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    Preso com 889 kg de cocaína é punido pela 6ª vez por usar irmão para comprar carros de luxo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt13/01/20225 Mins Read
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    Em 2018, Nelson foi resgatado de dentro de um hospital em Dourados. Ele já fugiu duas vezes do presídio (Foto: Arquivo)

    Preso com 889 quilos de cocaína, carga avaliada em R$ 22,2 milhões, Nelson de Oliveira Falcão, o Tio, foi condenado pela 6ª vez por usar o nome do irmão para comprar carros de luxo. Em sentença publicada nesta quinta-feira (13), o juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, condenou-o por lavagem de dinheiro a 10 anos, 11 meses e seis dias de reclusão em regime fechado.

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    O magistrado considerou a vida pregressa do traficante, que inclui duas fugas do presídio em quatro anos, e quatro sentenças com transitado em julgado. Pela prisão em flagrante com os 889 quilos de cocaína em 22 de março de 2018 em Água Clara, conforme o despacho do magistrado, ele foi condenado a 10 anos de prisão e quatro meses de detenção.

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    Para viabilizar os negócios com o tráfico de drogas, Nelson fundou a empresa “Agrobol” em Três Lagoas, conforme a denúncia do Ministério Público Federal. Sem renda lícita, ele comprou carros de luxo, como Land Rover e caminhonete Toyota Hilux, e caminhões. Os veículos eram colocados em nome do irmão, Ranulfo de Oliveira Falcão.

    Em depoimento à Justiça, ele contou que não cedeu o nome para o irmão. Mecânico, Ranulfo contou que machucou a coluna e estava lutando para obter o benefício do INSS. “Quando NELSON foi preso que tomou conhecimento de que ele estava usando o seu documento, o seu nome, e por isso perdeu a habilitação para dirigir. Não pode ligar o telefone que usava, porque recebe ligação de cobranças”, relatou o juiz, sobre o depoimento.

    “A carteira sumiu e achou que tivesse perdido na rua, fez boletim de ocorrências, depois que soube que seu irmão foi preso com seu documento. O documento foi furtado em 2016/2017 mais ou menos, mas não sabia que era seu irmão que havia furtado”, revelou. Nelson usava o nome do irmão quando foi preso com a grande quantidade de entorpecente.

    Além do irmão, Nelson contou que já usou o nome da esposa para comprar veículos. Um terceiro laranja também foi identificado no esquema criminoso, conforme a denúncia do MPF.

    “Em alegações finais, o Ministério Público Federal requereu a procedência da pretensão punitiva, sustentando que autoria e a materialidade do delito encontram-se consubstanciadas pelas provas documentais e pelo interrogatório do acusado, onde confirmou que, sem o conhecimento de seu irmão Ranulfo de Oliveira Leite Falcão, comprou bens em seu nome, aproveitando-se de sua condição, bem como relatou que também já utilizou o nome de sua esposa para o registro de um veículo”, pontuou Bruno Cezar da Cunha Teixeira.

    “Não é crível que um indivíduo foragido, até então sem ocupação lícita conhecida, se estabeleça no mercado de trabalho tão rapidamente e com rendimentos desta monta”, alegou a procuradoria. Para justificar a movimentação financeira, Nelson contou que trabalhava com maquinário agrícola na Bolívia, onde conseguiu renda mensal de R$ 500 mil.

    “Ele possui passagens por tráfico de drogas, receptação e roubo, sendo que cumpriu pena de 2005 a 2014, quando progrediu ao regime semiaberto e mudou-se para a Bolívia”, frisou o magistrado.

    Nelson de Oliveira Falcão foi preso com 15,4 quilos de cocaína em 2007. Em outra ocasião, ele foi flagrado com 40,3 quilos da mesma droga. Em uma sentença, a Justiça de Corumbá o condenou a 26 anos e seis meses de prisão por integrar uma quadrilha de tráfico de drogas. Em outra sentença, a Justiça o condenou a 21 anos de prisão. A 2ª Vara Criminal de Campo Grande o condenou a 9 anos por roubo. Já a Justiça de Itu, em São Paulo, ele foi sentenciado a quatro anos por tráfico de drogas. A 5ª sentença foi pelos 889 quilos de cocaína em 2018.

    “Segundo consta na sentença condenatória proferida nos autos n. 0000190-44.2018.4.03.6003 (ID 35327797), o réu não agia como mero transportador de substâncias entorpecentes a mando de terceiros, pejorativamente chamado de ‘mula do tráfico’; ao contrário, agia de modo empresarial”, alertou o magistrado.

    Nelson ainda evadiu-se do presídio em duas ocasiões, em 30 de novembro de 2014 e 27 de julho de 2018. “Considerando-se o número de infrações (vinte e duas), a causa geral de aumento dá-se no patamar máximo de 2/3, razão por que a pena há de ser fixada em 10 (dez) anos, 11 (onze) meses e 6 (seis) dias de reclusão, e 270 (duzentos e setenta) dias-multa”, conclui o juiz, determinando a perda dos veículos.

    O magistrado ainda decretou a prisão preventiva de Nelson, que já se encontra preso em outro processo.

    3ª vara federal de campo grande crime organizado juiz bruno cezar da cunha teixeira nelson de oliveira leite falcão tráfico de drogas

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