O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Para alívio de políticos poderosos, saída de juiz vai atrasar sentença da Coffee Break
    MS

    Para alívio de políticos poderosos, saída de juiz vai atrasar sentença da Coffee Break

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt26/04/20224 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Com saída de magistrado da Vara de Direitos Difusos, sentença da Coffee Break vai atrasar. Carlão é um dos réus (Foto: Arquivo)

    A saída do juiz David de Oliveira Gomes Filho da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Coletivos vai atrasar a sentença da Operação Coffee Break, para alívio de políticos poderosos, como o ex-governador André Puccinelli (MDB), o senador Nelsinho Trad (PSD) e o presidente da Câmara da Capital, Carlos Augusto Borges, o Carlão. O desfecho estava previsto para o segundo semestre deste ano, oito anos após o golpe que cassou o mandato de Alcides Bernal (PP).

    [adrotate group=”3″]

    Gomes Filho pediu para sair após nove anos atuando na área. Com a remoção para a 2ª Vara de Execução de Título Extrajudicial aprovada na última quarta-feira (20) pelo Tribunal de Justiça, ele deixou de atuar na 2ª Vara de Direitos Difusos.

    Veja mais:

    Coffee Break: MPE pede multa de R$ 25 milhões e condenação de 26 por improbidade

    Nelsinho paga R$ 50 mil em 24 vezes para se livrar de ação da Coffee Break; dono de jornal negou acordo

    Vereadores se antecipam a sentença da Coffee Break e reelegem Carlão um ano e meio antes

    A sentença sobre o escândalo, que envolveu políticos e empresários poderosos, como João Amorim, dono da Proteco e acusado de ser sócio oculto da Solurb, e João Roberto Baird, o Bill Gates Pantaneiro, vai ficar para a o substituto. O processo conta com 18,8 mil páginas e 31 horas de gravação em vídeo de depoimentos e interrogatórios.

    Conforme o Gaeco, 24 réus atuaram para cassar o mandato de Bernal e retomar o controle da prefeitura em troca de benefícios particulares, que incluiu desde o pagamento de propina, comando de secretários e até a manutenção dos contratos bilionários.

    Outro caso emblemático é o da Mineworld, como ficou conhecido o golpe envolvendo criptmoedas, que fez milhares de vítimas na Capital. O magistrado chegou a marcar o julgamento, mas a audiência foi suspensa por decisão do Tribunal de Justiça.

    Duas ações de improbidade administrativa por desvios no tapa-buracos envolvendo o senador Nelsinho Trad também devem atrasar com a troca de magistrado. Também há ações de improbidade da Operação Lama Asfáltica que já estavam conclusas para julgamento ou com julgamento na fase final.

    A primeira sentença do suposto devio de R$ 10 milhões na obra de suporte à vida e cenografia do Aquário do Pantanal também vai ficar para o sucessor de David de Oliveira Gomes Filho. Houve perícia e o bloqueio de R$ 142 milhões do ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, do famoso arquiteto Ruy Ohtake (já falecido), e da multinacional espanhola Fluídra.

    A ação contra o ex-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador aposentado Paulo Alfeu Puccinelli, também vai ficar de herança para o sucessor. O magistrado foi acusado de improbidade por furar a fila do precatório para beneficiar o empresário Jamil Name. O caso foi descoberto pelo Conselho Nacional de Justiça.

    Uma das ações contra o juiz aposentado Aldo Ferreira da Silva Júnior também tramita na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. David de Oliveira Gomes Filho chegou a bloquear R$ 16,9 milhões do magistrado, réu em três ações penais no TJMS. O sequestro de contas bancárias e bens foi mantido pelo Superior Tribunal de Justiça.

    O volume de escândalos é grande, só vai faltar a punição dos culpados pelos desvios dos cofres públicos. A demora vai elevar na sociedade a sensação de que improbidade administrativa e corrupção não são punidos em Mato Grosso do Sul.

    André Puccinelli não vai ter problemas com a sentença da Coffee Break, porque não deve sair antes das eleições (Foto: Arquivo)

    2ª vara de direitos difusos coletivos e individuais homogêneos André Puccinelli carlão coffee break corrupção escândalos impunes juiz david de oliveira gomes filho nelsinho trad

    POSTS RELACIONADOS

    Após habeas corpus negados pelo TJ e STJ, juiz mantém prisão de ex-coordenador da APAE

    MS 10/06/20252 Mins Read

    Para compra de votos não ficar impune, procurador insiste na cassação de Adriane Lopes

    MS 10/06/20257 Mins Read

    Pedidos de desbloqueio de R$ 43 milhões e terrenos no Damha de André vão ao STJ

    MS 09/06/20253 Mins Read

    Ação de R$ 369 mi: ex-prefeito e empresários se livram de mais um bloqueio por fraude no tapa-buracos

    MS 08/06/20253 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.