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    Opinião

    Apesar de Jesus pregar amor, ele é usado desde espalhar ódio nas redes sociais até terrorismo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt12/02/20225 Mins Read
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    No artigo “O mal, dicotomia do bem”, o jornalista e filósofo Mário Pinheiro faz análise sobre o uso do nome de Deus para fazer o mal, desde destilar o ódio e mentiras nas redes sociais até matar dezenas de pessoas em atentados terroristas. Isso tudo acontece apesar de Jesus ter deixado no passado a cultura da violência e ter pregado o amor.

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    “Quando Emmanuel foi enviado, ele renovou os mandamentos antigos e tentou colocar  de lado a lei do dente por dente resumindo sua pregação em ‘amai-vos uns aos outros como vos amei’. Depois, na oração ensinada na última ceia ele ainda diz ‘perdoai as nossas ofensas…livrai-nos do mal’”, pontua Pinheiro.

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    “Platão afirma que o ser dotado de boa moral é feliz, mas o ser injusto e maldoso é infeliz. Na genealogia da moral de Nietzsche, ele completa que até o presente nós não hesitamos em dar ao homem ‘bom’ um valor superior ao do ‘maldoso’, um valor de progresso, de utilidade, de prosperidade do homem em geral. O mal está tanto quanto o bem nas pessoas”, analisa.

    “Mas existem os cínicos e frios bastardos que organizam milícias, tribunais do crime, se adentram na política, criam gabinete do ódio, mas acabam por dizer que leem palavras sagradas e outros criam grupos terroristas”, alerta.

    Em seguida, Mário Pinheiro relembra atentados terroristas que usaram o nome de Alá para matar centenas de inocentes em atentados terroristas em Paris. O Alcorão, o livro sagrado dos mulçumanos, não prevê isso nem veta atividades de lazer.

    “No islamismo radical, escutar música, ir a concertos, shows, jogar futebol e explorar pontos turísticos vai contra a vontade do islã. Mas no Alcorão não existe tais proibições, e o nome de Jesus aparece muito mais vezes que o próprio fundador do islã, Maomé”, conta.

    Confira o artigo na íntegra:

    “O mal, dicotomia do bem

    Mário Pinheiro, de Paris

    Quando Emmanuel foi enviado, ele renovou os mandamentos antigos e tentou colocar  de lado a lei do dente por dente resumindo sua pregação em ‘amai-vos uns aos outros como vos amei’. Depois, na oração ensinada na última ceia ele ainda diz ‘perdoai as nossas ofensas…livrai-nos do mal’.

    O mal subsiste ao bem? O diabo teria mais poder que seu próprio criador? As pessoas podem gostar e ter prazer em praticar o que é mal? Segundo Shakespeare, as coisas que começaram mal, se consolidam pelo mal.

    Platão afirma que o ser dotado de boa moral é feliz, mas o ser injusto e maldoso é infeliz. Na genealogia da moral de Nietzsche, ele completa que até o presente nós não hesitamos em dar ao homem ‘bom’ um valor superior ao do ‘maldoso’, um valor de progresso, de utilidade, de prosperidade do homem em geral. O mal está tanto quanto o bem nas pessoas.

    Mas existem os cínicos e frios bastardos que organizam milícias, tribunais do crime, se adentram na política, criam gabinete do ódio, mas acabam por dizer que leem palavras sagradas e outros criam grupos terroristas.

    Em janeiro de 2015, por exemplo, os irmãos Kouachi, fiéis escudeiros do islamismo radical, invadiram o jornal Charlie Hebdo. Era o momento da reunião de pauta. Os terroristas tinham a lista de nomes de pessoas que, segundo eles, mereciam morrer. Os irmãos Kouachi se converteram ao islã radical ao conhecer outros radicais na cadeia. Eles não representavam nenhum tipo de amor religioso, era o mal e o ódio que saiam pelos dentes. Todos os jornalistas foram assassinados pelos dois irmãos. 

    No mesmo ano, em novembro, o mal se repete com a intenção de matar o maior número de pessoas. No islamismo radical, escutar música, ir a concertos, shows, jogar futebol e explorar pontos turísticos vai contra a vontade do islã. Mas no Alcorão não existe tais proibições, e o nome de Jesus aparece muito mais vezes que o próprio fundador do islã, Maomé.

    O mal disse presente na entrada do estádio onde a França jogava contra Alemanha. Naquela noite três homens-bomba explodiram na entrada das escadarias. Um pouco mais tarde, no show que acontecia no Bataclan, um grupo de islamistas radicais entraram, interromperam o espetáculo e deixaram o mal se expressar na sua melhor forma.

    No palco estava o grupo de rock americano Eagles of Deth. Os terroristas haviam metralhado os terraços de restaurantes e cafés. No interior do Bataclan 90 pessoas morreram metralhadas e mais de mil ficaram feridas.

    O terrorista que conseguiu fugir para a Bélgica, Salah Abdeslam, jogou a cinta explosiva numa lata de lixo porque deu defeito. Preso meses depois, ele responde ao processo no tribunal de Paris. Nas audiências em que Salah saiu do silêncio, disse que faz tudo pelo Islã, que não matou ninguém.

    Mas o mal pode se expressar de outras maneiras tal qual uma serpente que engana, segundo o livro do Gênesis, a mulher. Pode estar nos atos políticos, na falta de diplomacia, em desunir muito mais que unir, em complôs e influência política para espalhar ainda mais armas através da milícia.

    Está no homem que jura amor e dá mata leão na amante grávida. O mal pode também estar presente nos negacionistas, em gente que confunde nazismo e comunismo sem saber a diferença entre eles.”

    (*) Mário Pinheiro é jornalista pela UFMS, mestre em Sociologia da Comunicação, filósofo e doutor em Ciências Políticas ambos por Dauphine, Paris.

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