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    Juíza põe tornozeleira em réu por movimentar R$ 25,7 milhões do crime organizado

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt28/05/20223 Mins Read
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    Dinheiro apreendido durante a operação da PF em junho de 2020. Na época, líder de grupo não foi preso e ficou foragido por quase dois anos (Foto: Arquivo)

    Alvo da Operação Hipócrates, deflagrada pela Polícia Federal em junho de 2020, o “empresário” Oldack Alexandre Carneiro ficou foragido por quase dois anos. Acusado de usar o envio de dinheiro para estudantes de Medicina na Bolívia para lavar dinheiro do crime organizado, ele ficou preso apenas um mês. Nesta quinta-feira (26), a juíza substituta da 3ª Vara Federal, Júlia Cavalcante Silva Barbosa, substituiu a prisão preventiva pelo monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica.

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    Carneiro é acusado de usar a mãe e a irmã e empresas de fachada para praticar os crimes de lavagem de dinheiro. Em despacho de fevereiro deste ano, no qual manteve a prisão preventiva do empresário, o juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, dá detalhes do suposto esquema criminoso.

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    Conforme o magistrado, apesar de ter declarado renda mensal de R$ 4,3 mil, Oldack tinha duas empresas, a Carneiro Eireli e Mineração Ouro Branco. Só que as empresas não possuíam sede, informações na internet nem funcionários. NO entanto, teriam movimentado R$ 10,424 milhões entre 11 de setembro de 2019 e março de 2019.

    A quebra do sigilo bancário mostrou que Oldack Alexandre Carneiro movimentou R$ 25,727 milhões entre janeiro de 2019 e dezembro de 2019. Ele recebeu dinheiro de 20 estados diferentes. Os 32 indivíduos eram envolvidos com o tráfico de drogas, furto qualificado, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

    Mesmo sendo apenas estudante, a sua irmã, Fernanda Kyann Alexandre Carneiro, teria movimentado R$ 7,205 milhões entre março e junho de 2018. A mãe chegou a abrir a Churrascaria Chão de Brasa, que tinha como endereço o local onde funcionava uma oficina mecânica.

    “Em face dos elementos expostos, a autoridade policial conclui que OLDACK e sua família construíram uma rede organizada voltada ao envio de dinheiro à Bolívia; a própria matriarca, ROSYMEIRE, promove a saída física de parte do dinheiro, valendo-se o grupo também de pessoas residentes na região de fronteira para efetivar a evasão, como é o caso do casal Cardoso, que recebeu, no interregno de aproximadamente 60 dias, o valor de R$ 85.140,00”, pontou Teixeira, no despacho de fevereiro.

    Oldack ficou foragido até o dia 26 de abril deste ano, quando se apresentou espontaneamente à Polícia Federal de Imperatriz, no Maranhão. “O ‘fumus comissi delicti’ exsurge, evidente, do breve relatório acima, bem como consta explanado nas decisões que decretaram e mantiveram a prisão preventiva de OLDACK. Todavia, no que concerne ao ‘periculum libertatis’, há que se reconhecer que o cenário foi alterado com a apresentação espontânea do acusado, demonstrando, agora, o propósito de não mais furtar-se à aplicação da lei penal”, pontuou a juíza Júlia Barbosa.

    “Prudente, todavia, a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares, dado o risco de evasão, que ainda remanesce. Assim, tenho por bem impor ao acusado a proibição de ausentar-se da comarca de sua residência, qual seja, Imperatriz – MA (ID 249299752), bem como o monitoramento pela aposição de tornozeleira eletrônica, justamente para assegurar que o acusado não se desloque além das fronteiras da referida comarca”, determinou.

    A Justiça Federal já emitiu o alvará de soltura e a determinação para a colocação da tornozeleira eletrônica.

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