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    HR pede doação até de água apesar do repasse de R$ 264 mi pela União; Governo nega falta

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/12/20204 Mins Read
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    HRMS chegou a fazer campanha de doação após falar produtos em plena pandemia (Foto: Arquivo)

    Apesar do repasse de R$ 264 milhões pelo Governo federa para o combate à covid-19 em Mato Grosso do Sul, o Hospital Regional Rosa Pedrossian, referência no tratamento da doença, sofre com a falta de produtos e faz campanha para doação até de água. Após a campanha causar polêmica, o Governo do Estado informou que houve reposição de produtos e não havia necessidade de recorrer ao pedido de ajuda da população.

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    Com todos os leitos ocupados e pacientes aguardando vagas em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na área vermelha, o HR não vem recebendo a atenção devida da gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB). Desde o dia 10 deste mês, 15 tipos de antibióticos estavam em falta nas farmácias da unidade.

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    A dramática precariedade da instituição surpreendeu até o Conselho Local, formado por representantes do HR e de funcionários. Em reunião, a diretora-presidente, Rosana Leite, garantiu que não havia problemas nem falta de medicamentos nem insumos. Na semana seguinte, no dia 15 deste mês, o HR lançou a campanha de doação de lonas, napa e até água.

    Ao tomar conhecimento da dramática situação pelas redes sociais e pela imprensa, a presidente do Conselho Local, Neide Eliane Gordo de Oliveira, protocolou ofício cobrando explicações. “É falta de respeito, porque só tomamos conhecimento dos problemas pela imprensa. Estamos aqui para somar e não para dividir”, lamentou Eliane.

    “É um absurdo pedir até água”, criticou Ricardo Bueno, presidente do Sintss (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), que representa os funcionários do HR. A falta de quase tudo se repete no hospital, que é referência no combate à covid-19, porque o Governo não realiza licitação desde março deste ano, conforme o sindicalista.

    A Secretaria Estadual de Saúde informou, na sexta-feira (18), que houve a normalização dos estoques no hospital e a campanha de doação de lona, napa e água estava suspensa. “Não há campanha de doação em andamento no Hospital Regional. Houve um atraso pontual pelo fornecedor na entrega de produtos licitados. Por isso na quarta-feira, o HRMS lançou uma campanha sem autorização da SES ou do Governo do Estado pedindo doação de alguns produtos. A campanha já foi encerrada no mesmo dia”, informou.

    “Os produtos foram entregues na quarta-feira e estão com o estoque regular”, garantiu. No entanto, funcionários do hospital informaram que, na sexta-feira (18), a Águas Guariroba doou estoque de água para ajudar os profissionais de saúde, considerados os heróis da pandemia, e os pacientes contaminados pelo coronavírus.

    Além disso, o hospital estava aguardando a entrega de lonas por um grupo de senhoras, que teriam se sensibilizado com a campanha clamando por produtos nas redes sociais. Oficialmente, o HR também não tinha anunciado o fim da campanha, apesar da postagem ter sido apagada nas redes sociais e no site do hospital.

    A falta de produtos básicos aos doentes da covid-19 no HR não é por falta de dinheiro. Na sexta-feira, o Midiamax informou que o total repassado pelo Ministério da Saúde para combater a covid-19 no Estado supera R$ 264 milhões neste ano. A dúvida é onde foi parar o dinheiro?

    A Secretaria Estadual de Saúde gastou mais de R$ 2 milhões para a construção do hospital de campanha no pátio do HR. No entanto, enquanto os demais Estados se prepararam para receber os doentes contaminados pelo novo vírus, com construção de leitos de UTI, Mato Grosso do Sul achou que o tratamento era semelhante a dengue e o leitos de campanha não receberam nenhum paciente.

    O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, anunciou a desativação gradua do hospital de campanha ainda antes da pandemia atingir o pico na primeira fase. O Governo rebate a tese de que a unidade de campanha não recebeu nenhum doente de campanha. O argumento é de que pessoas com outras enfermidades foram atendidas na unidade para desafogar o HR. No entanto, mesmo o considerando “útil”, o Estado pagou uma fortuna e devolveu os contêineres.

    Sobre as realizações feitas no combate à pandemia, a secretaria informou, em nota: “A Secretaria de Estado de Saúde também realizou neste ano a contratação de 565 profissionais de saúde para o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul passou de 29 leitos de UTI em março deste ano para 118 leitos de UTI… O Hospital Regional tratou 5.876 pacientes durante a pandemia de covid-19”, destacou.

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