O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Catorze anos após usar parentes para desviar R$ 1 mi, empresários são condenados a 3 e 5 anos
    MS

    Catorze anos após usar parentes para desviar R$ 1 mi, empresários são condenados a 3 e 5 anos

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt16/10/20203 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Sentença condenado empresários por peculato foi publicada nesta sexta (Foto: Arquivo)

    Catorze anos após usar familiares para criar oito empresas para desviar R$ 1,198 milhão dos cofres estaduais, dois empresários foram condenados até cinco anos de prisão no regime semiaberto. A sentença do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal, foi publicada nesta sexta-feira (16), dez anos após a denúncia ser protocolada pelo Ministério Público Estadual.

    [adrotate group=”3″]

    Alberto Crestani e José Lessoni Dias foram condenados por peculato por terem usado irmãos, sobrinhos, a mãe, amigos e até a ex-mulher para criar oito empresas para desviar R$ 1.198.050,65 entre 2004 e 2006 da EGRHP (Empresa Estadual de Gestão de Recursos Humanos e Patrimônio). O valor desviado atualizado pela inflação seria de R$ 3 milhões.

    Veja mais:

    Empresários usaram parentes, mãe e ex-mulher para criar empresas e desviar verba estadual

    Juiz bloqueia bens e contas de grupo acusado de desviar R$ 1,1 milhão

    Crestani foi condenado a cinco anos, três meses e 10 dias, enquanto Dias foi punido com três anos, dez meses e 24 dias. Eles poderão recorrer em liberdade e o cumprimento da pena só começará após a sentença transitar em julgado. O juiz não os condenou a devolver o valor desviado, porque não houve pedido neste sentido. O MPE cobra a devolução em ação por improbidade, que tramita na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.

    O magistrado absolveu os parentes usados na criação das empresas – Isaura Crestani, Éder Lessoni Pedroso e Ismarina Freire de Menezes – e os servidores Andréia de Cássia Pinto Fialho e Luiz Antônio Figueira. O processo está suspenso em relação a outros dois réus, Hildo Crestani e Lenir Bergamaschi Lopes.

    O Governo do Estado só descobriu os desvios após ser alertado pela Receita Federal do Brasil de que não estava recolhendo os impostos. Ao promover a devassa, a Empresa de Gestão descobriu que havia destinado o dinheiro para as empresas de Crestani, que não haviam prestado o serviço ao órgão nem tinham direito a nenhum crédito. A sindicância descobriu a apropriação criminosa dos recursos públicos (peculato) e encaminhou o caso ao Ministério Público Estadual.

    A mãe de Alberto, Dosalina Grotto Crestani (que já faleceu), tornou-se sócia da Dosolina Grotto Crestani ME, que teria recebido R$ 572,2 mil. Ela também foi sócia com o sobrinho, José da Bestcomp Construção Civil Elétrica e Eletrônica, que teve o repasse de R$ 25,1 mil.

    A ex-mulher de Alberto, Regiane Vieira Pereira, era dona no papel da Grotto Comercial, que ficou com R$ 57 mil. Hildo Crestani, irmão, foi sócio com a irmã, Isauara Crestani, da SMA Comercial e Representações, que teve repasse de R$ 770,4 mil.

    Alberto e o sobrinho de José, Eder Lessoni Pedroso, foram sócios de uma empresa que foi proibida de prestar serviço ao poder público em 2012.

    Os sócios das empresas alegaram que apenas emprestaram o nome para a constituição das empresas, não receberam nada e não sabiam dos desvios dos cofres públicos. Teve caso em que o contato entre os acusados ocorreu na igreja.

    Lessoni e Crestani alegaram que não houve a comprovação do desvio nem da prática do crime de peculato. Eles poderão recorrer contra a sentença ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

    alberto crestani corrupção empresa de gestão de recursos humanos de ms improbidade administrativa josé lissoni dias juiz roberto ferreira filho sentença

    POSTS RELACIONADOS

    Só com R$ 410 na conta, Claudinho tinha carro de luxo e pagava aluguel de R$ 10 mil, diz MPE

    MS 12/06/20254 Mins Read

    Desembargador nega HC e Claudinho Serra vai continuar preso por desvios em Sidrolândia

    MS 11/06/20252 Mins Read

    MPE investiga contratação de advogada investigada pela PF pela Câmara da Capital

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Após habeas corpus negados pelo TJ e STJ, juiz mantém prisão de ex-coordenador da APAE

    MS 10/06/20252 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Entenda os próximos passos da ação penal da trama golpista

    BR 12/06/20253 Mins Read

    Só com R$ 410 na conta, Claudinho tinha carro de luxo e pagava aluguel de R$ 10 mil, diz MPE

    MS 12/06/20254 Mins Read

    O que move Campo Grande? Gente que cuida, planeja e realiza, todos os dias

    MS 12/06/20252 Mins Read

    Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio acumulado em R$ 90 milhões

    BR 12/06/20251 Min Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.