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    Por 18 a 2, Assembleia livra Jamilson Name de tornozeleira e recolhimento noturno

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt03/02/20214 Mins Read
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    Deputados livram colega acusado de chefiar organização criminosa de duas medidas cautelares (Foto: Reprodução)

    A Assembleia Legislativa decidiu, pelo placar de 18 votos a 2, livrar o deputado estadual Jamilson Name (sem partido) de duas medidas cautelares determinada pela Justiça: recolhimento noturno e monitoramento eletrônico. Acusado de chefiar organização criminosa armada ao lado do pai, Jamil Name, e do irmão, Jamil Name Filho, ele também virou réu por usar a Pantanal Cap para lavar dinheiro do jogo do bicho.

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    A decisão do parlamento, tomada na manhã desta quarta-feira (3), deverá criar impasse entre os poderes Judiciário e Legislativo. Inicialmente, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, havia determinado a consulta da Assembleia sobre as duas medidas cautelares.

    Veja mais:

    Operação Omertà: Juiz manda colocar tornozeleira eletrônica no deputado Jamilson Name

    Gaeco pede colocação imediata de tornozeleira eletrônica no deputado Jamilson Name

    Juiz proíbe Jamilson de ter contato com 100 e dá 24h para legislativo livrá-lo de tornozeleira

    Deputado e mais 12 viram réus por organização criminosa armada e lavagem de dinheiro

    No entanto, na sexta-feira (29), ele decidiu determinar a colocação de tornozeleira eletrônica no deputado imediatamente e independente de decisão da Assembleia. O magistrado acatou pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que citou o caso da deputada federal Flordeliz, acusada de matar o marido e que passou a usar o adereço sem aval da Câmara dos Deputados.

    O problema é que o ofício do juiz, com a nova determinação – para consultar a Assembleia Legislativa apenas sobre o recolhimento noturno – não chegou a tempo. O presidente da Assembleia, Paulo Corrêa (PSDB), consultou o plenário em relação ao primeiro ofício.

    Por 18 votos a 2, com duas abstenções, o legislativo concluiu que a tornozeleira eletrônica e o recolhimento noturno atrapalham o mandato de parlamentar e devem ser suspensos. Apenas os deputados estaduais Capitão Contar (PSL) e João Henrique (PL) votaram pela imposição das medidas cautelares a Jamilson.

    Para Contar, as medidas restringem a atividade parlamentar, mas não impediriam Jamilson de exercer as principais atividades, como participar das sessões e apresentar projetos. “Não há prejuízo para a soberania popular”, destacou. João Henrique afirmou que teve dúvidas e cogitou todas as hipóteses, inclusive se abster. O liberal destacou que se deparou com o dilema de Sofia.

    O líder do PT, Pedro Kemp, destacou que votaria pela manutenção da tornozeleira eletrônica, já que não comprometeria o trabalho de Jamilson como deputado estadual. No entanto, como o pedido incluía os dois, ele votou pela suspensão das medidas cautelares, porque o recolhimento noturno compromete o bom desempenho da atividade parlamentar.

    Votaram contra monitoramento eletrônico do deputado

    Antônio Vaz (Republicanos)
    Barbosinha (DEM)
    Cabo Almi (PT)
    Eduardo Rocha (MDB)
    Evander Vendramini (PP)
    Felipe Orro (PSDB)
    Gerson Claro (PP)
    Herculano Borges (SD)
    Lídio Lopes (Patri)
    Londres Machado (PSD)
    Lucas de Lima (SD)
    Mara Caseiro (PSDB)
    Márcio Fernandes (MDB)
    Neno Razuk (PTB)
    Pedro Kemp (PT)
    Marçal Filho (PSDB)
    Professor Rinaldo (PSDB)
    Zé Teixeira (DEM)

    Votaram a favor das medidas cautelares

    Capitão Contar (PSL)
    João Henrique (PL)

    Deputados se abstiveram de votar

    Coronel David (sem partido)
    Renato Câmara (MDB)

    Preso na Operação Antivírus, em agosto de 2017, quando houve a revelação de suposto esquema de desvio milionário no Detran, o deputado estadual Gerson Claro (PP) votou contra uso de tornozeleira e recolhimento noturno. Ele explicou que o mandato parlamentar vem de “coisa mais sagrada, que é o voto”. “O exercício não é da pessoa, mas dos cidadãos que delegaram o mandato”, justificou-se.

    A mesma opinião teve a líder do Governo, Mara Caseira (PSDB). A tucana já foi condenada no escândalo das ambulâncias, conhecido como “sanguessuga”.

    O primeiro secretário da Assembleia, Zé Teixeira (DEM), que chegou a ser preso na Operação Vostok, também votou para livrar Jamilson dos constrangimentos. Ele classificou o magistrado como “sábio” por consultar o legislativo sobre a imposição das medidas cautelares.

    Dois deputados se abstiveram de votar na sessão de hoje: Coronel David (sem partido) e Renato Câmara (MDB).

    Confira a sessão e o voto de cada deputado

    Com o resultado, Paulo Corrêa comunicará o juiz sobre a decisão de que as medidas comprometem o exercício do mandato do deputado Jamilson Name. Agora, a sociedade se volta para acompanhar qual será a decisão do juiz: mantém a tornozeleira?

    Jamilson foi alvo da Operação Arca de Noé, denominação da 6ª fase da Omertà, no dia 2 de dezembro do ano passado. Ele é acusado de manter a parte financeira da organização chefiada pelo pai e irmão. Jamil Name e Jamil Name Filho estão presos desde 27 de setembro de 2019 acusados de comandar grupo de extermínio na Capital.

    Deputado obteve o apoio da maioria dos integrantes da Assembleia (Foto; Arquivo)

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