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    Juiz nega pela 2ª vez liminar para suspender demissão de policial que critica políticos corruptos

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt04/08/20203 Mins Read
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    Vargas mostra processos abertos pelo Governo do Estado críticas ao governador e políticos envolvidos com corrupção (Foto: Reprodução)

    O juiz Ricardo César Carvalheiro Galbiati, em substituição na 3ª Vara de Fazenda Pública de Campo Grande, negou, pela 2ª vez, a concessão de tutela de urgência para suspender a exoneração do investigador da Polícia Civil, Tiago Henrique Vargas, 32 anos. A demissão do policial, famoso por criticar políticos corruptos e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), tem causado comoção nas redes sociais, principalmente, entre os policiais brasileiros.

    Em despacho publicado nesta segunda-feira (3), Galbiati deixa claro que não pretende rever a decisão. “A tutela de urgência já foi analisada, estando definitivamente indeferida”, ressaltou o magistrado. Ao analisar o pedido de urgência, ele tinha argumentado que indeferiu o pedido porque a defesa deveria ter feito solicitação no processo em que pedia a suspensão de 11 sindicâncias e não em ação a parte.

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    Além de indeferir, Ricardo Galbiati mostra pressa em julgar o feito e ainda faz críticas ao ex-policial por não ser claro no pedido. “O autor, ao especificar provas, indica a testemunhal e a junta de novos documentos, mas sem especificar o fato que pretende provar por esses meios”, afirmou.

    “Ainda que o despacho de p. 1349 tenha sido genérico, não basta que a parte repita o protesto genérico de provas feito na inicial, devendo indicar claramente o fato a provar através de cada um dos meios pretendidos, para possibilitar o saneamento do feito”, pontuou. Em seguida, dá um ultimato a Vargas. “Assim, especifique o autor que fatos pretende provar com as testemunhas e quais com os documentos, no prazo de 05 (cinco) dias”, determinou.

    Tiago foi demitido após sindicância aberta pela Polícia Civil a partir de boletim de ocorrência registrado pelo vereador Dr. Lívio (PSDB). Médico oftalmologista, o tucano integrava a junta psiquiátrica para analisar a sanidade do então investigador, que estava afastado por problemas de depressão.

    Durante o atendimento na Ageprev, Tiago teria tido um “surto”, feito ameaças, xingado a equipe e até quebrado uma mesa, conforme relato do vereador. O Ministério Público Estadual denunciou Tiago por ameaça e coação à 4ª Vara Criminal de Campo Grande. O julgamento está marcado para 21 de maio de 2021, mas o Governo do Estado já o demitiu no dia 17 de julho deste ano.

    Dr. Lívio e Reinaldo: vereador fez boletim de ocorrência após ser “agredido” por Tiago durante perícia médica (Foto: Arquivo)

    Polêmico e sem papas na língua para criticar os acusados de corrupção, Tiago entrou na mira de Reinaldo em 2017, quando foi transferido para Pedro Gomes após cobrar coerência do então deputado federal Elizeu Dionizio (PSB), que se apresentava com representante dos evangélicos.

    Mesmo punido, Vargas manteve a polêmica e gravou vídeos criticando Reinaldo por envolvimento no suposto esquema de recebimento de R$ 67,7 milhões em propinas da JBS. O tucano acabou indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

    O Governo do Estado não adotou a mesma pressa para demitir policiais condenados por corrupção, obstrução de Justiça e envolvimento com o crime organizado. Mesmo com a sentença determinando a perda do cargo, o Governo aposentou o sargento Ricardo Campos Figueiredo, condenado a quase duas décadas de prisão e que atuou como motorista do governador.

    A defesa de Tiago poderá recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

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