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    Juiz marca julgamento da Coffee Break e põe André, Carlão e mais 19 no banco dos réus

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/02/20215 Mins Read
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    André e Olarte serão interrogados em ação por improbidade pela cassação de Bernal (Foto: Arquivo)

    Suspenso em março do ano passado por causa da pandemia da covid-19, o histórico julgamento da Operação Coffee Break foi remarcado para ocorrer a partir do dia 18 de maio deste ano. Acusados de tramar a cassação do prefeito Alcides Bernal (Progressistas) em troca de interesses particulares, 21 vão sentar no banco dos réus, entre os quais o ex-governador André Puccinelli (MDB), o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), e o secretário estadual especial Flávio César (PSDB).

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    Conforme despacho do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, publicado nesta segunda-feira (1º), Puccinelli e o empresário Carlos Eduardo Naegele, dono do Midiamax, abrem os interrogatórios a partir das 9h do dia 18 de maio deste ano.

    Veja mais:

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    Juiz nega pedido do MPE e mantém interrogatório de 21 réus na Coffee Break

    À tarde, 14h, serão ouvidos o ex-presidente da Câmara, Mário César (MDB), e o secretário-adjunto estadual de Governo, Flávio César. Os autores do pedido de impeachment, Raimundo Nonato, e o advogado Luiz Pedro Guimarães, serão ouvidos no dia seguinte.

    Carlão será interrogado às 9h do dia 20 de maio. No mesmo dia, no período vespertino, o magistrado interrogará os poderosíssimos empresários João Amorim, dono da Proteco e acusado de ser sócio oculto da Solurb, e João Roberto Baird, o Bill Gates Pantaneiro.

    O interrogatório dos réus será encerrado no dia 24 de maio, quando o juiz agendou o vereador Jamal Mohamad Salem (MDB), e o senador Nelsinho Trad (PSD). Como é réu, mas tem direito a foro especial, o ex-prefeito da Capital tem a prerrogativa de ser ouvido em qualquer um dos dias marcados para os interrogatórios.

    O depoimento das testemunhas de acusação ocorrerá de 25 de maio a 1º de junho, enquanto a defesa será ouvida até o dia 21. Duas testemunhas têm prerrogativa de foro especial e poderão agendar os depoimentos até o dia 22 de junho deste ano, a deputada federal Rose Modesto (PSDB) e o deputado estadual Antônio Vaz (Republicanos). Caso não agendem, eles serão intimados a depor na tarde do dia 22.

    Empresários, políticos e vereadores são acusados de articular a cassação de Bernal para atender interesses próprios e escusos e não do povo de Campo Grande. De acordo com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), apeado do poder com a vitória do progressista, eles articularam, inclusive com o pagamento de propina de vereadores, o golpe para tirá-lo do cargo de prefeito e reassumir a prefeitura por meio do empresário Gilmar Olarte (sem partido).

    Cronograma de interrogatórios do julgamento histórico

    DiaRéus
    18/5 – 9hAndré Puccinelli (MDB)
    Carlos Eduardo Naegele, Midiamax
    18/5 – 14hMário César (MDB)
    Flávio César (PSDB)
    19/5 – 9hRaimundo Nonato
    Luiz Pedro Guimarães (advogado)
    19/5 – 14hAndré Luiz Scaff (ex-secretário municipal)
    Gilmar Nery da Cruz (Republicanos)
    Airton Saraiva (DEM)
    20/5 – 9hCarlão (PSB) – presidente da Câmara
    Waldecy Batista, o Chocolate – ex-vereador
    20/5 – 14hJoão Amorim (Proteco)
    João Roberto Baird, o Bill Gates Pantaneiro
    21/5 – 9hEduardo Romero (Rede) – ex-vereador
    Gilmar Olarte (sem partido)
    21/5 – 14hOtávio Trad (PTB) – vereador
    João Rocha (PSDB) – vereador
    24/5 – 9h Edil Albuquerque (PTB) – ex-vereador
    Paulo Siufi (MDB) – ex-vereador
    24/5 – 14hJamal Salem (MDB) – vereador
    Nelsinho Trad (PSD) – senador *
    (*)poderá agendar qualquer dia acima

    Condenado a 12 anos de prisão, sendo oito por corrupção passiva pelo Tribunal de Justiça e quatro por ocultação de uma fortuna na construção de mansão em residencial de luxo, Olarte será interrogado no dia 21.

    Para a embasar a denúncia, o Gaeco usou interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Lama Asfáltica. Em uma, Olarte chama João Amorim de “chefe”. Quebra de sigilo bancário mostrou movimentação atípica e sem origem de diversos réus.

    Amorim foi flagrado intercedendo junto a Mário César, então presidente da Câmara, para obrigar Bernal a pagar pela coleta do lixo à Solurb. Para  PF, o empresário é o real sócio da concessionária do lixo, em nome do genro, Luciano Potrich Dolzan.

    As gravações também revelaram que o grupo usava o termo “cafezinho” para se referir a propina, que supostamente era paga por Elza Cristina Araújo dos Santos, sócia de Amorim.

    Bernal foi cassado na madrugada do dia 13 de março de 2014. O julgamento demorou porque os réus conseguiram anular o recebimento da denúncia no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça reverteu e determinou o prosseguimento do feito.

    Inicialmente, a audiência de julgamento e instrução começaria no dia 16 de março do ano passado. No entanto, devido à pandemia da covid-19, todas as atividades foram suspensas por duas semanas, e o juiz suspendeu os interrogatórios nesta ação por improbidade administrativa.

    Os réus podem ser condenados a pagar indenização por danos morais aos cofres públicos, perder os cargos e ficar inelegíveis por até oito anos.

    Uma outra ação tramita em segredo de Justiça sob o comando do juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande.

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