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    Juíza alega falta de provas e absolve filho de governador do roubo da propina de Polaco

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt16/03/20226 Mins Read
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    Filho de Reinaldo teve uma importante vitória na Justiça ao ser absolvido da acusação de que mandou roubar a propina de Polaco (Foto; Arquivo)

    A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, apontou falta de provas e absolveu o advogado Rodrigo Souza e Silva da acusação de ser o mandante do roubo. O filho do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi acusado pelo Ministério Público Estadual de ter contratado um grupo para roubar a propina de R$ 300 mil destinada ao corretor de gado José Ricardo Guitti Guímaro, o Polaco, no dia 27 de novembro de 2017.

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    A sentença publicada nesta quarta-feira (16) é a segunda decisão da magistrada favorável ao herdeiro tucano. Inicialmente, May Melke havia rejeitado a denúncia assinada pelos promotores Marcos Alex Vera de Oliveira, Adriano Lobo Viana de Resende e Humberto Lapa Ferri.

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    Rodrigo só virou réu graças a decisão unânime da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que acatou o recurso do MPE e determinou o recebimento da ação penal contra o filho de Reinaldo. Os desembargadores pontuaram que havia provas e indícios do envolvimento do advogado como mandante do roubo.

    “Pelo exposto e por tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido condenatório formulado na denúncia e ABSOLVO o acusado Rodrigo Souza e Silva, qualificado na denúncia, da imputação lhe imposta descrita nos art. 157, §2°, I e II c/c art. 29, ambos do Código Penal, em razão da insuficiência de provas e por estar provado que o réu não concorreu para a infração penal, o que faço com fundamento no art. 386, V e VII, do CPP”, concluiu a magistrada em despacho sucinto publicado no Diário Oficial da Justiça de hoje.

    O advogado Gustavo Passarelli, responsável pela defesa do filho de Reinaldo, confirmou a absolvição, mas evitou fazer comentário e disponibilizar a sentença de May Melke Amaral Siravegna. “O processo está em segredo de justiça”, afirmou. No entanto, ele comentou o caso com o site Campo Grande News.

    Apesar de ter começado a tramitar com mais de um ano de atraso em relação aos autores do roubo da propina, a sentença de Rodrigo Souza e Silva acabou saindo antes. Os sete réus do roubo, como o pedreiro aposentado Luiz Carlos Vareiro, o Véio, foram notificados na sexta-feira (11) para apresentar as alegações finais em cinco dias.

    O caso envolvendo o filho de Reinaldo foi escândalo nacional ao ser tema de reportagem do Fantástico, programa da TV Globo, que exibiu depoimentos dos autores do roubo. Vareiro confessou à polícia que foi contratado para roubar Polaco. Conforme a versão, o filho do governador o contratou para recuperar a propina. Na época, logo após a divulgação do escândalo do pagamento de propina pela JBS a Reinaldo em troca de incentivos fiscais, o corretor de gado ameaçou fazer delação premiada.

    De acordo com o pedreiro, Rodrigo aceitou pagar a propina, mas, logo em seguida, planejou uma forma de recuperá-la. Homem simples, laranja em uma construtora que presta serviços ao poder público em MS, ele contratou mais cinco homens para executar o plano.

    Polaco não compareceu para pegar a propina, mas mandou um representante, o comerciante Ademir José Catafesta, de Aquidauana. Ele foi roubado na BR-262, na altura da Colônia Jamic, no dia 27 de novembro de 2017. Além de perder o dinheiro, Catafesta ficou sem o carro. Um detalhe chamou a atenção no assalto. O comerciante foi roubado no final da tarde, mas só acionou a polícia e fez boletim de ocorrência no dia seguinte.

    À Polícia Civil, o aquidauanense relatou ter perdido o carro e R$ 9 mil. Somente após o Batalhão de Choque recuperar o carro, no Jardim Seminário, em Campo Grande, os acusados pelo roubo revelaram que o montante levado era de R$ 300 mil e se tratava de propina.

    Além de Rodrigo Souza e Silva, o primo do governador, o sargento da Polícia Militar, Hilarino Silva Ferreira, também é réu no processo. Os promotores Marcos Alex Vera de Oliveira e Clóvis Amauri Smaniotto denunciaram pelo roubo Vareiro, Hilarino, o despachante David Cloky Hoffmann Chita, Jozué Rodrigues das Neves, o Cézar Cantor, Vinícius dos Santos Kreff, Fábio Augusto de Andrade Monteiro e Jefferson Braga de Souza, o Jê.

    No entanto, a absolvição não encerra os problemas de Rodrigo Souza e Silva com a Justiça. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal no Superior Tribunal de Justiça por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no suposto esquema de pagamento de propina pela JBS ao seu pai, Reinaldo Azambuja.

    O tucano foi denunciado por ter recebido R$ 67,7 milhões e causado prejuízo de R$ 209,7 milhões aos cofres públicos. O STJ desmembrou o processo e enviou a denúncia contra Rodrigo e mais 22 à 2ª Vara Criminal de Campo Grande, onde o caso tramita em sigilo sob o comando do juiz Olivar Augusto Roberti Coneglian.

    O herdeiro tucano também foi alvo da Operação Motor de Lama, denominação da 7ª fase da Lama Asfáltica, por supostamente receber propina em esquema de desvio no Detran. A Polícia Federal suspeita que o contrato com a ICE Cartões e PSG Tecnologia da Informação só foi mantido por causa de vantagens indevidas. O caso começou a tramitar na 3ª Vara Federal de Campo Grande, mas acabou sendo enviado à Justiça estadual pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região porque não envolve recursos nem crimes federais.

    Titular da 4ª Vara Criminal, juíza May Melke Amaral Siravegna, diz que não houve provas do envolvimento de Rodrigo Souza e Silva com o roubo da propina (Foto; Arquivo)

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