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    Campo Grande

    Candidatos a prefeito da Capital investem quase R$ 1 milhão do próprio bolso na campanha

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt23/11/20205 Mins Read
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    Marcelo Migioli investiu R$ 412 mil do próprio bolso na campanha para obter 7,8 mil votos (Foto: Divulgação)

    Os candidatos a prefeito de Campo Grande investiram quase R$ 1 milhão do próprio bolso na campanha deste ano. Conforme a prestação de contas feita à Justiça Eleitoral, dos R$ 8,6 milhões arrecadados, R$ 943,7 mil foram bancados pelos próprios candidatos. O maior investimento foi feito pelo ex-secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli (SD), que declarou R$ 412 mil.

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    O segundo maior valor tirado do próprio bolso foi desembolsado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), que aplicou R$ 250 mil. O terceiro foi o ex-presidente da Santa Casa de Campo Grande e promotor de Justiça aposentado, Esacheu Nascimento (Progressistas), com R$ 150 mil.

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    Conforme a Justiça Eleitoral, dos R$ 1,527 milhão arrecadados na campanha de prefeito, 27% (R$ 412 mil) eram provenientes do próprio candidato. No entanto, o investimento teve baixo retorno, já que Miglioli teve apenas 7.899 votos.

    Já Marquinhos teve mais sorte ao apostar R$ 250 mil na própria campanha. Reeleito com 218.418 votos, o prefeito informou receita de R$ 1,298 milhão. O segundo maior investimento, de R$ 80 mil, foi feito pelo empresário e pecuarista, ex-presidente da Acrisul, Chico Maia.

    Reeleito no 1º turno com 218.418 votos, Marquinhos tirou R$ 250 mil do próprio bolso (Foto: Divulgação)

    Esacheu tirou R$ 150 mil do próprio bolso, o que representou 48,9% da arrecadação total da campanha, R$ 306,5 mil. O candidato teve apenas R$ 110,5 mil do Partido Progressistas, praticamente o mesmo valor destinado para o vereador Alan Guedes (PP), de Dourados, que recebeu R$ 105,8 mil e saiu vencedor das urnas contrariando todas as pesquisas de opinião pública.

    A executiva do Progressistas acabou tendo razão em não botar fé na candidatura do ex-presidente da Santa Casa, já que ele obteve 10.170 votos. Apesar do desempenho pífio nas urnas, ele ficou na frente de candidatos com investimento até cinco vezes maior, como foi o caso de Dagoberto Nogueira (PDT), com 6.507 votos e receita de R$ 1,739 milhão. Na reta final, o progressista se viu obrigado a fazer feijoada para arrecadar fundos.

    Sete candidatos colocaram a mão no bolso para fazer campanha

    Candidatovalor
    Marcelo Miglioli (SD)412.034
    Marquinhos Trad (PSD)250.000
    Esacheu Nascimento (PP)150.000
    João Henrique (PL)74.174
    Pedro Kemp (PT)30.000
    Márcio Fernandes (MDB)17.050
    Paulo Matos (PSC)10.500
    Total943.758
    Fonte: TSE

    Sem receber nenhuma ajuda do Partido Liberal, o deputado estadual João Henrique Catan bancou sozinho a própria campanha. Ele informou à Justiça Eleitoral receita de R$ 74.174,93, valor integralmente do próprio bolso.  Mesmo sem apoio financeiro do partido, o liberal obteve 10.123 votos.

    Em segundo lugar na disputa, graças à anulação os 48 mil votos do Promotor Harfouche (Avante), o deputado estadual Pedro Kemp (PT) declarou ter tirado R$ 30 mil do próprio bolso. No total, ele arrecadou R$ 642 mil e obteve 34,5 mil votos.

    Bancado integralmente pelo MDB, que garantiu 97,58% dos R$ 1,284 milhão arrecadados, Márcio Fernandes também enfiou a mão no bolso para investir na própria campanha. No entanto, o emedebista usou apenas R$ 17.050. A candidata a vice-prefeita, Juliana Zorzo (MDB), doou R$ 14,1 mil. A chapa obteve apenas 12.522 votos, mesmo investindo quatro vezes o valor de Esacheu.

    O pecuarista Paulo Matos (PSC) não apostou muito na própria campanha ao declarar ter tirado apenas R$ 10, 5 mil do próprio bolso. No total, ele arrecadou R$ 350,9 mil, sendo R$ 300,4 mil do próprio partido. O candidato conquistou apenas 1.804 votos.

    Apesar de ser milionário e ter salário de R$ 50 mil por mês do Ministério Público Estadual, Harfouche não investiu nenhum tostão na própria campanha. O candidato declarou receita de R$ 92,9 mil, sendo que a esposa, Cláudia Harfouche, doou R$ 3 mil. Ele teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral e os votos acabaram sendo anulado pelo Tribunal Regional Eleitoral, que elevou o percentual de Marquinhos para 59% dos votos válidos.

    O vereador Vinicius Siqueira (PSL) não informou ter tirado dinheiro do próprio bolso. Dos R$ 764,5 mil arrecadados, o PSL deu R$ 750 mil. No entanto, o candidato teve doação de R$ 4,5 mil do candidato a vice-prefeito, o advogado Rhiad Abulahad (PSL).

    O candidato Marcelo Bluma (PV) contou com doação apenas do próprio partido, R$ 281,1 mil. O mesmo ocorreu com a delegada Sidnéia Tobias (Pode), com 92,8 mil, e Thiago Assad (PCO), com R$ 1 mil.

    Cris Duarte (PSOL) ainda não informou se teve receita na campanha, enquanto Guto Scarpanti (Novo) declarou R$ 90,2 mil, sendo R$ 15,5 mil do partido e R$ 12 mil da vaquinha social.

    O curioso é que o salário de prefeito é de R$ 21.263,61 por mês. Caso fosse vitorioso, Miglioli levaria 20 meses para recuperar o investimento. Marquinhos investiu valor equivalente a 11 meses de salário, enquanto Esacheu levaria sete meses para recuperar os R$ 150 mil.

    No entanto, o investimento não é apenas financeiro. Ao garantir a reeleição no primeiro turno, Marquinhos Trad ganha musculatura política para se transformar em uma das principais lideranças do Estado, tendo papel decisivo nas próximas eleições, inclusive como candidato a governador ou como cabo eleitoral do candidato a sucessor de Reinaldo Azambuja (PSDB) em 2022.

    Esacheu tirou R$ 150 mil do próprio bolso e teve quase o mesmo valor que o partido destinou ao candidato de Dourados (Foto: Divulgação)

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