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    Campo Grande

    Em meio às dores da pandemia, Campo Grande se orgulha de quem cuida e faz sonhar

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt26/08/20204 Mins Read
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    Eduardo conta historias para preservar o encantamento infantil.

    Aniversariando em meio às dores da pandemia, Campo Grande pode não festejar os 121 anos, mas há de ter orgulho das pessoas, essa matéria viva que se junta ao asfalto e concreto para fazer uma cidade. Em tempos tristonhos, o professor Eduardo se desdobra para que as crianças não deixem de sonhar. Enfermeira, Cacilda agora trabalha em dobro para cuidar dos pacientes. Representantes da educação e da saúde, eles dão rosto ao agradecimento de O Jacaré ao esforço de todos os profissionais.

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    Na arte do encantamento, Eduardo Alcântara, 29 anos, une o celular, objetos simples e imaginação em vídeos com histórias que arrancam sorrisos dos pequenos. Professor na rede municipal, ele seguiu com rotina normal até o mês de março, quando o novo coronavírus chegou a Campo Grande. O dia era dedicado às aulas de manhã e à tarde, para alunos com faixa etária de 4 a 9 anos.

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    Com as aulas presenciais suspensas, ele se preocupou em levar mais do que o conteúdo dos livros. A escolha foi por saber que dificilmente crianças tão pequenas e  habituadas à instantaneidade dos eletrônicos se manteriam atentas aos vídeos sem um estímulo.

    A primeira criação foi  contar a história do Sapo Bocarrão. “Tive que fazer alguma coisa para não perder o vínculo. Era uma história bem simples. Usei personagens de dobraduras, uma colcha de cama. Mas fez o maior sucesso, as famílias amaram”, conta.

    O professor faz vídeos curtos para não sobrecarregar o pacote de dados dos pais. “Tenho cuidado de não fazer vídeo extenso. Minha clientela é humilde, não tem uma super internet e não  posso abusar do pacote de dados”, diz.

    Vieram outras produções, como os Três Porquinhos, mas Eduardo decidiu trazer a riqueza do folclore brasileiro. O vídeo dessa semana será sobre a lenda do Boi Bumbá, que promete encher de cores e personagens a quarentena das crianças.

    A reação dos alunos emociona o professor. “Recebo áudios deles no WhatsApp, agradecimentos. Mas eu me sinto grato por poder fazer esse tipo de trabalho. Tem tantas pessoas que perderam emprego, estão passando por dificuldades. Agradeço por poder trabalhar seguro em casa e faço com a maior alegria”, diz Eduardo na entrevista por telefone, com um sorriso estampado na voz.

    Os vídeos podem ser acessados no Youtube (link abaixo) e também nos Instagram (@edubrincante)

    http://www.youtube.com/edubrincante

    http://www.youtube.com/edubrincante

    Cacilda é enfermeira e lembra que todo mundo pode ser “linha de frente” na luta contra o novo coronavírus.

    Enfermeira no HU (Hospital Universitário) de Campo Grande, Cacilda Rocha Hildebrand Budke, 37 anos, encara dupla jornada desde junho. Atuando na UTI adulto, a rotina mudou em tudo. O trabalho agora lhe exige espessa camadas de equipamentos de proteção individual e ficar distante de quem ama.

    Nesta semana, ganhou de presente de aniversário um rápido encontro com os pais, mas sem abraços ou beijos. E só se permitiu o presente por ter feito teste da covid-19 recentemente e o resultado foi negativo.

    O HU não é referência para a doença, mas a covid chega com pacientes diagnosticados durante a internação por outro motivo ou quando é preciso leito para quem necessita ser entubado e vai ali, entre aparelhos, travar a batalha pela cura.

    “A gente sabia que a doença iria chegar, mas não imaginava que chegaria a esse nível. A equipe toda fica bastante fragilizada. Insegura pelo risco de se infectar ”, diz Cacilda. A campo-grandense conta que escolheu a profissão de última hora, durante pesquisa para a escolha de qual graduação cursar. “E tive a sorte e o prazer de me identificar. Não me imagino fazendo outra coisa. E estamos sempre buscando a valorização e o respeito que os profissionais merecem”.

    Na chamada linha de frente, ela lembra que a responsabilidade não é apenas dos profissionais de Saúde, cabendo a cada cidadão ajudar para conter a doença. “Faz parte da nossa escolha profissional e nossa missão é dar o melhor. Mas todos nessa pandemia precisam dar o melhor de si, se reinventar e fazer diferente”.

    Ou seja, somos todos linha de frente e podemos ser úteis. Seja usando a máscara corretamente, sempre recobrindo nariz e boca; seja no isolamento domiciliar ou no cuidado de não levar a doença adiante. Uma cidade que se faz de pessoas, precisa da união de todos.

    pandemia do coronavírus

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