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    Mandetta articulou com adversários de Bolsonaro carta em defesa da democracia

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/04/20215 Mins Read
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    Moro e Luiza Trajano teriam se recusado a assinar documento endossado por Ciro, Leite, Amoêdo, Doria, Mandetta e Huck (Foto: Reprodução)

    O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), articulou a carta, assinada por ele e mais cinco adversários de Jair Bolsonaro (sem partido), em defesa da democracia. O documento foi publicado no mesmo dia em que os aliados do presidente da República comemoraram os 57 anos do golpe militar, que deu início a 21 anos de ditadura no Brasil.

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    O “Manifesto pela consciência democrática” reuniu os cotados para ser a 3ª via na disputa presidencial de 2022, o candidato nem Bolsonaro nem Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-presidente petista não foi nem convidado para assinar o documento. Dois convidados, a empresário Luiza Trajano, da Magazine Luíza, e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, recusaram endossar o documento.

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    A carta com críticas ao atual momento de turbulência da política brasileira, marcado pela inédita renúncia dos comandantes das Forças Armadas e demissão do general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa, pede a manutenção da democracia.

    Além de Mandetta, o manifesto é assinado pelos governadores tucanos Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e João Doria, de São Paulo, pelo apresentador da TV Globo, Luciano Huck (sem partido), e pelos candidatos a presidente da República em 2018, Ciro Gomes (PDT) e João Amoêdo (Novo).

    “A conquista do Brasil sonhado por cada um de nós não pode prescindir da Democracia. Ela é nosso legado, nosso chão, nosso farol. Cabe a cada um de nós defendê-la e lutar por seus princípios e valores”, defenderam os signatários. “Não há Democracia sem Constituição. Não há liberdade sem justiça. Não há igualdade sem respeito. Não há prosperidade sem solidariedade”, pontuaram.

    “Liberdade de expressão, respeito aos direitos individuais, justiça para todos, direito ao voto e ao protesto. Tudo isso só acontece em regimes democráticos. Fora da Democracia o que existe é o excesso, o abuso, a transgressão, a intimidação, a ameaça e a submissão arbitrária do indivíduo ao Estado”, alertaram.

    “Homens e mulheres desse país que apreciam a LIBERDADE (sic), sejam civis ou militares, independentemente de filiação partidária, cor, religião, gênero e origem, devem estar unidos pela defesa da CONSCIÊNCIA DEMOCRÁTICA (sic). Vamos defender o Brasil”, propuseram.

    Apesar de não citarem nomes, os seis presidenciáveis vivem repetindo duras críticas a Bolsonaro. O manifesto faz contraponto à nota divulgada pelo novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, no qual exalta o “movimento de 1964” e defende as celebrações.

    “Eventos ocorridos há 57 anos, assim como todo acontecimento histórico, só podem ser compreendidos a partir do contexto da época”, diz a nota assinada por Netto. “Os brasileiros perceberam a emergência e se movimentaram nas ruas, com amplo apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas, do segmento empresarial, de diversos setores da sociedade organizada e das Forças Armadas, interrompendo a escalada conflitiva, resultando no chamado movimento de 31 de março de 1964”, continuou o ministro.

    “As Forças Armadas acabaram assumindo a responsabilidade de pacificar o País, enfrentando os desgastes para reorganizá-lo e garantir as liberdades democráticas que hoje desfrutamos”, concluiu no documento divulgado ontem.

    A carta em defesa da democracia reuniu os presidenciáveis de centro-direita, que sonham em sair como candidato da 3ª via. Mandetta sonha em disputar a presidência da República contra Bolsonaro em 2022 pelo DEM.

    Confira a carta na íntegra:

    “Manifesto pela consciência democrática

    Muitos brasileiros foram às ruas e lutaram pela reconquista da Democracia na década de 1980. O movimento “Diretas Já”, uniu diferentes forças políticas no mesmo palanque, possibilitou a eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, a volta das eleições diretas para o Executivo e o Legislativo e promulgação da Constituição Cidadã de 1988. Três décadas depois, a Democracia brasileira é ameaçada.

    A conquista do Brasil sonhado por cada um de nós não pode prescindir da Democracia. Ela é nosso legado, nosso chão, nosso farol. Cabe a cada um de nós defendê-la e lutar por seus princípios e valores.

    Não há Democracia sem Constituição. Não há liberdade sem justiça. Não há igualdade sem respeito. Não há prosperidade sem solidariedade.

    A Democracia é o melhor dos sistemas políticos que a humanidade foi capaz de criar. Liberdade de expressão, respeito aos direitos individuais, justiça para todos, direito ao voto e ao protesto. Tudo isso só acontece em regimes democráticos. Fora da Democracia o que existe é o excesso, o abuso, a transgressão, a intimidação, a ameaça e a submissão arbitrária do indivíduo ao Estado.

    Exemplos não faltam para nos mostrar que o autoritarismo pode emergir das sombras, sempre que as sociedades se descuidam e silenciam na defesa dos valores democráticos.

    Homens e mulheres desse país que apreciam a LIBERDADE (sic), sejam civis ou militares, independentemente de filiação partidária, cor, religião, gênero e origem, devem estar unidos pela defesa da CONSCIÊNCIA DEMOCRÁTICA (sic). Vamos defender o Brasil.

    Ciro Gomes, Eduardo Leite, João Amoedo, João Doria, Luciano Huck, Luiz Henrique Mandetta.“

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