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    Campo Grande

    Com sessão remota, três deputados gastam até 68% a mais; Dagoberto e Trutis são campeões

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt29/07/20205 Mins Read
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    Dagoberto, do PDT, elevou gasto com cota em 7,7% e virou campeão ao torrar R$ 226,6 mil em plena pandemia (Foto: Arquivo/Marcos Ermínio/Midiamax)

    Apesar do Congresso Nacional realizar sessões remotas desde meados de março, três dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul elevaram em até 68% o gasto com a cota parlamentar. Os campeões em gastos no primeiro semestre, em plena pandemia, foram Dagoberto Nogueira (PDT), com R$ 226,6 mil, e Loester Trutis (PSL), com R$ 214,8 mil.

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    Cinco tiveram redução na utilização da verba destinada para o custeio do mandato, já que as sessões são por videoconferência e as locomoções estão limitadas devido ao risco de transmissão do coronavírus. O deputado federal Fábio Trad (PSD) reduziu a utilização do dinheiro público em 86% e foi o parlamentar sul-mato-grossense que menos gastou no primeiro semestre, R$ 17,7 mil.

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    Conforme o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, Dagoberto elevou em 7,7% o gasto com a cota parlamentar, de R$ 210,3 mil, no primeiro semestre de 2019, para R$ 216,6 mil no mesmo período deste ano. Pré-candidato a prefeito da Capital, ele usou a maior parte dos recursos, R$ 72,8 mil, com a locação de veículos, apesar das restrições recomendadas pelas autoridades de saúde.

    O pedetista ainda usou R$ 70 com consultoria e pesquisa. Outros R$ 46,2 mil foram destinados para a manutenção do escritório político.

    Loester Trutis, do PSL, elevou gasto com cota em 68% e gastou R$ 214,8 mil no primeiro semestre, com sessão remota desde março (Foto: Arquivo)

    O vice-campeão em gastos com a cota parlamentar no primeiro semestre foi o polêmico Loester Trutis, que se gaba de combater à velha política. Ele elevou em 68% a utilização do dinheiro da cota parlamentar neste ano em relação ao mesmo período de 2019, de R$ 127,5 mil para R$ 214,8 mil.

    O maior gasto no primeiro semestre de 2020 foi com consultoria, que totalizou R$ 93,3 mil. O parlamentar contrata um escritório de advocacia para emitir parecer em projetos, mesmo contando com assessores jurídicos na equipe. Trutis também gastou com R$ 51,1 mil com locação de veículos e R$ 45,5 mil com a manutenção do escritório político.

    Seguindo à risca o conselho antigo da política, de que a melhor arma é o ataque, o deputado do PSL ficou furioso com reportagem de O Jacaré mostrando que ele foi maior gastador em março deste ano. “Esse jacaré é extremamente mal intencionado”, xingou no Facebook.

    “Se não sou o primeiro nem o último em gastos, por que a matéria é sobre mim? Fácil resposta: Porque sou o único que não paga nada de publicidade”, atacou Trutis, repetindo a lamentável trajetória comum da classe política sul-mato-grossense, de não aceitar críticas nem estar acostumado com a transparência dos gastos com o dinheiro do povo.

    Trutis gastou mais que Vander Loubet (PT). Campeão de gastos no primeiro semestre do ano passado, o petista reduziu em 34,5% a utilização da cota parlamentar, de R$ 249,9 mil para R$ 163,5 mil. O maior desembolso para Vander foi com divulgação, R$ 100,6 mil, seguido por locação de veículos (R$ 39,8 mil) e combustível (R$ 11,1 mil).

    Beto Pereira (PSDB) reduziu os gastos em 26,6%, de R$ 216,5 mil para R$ 158,8 mil, segundo o Portal da Transparência do legislativo. O maior desembolso ocorreu com locação de carros (R$ 61,7 mil), seguido por divulgação (R$ 28,7 mil) e manutenção do escritório político (R$ 26,9 mil).

    Fiel ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), Dr. Luiz Ovando (PSL) elevou em 17% o gasto da cota parlamentar neste ano, de R$ 68,2 mil para R$ 79,9 mil, apesar da pandemia da covid-19 limitar as atividades da Câmara à realização de videoconferência.

    O maior gasto do pesselista foi com a manutenção do escritório político, com R$ 35,1 mil. O segundo maior gasto ocorreu com a locação de veículos (R$ 17,7 mil) e combustível, R$ 14,3 mil.

    Devido à pandemia, deputado reduziu gasto da cota em 86% e consumiu em seis meses metade da média gasta em um mês por Dagoberto e Trutis (Foto: Arquivo)

    Fábio Trad reduziu o gasto com cota parlamentar em 86%, de R$ 127,1 mil para R$ 17,7 mil. O maior desembolso do deputado foi com divulgação (R$ 9,9 mil), manutenção do escritório (R$ 6,2 mil) e serviços postais (R$ 877).

    Em seis meses de mandato, Trad não gastou metade do valor utilizado em apenas um mês por Dagoberto e Trutis. O pedetista gastou 1.174% a mais, enquanto o pesselista teve desembolso 1.108%.

    Bia Cavassa e Rose Modesto, ambas do PSDB, também reduziram os gastos em decorrência da pandemia. A ex-primeira-dama de Corumbá utilizou R$ 92,9 mil neste ano, 18,33% inferior aos R$ 113,7 mil desembolsados no mesmo período do ano passado. Já Rose reduziu os gastos em 36,6%, de R$ 122 mil para R$ 77,3 mil.

    O eleitor pode conferir o valor utilizado por cada deputado no Portal da Transparência da Câmara dos Deputados. No total, os oito deputados federais gastaram R$ 1,031 milhão no primeiro semestre marcado pela pandemia.

    Confira os gastos dos oito deputados de MS

    Deputado20202019Variação
    Dagoberto (PDT)226.698210.3247,7%
    Loester Trutis (PSL)214.895127.53368%
    Vander Loubet (PT)163.523249.807-34,5%
    Beto Pereira (PSDB)158.849216.546-26,6%
    Bia Cavassa (PSDB)92.906113.759-18,3%
    Dr. Luiz Ovando (PSL)79.92268.28917%
    Rose Modesto (PSDB)77.305122.090-36,6%
    Fábio Trad (PSD)17.783127.107-86%
    Informações do Portal da Transparência da Câmara dos Deputados

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