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    Campo Grande

    Jamal Salem culpa “serviço secreto” do MP e atribui depósitos suspeitos a “erros”

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/06/20215 Mins Read
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    Réu na Coffee Break e por enriquecimento ilícito, Jamal Salem está no quinto mandato de vereador. (Foto: Izaias Medeiros)

    O vereador Jamal Salem (MDB) não poupou críticas ao Ministério Público durante audiência da Coffee Break, que denunciou à Justiça conluio entre parlamentares e empresários para cassação do prefeito Alcides Bernal (Progressistas) em 2014. Além desta ação, Jamal também é réu por enriquecimento ilícito.  

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    No depoimento, ele atacou o que classifica como “serviço secreto” do MP e atribuiu a erros depósitos que o relacionaram aos empresários João Baird, o Bill Gates Pantaneiro, e João Amorim.  Na esteira de erros, sobrou até para o contador de Jamal, que teria errado na declaração do Imposto de Renda.

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    “Queria que o Ministério Público analisasse os fatos, deixasse de ‘achismos’. As provas falam mais alto. Se eu errei, quero pagar. Se não errei, gostaria que o Ministério Público encerasse”, afirma o vereador, que foi secretário de Saúde na gestão de Gilmar Olarte.

    Questionado sobre a diferença entre valores movimentados e declarados nos anos de 2013 e 2014, Jamal disse que tinha múltiplas fontes de renda na ocasião: vereador, médico, dono de clínica e pecuarista.  No ano de 2013, declarou R$ 393.258, mas movimentou quase R$ 4,7 milhões. Em 2014, foram declarados R$ 670.328, porém, a movimentação financeira foi de R$ 3,2 milhões.

    “Fui conhecer o João Baird em 25 de agosto de 2015, no Gaeco. O Ministério Público me acusa de receber dois cheques em setembro de 2013 e outubro de 2014, de cinco mil e pouco. Na realidade, nunca recebi nada. São dois cheques de funcionário dele, do Odair. Esse Odair depositou os dois cheques na conta dele”, diz Jamal.

    De acordo com o vereador, ele e o funcionário de Baird são clientes da mesma agência bancária e as contas tem numeração quase idêntica, diferenciadas por apenas um número. “Jamais os dois cheques entraram na minha conta. O que aconteceu, realmente, foi erro do serviço secreto do Ministério Público. Fizeram confusão”, afirma.

    Sobre a ligação com o outro João, o Amorim, que é o dono da Proteco Construções, Jamal afirmou que o conhece há muitos anos e que o empresário já foi seu paciente. O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, exibiu áudio em que a secretária de João Amorim avisa ao patrão de que o vereador estava em seu escritório. Jamal não se recordou o motivo e disse que ia muito ao prédio onde Amorim tinha escritório por ser local de trabalho de outro amigo. “Não recebi nenhum tostão de compra de voto”, declarou.

    O vereador relata que a promotoria aponta movimentação de R$ 500 mil de Amorim e que parte dela, R$ 100 mil, foi creditada na conta do parlamentar. “Eu depositei R$ 100 mil no Santander. O valor é proveniente de dois cheques de R$ 50 mil, dois cheques de minha titularidade, do Bradesco e do Banco do Brasil. Agora, se me perguntar a origem, eu digo”, diz Jamal.

    O ex-secretário  afirmou que tinha R$ 358 mil no Bradesco, resultado de empréstimo rural de R$ 300 mil e R$ 58 mil pago por frigorífico. Então, sacou R$ 50 mil e fez depósito na conta do Santander. Os outros R$ 50 mil eram de empréstimo rural e estavam no Banco do Brasil. “Saquei e depositei na minha conta. Tem origem. Não foi o João Amorim. Ele nunca me deu dinheiro. Não fiz TED ou Doc porque o limite era de R$ 20 mil”, diz o vereador.

    Ainda sobre as finanças, ele atribuiu a erro do contador o fato de a declaração do Imposto de Renda ter resultado em R$ 100 mil negativos. “O meu contador errou na declaração, onde ia declarar terreno de R$ 300 mil e não declarou. Mas em 2016 foi feita a correção”.

    Jamal também foi confrontado com áudio, a partir da interceptação do telefone de Amorim, em que o então presidente da Câmara, Mario Cesar, conta ao empresário que flagrou o vereador sinalizando voto contra a cassação de Bernal. Mario relata que Jamal não desligou o telefone e ele ouviu o vereador conversando com Marcos Alex, líder do prefeito. Mario Cesar esclarece que repreendeu Jamal e ele justificou que estava só enganando os aliados de Bernal.

    Diante do juiz, Jamal classificou as falas de Mario Cesar como “disse me disse”. Também foi apresentado áudio em que Gilmar Olarte, já empossado  prefeito, cobra Jamal sobre a divisão meio a meio da indicação de cargos na Secretaria de Saúde.

    “Na realidade, estranhei a ligação do Gilmar. Foi um choque. O que a gente tinha conversado é que eu ia assumir e colocar pessoas de alto gabarito. Não houve indicação política. O Bernal também tinha me convidado para ser secretário da Saúde. Acabou com a fila do raio-x, zerou a mamografia, foi um sucesso”, diz sobre o desempenho da Sesau na gestão de Olarte.

    O julgamento será concluído nesta semana com os depoimentos das testemunhas de defesa e acusação. A deputada federal Rose Modesto (PSDB) seria ouvida amanhã, mas foi dispensada a pedido da defesa.

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