64% dos brasileiros, conforme pesquisa do Datafolha.

    Veja mais:

    Bolsonaro ignora apoio de 76% e demite Mandetta por fazer a coisa certa contra o coronavírus

    Nelsinho quer explicações de Bolsonaro e ameaça convocar general por dossiê contra primo

    Com política externa de Bolsonaro, MS exporta mais para os EUA e reduz venda para nove países

    MS pode perder R$ 1,7 bilhão com reação de árabes à política externa de Bolsonaro

    Enquanto o Brasil conta as vítimas da Covid-19, com 59,3 mil casos confirmados e 4.057 mortes, Bolsonaro vem eliminando as estrelas do time. Conforme pesquisas, os ministros mais bem avaliados já foram demitidos, Mandetta e Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública. Aliás, a saída do ex-juiz da Lava Jato agravou a crise, porque acusou o presidente desde falsificar assinatura até interferir na Polícia Federal para perseguir inimigos e livrar os filhos.

    A emblemática saída de Moro, que levou a classe política e parte da sociedade a discutir abertamente o impeachment de Bolsonaro, não deve acabar com a fabricação de crises na administração federal.

    Tereza Cristina e o ministro da Economia, Paulo Guedes, podem ser os próximos a deixar o Governo. Ela ganhou o respeito ao evitar a suspensão das exportações de produtos brasileiros pelos países árabes, após o presidente defender a mudança da embaixada brasileira para Jerusalém, seguindo o exemplo do presidente americano Donald Trump. Mato Grosso do Sul teria perdas bilionárias com a manobra.

    A ministra também tem grande prestígio entre os produtos rurais. Apesar dos ganhos para o Brasil, Tereza Cristina passou a ser atacada nas redes sociais pelo “gabinete do ódio”. Também passou a ser atacada por manter boas relações com a China, responsável por 45% das exportações brasileiras. Maior comprador de MS, o gigante asiático comprou US$ 1,3 bilhão (R$ 7,2 bilhões) no ano passado.

    Só que a China passou a ser considerada o grande inimigo brasileiro pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro e pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Em artigo publicado na semana passada, o chanceler brasileiro culpou os chineses por espalhar o “vírus do comunismo” no mundo.

    O DEM também passou a pressionar Tereza Cristina a deixar o cargo de ministra da Agricultura e Pecuária como estratégia para preservar o capital político. Os principais defensores são ligados ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que passou a ser considerado inimigo público de Bolsonaro e seus seguidores.

    Durante o polêmico discurso de Bolsonaro, para se defender dos ataques feitos por Moro, Tereza Cristina optou por ficar no canto. Houve quem enxergasse estratégia para ficar o mais longe possível do presidente.

    Ernesto Araújo ataca a China, enquanto Tereza Cristina tenta manter exportações bilionárias ao gigante asiático (Foto: Arquivo)

    Ao manter-se fiel a Bolsonaro, a ministra põe em risco o projeto de ser candidata a governadora de Mato Grosso do Sul em 2022. Havia articulação para Tereza Cristina ser a candidata de consenso dos grupos de Reinaldo Azambuja (PSDB), que cogita ser candidato a senador, e do ex-governador André Puccinelli (MDB).

    Apesar de ainda contar com a fidelidade de um grupo de seguidores da extrema direita no Estado, Bolsonaro perdeu seguidores com a saída de Moro. Inúmeros internautas mudaram de posição e passaram a condenar o presidente por articular para interferir no trabalho da Polícia Federal, que ganhou notoriedade nacional com a Operação Lava Jato.

    Alguns internautas usaram até o discurso de Bolsonaro para criticá-lo, como foi o caso da piscina olímpica do Palácio do Alvorada. Desde 2002, o local utiliza energia solar. O presidente da República afirmou que desligou o aquecimento para economizar energia elétrica.

    O deputado federal Loester Trutis (PSL) já deixou claro que abandonou o presidente. “Facilitando a vida de quem quer deixar de me seguir, não precisa discutir ou avisar, só ir. Votei e fiz campanha para Bolsonaro, não para os filhos dele. Não assino ou voto à favor de impeachment. O Plano de governo é mais importante que a pessoa do presidente. Olavo é um idiota. Sou contra AI5 e fechar o Congresso. Não vou sair do PSL”, desabafou o deputado.

    Presidente regional do PSL, a senadora Soraya Thronicke chegou a convocar manifestação a favor do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, no ano passado quando houve a polêmica envolvendo o Coaf. No Twitter, ela não saiu em defesa de Bolsonaro e passou a ser criticada por repetir um mantra da campanha, o versículo 32 do capítulo 8 do Evangelho de João, de que a verdade vos libertará. “Estou fechada com João”, postou a parlamentar, não repetindo os bolsonaristas com a #fechadocomBolsonaro.

    Apesar de Bolsonaro agir para interferir na Polícia Federal, o deputado Dr. Luiz Ovando (PSL) manteve o discurso. “Estamos mais uma vez diante de trama política SÓRDIDA para desestabilizar o governo do Presidente BOLSONARO, eleito democraticamente, que propôs devolver o país aos brasileiros tirando-o das garras da corrupção e das tendências nefastas do governo de coalização, eufemismo para o assalto aos cofres públicos”, justificou.

    Outro que mantém a fidelidade é o deputado estadual Capitão Contar (PSL), pré-candidato a prefeito da Capital. “O Brasil não pode parar. Ainda temos inúmeras batalhas para vencer. Que Deus ilumine suas decisões e que a sua missão de conduzir a nação seja vitoriosa. Sigamos em frente, Capitão Bolsonaro!”, afirmou, ignorando as denúncias feitas por Moro.

    capitão contar jair bolsonaro ministra da agricultura paulo guedes sérgio moro tereza cristina corrêa da costa dias

    POSTS RELACIONADOS

    Entenda os próximos passos da ação penal da trama golpista

    BR 12/06/20253 Mins Read

    STF inicia 2º dia de interrogatórios do núcleo 1 da trama golpista; acompanhe ao vivo

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Soraya chama bolsonarismo de “seita” e que para ser traído por Bolsonaro é “só pegar senha”

    MS 09/06/20254 Mins Read

    STF começa a ouvir nesta segunda réus do núcleo 1 da trama golpista

    BR 09/06/20253 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Juiz nega prisão, mas manda colocar tornozeleira eletrônica em ex-secretário de Saúde

    MS 13/06/20254 Mins Read

    Obra de pavimentação de R$ 17 mi rendeu propina de R$ 510 mil a Claudinho, suspeita MPE

    MS 13/06/20254 Mins Read

    STJ estende absolvição de mulher de juiz e golpe de R$ 5,5 mi em aposentado termina impune

    MS 13/06/20254 Mins Read

    Em meio a debate de corte de gastos, Motta apresenta proposta que eleva ganhos de políticos

    BR 12/06/20252 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.