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    Fake news devem marcar eleições e brasileiro deve evitar cultura da mentira, alerta ensaísta

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt05/06/20225 Mins Read
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    No artigo “Será o século 21 o século da mentira?”, o economista e ensaísta Albertino Ribeiro alerta para o risco da população brasileira se acostumar e achar normal a propagação de notícias falsas, as famosas fake news. Com a chegada das eleições, ele defende que é preciso restituir, principalmente, para quem deseja a construção de um país melhor e evoluído.

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    “Nesse contexto em que a pletora do engano, do engodo e das falsas notícias nos bombardeiam a todo momento, é preciso resistir. Devemos treinar o cérebro para não aceitar esse canto da sereia como algo normal, pois corremos o risco de vivermos numa sociedade onde a confiança deixará de existir; e aí, meu amigo, será tarde demais para nossa sociedade”, propõe.

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    Ribeiro cita o alerta de que a proliferação de mentiras deve marcar as eleições deste ano, apesar do esforço das autoridades e do Tribunal Superior Eleitoral em punir quem espalhar fake news.

    “Uma das preocupações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nesse ano de sufrágio, são as fake news. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, futuro presidente da corte, alertou a todos, que os candidatos que espalharem fake news serão cassados. Essa declaração despertou a ira daqueles políticos cujos cérebros já se acostumaram com a mentira, cuja mentira não lhe causa qualquer desconforto cognitivo”, afirma.

    “Pare para pensar, leitor, um candidato que chega ao ponto de se revoltar quando lhe dizem que as mentiras serão punidas, não estaria ele com o cérebro cauterizado, tendo a mentira já se tornado parte da sua estrutura encefálica?”, questiona.

    Confira o artigo na íntegra:

    “Será o século 21 o século da mentira?

    Albertino Ribeiro

    O filósofo Luís Felipe Pondé não teve dúvida quanto a isso, mas afirmou, em artigo publicado na Folha de São Paulo, no ano passado: ‘O século 21 será o século da mentira’.

    Segundo o dicionário Michaelis, a palavra mentira significa ‘afirmação que se opõe a verdade’; ou, ainda, ‘aquilo que dá uma falsa ideia’. Mas, alguém pode perguntar: ‘porque o articulista escolheu esse tema?’ Não posso mentir para você, leitor. Sendo assim, devo dizer que a mentira está se tornando o padrão de comportamento de muitas pessoas, graças ao advento da pós-verdade e das fake news.

    Em período de eleição, ela se torna corriqueira no horário político da televisão e, muito mais ainda, nas redes sociais. Estas tem sido um celeiro das afirmações que se opõem a verdade.

    A mentira é muito poderosa, pois ela cresce e se fortalece justamente em um lugar que é árido para o seu desenvolvimento. Isso mesmo! Refiro-me ao cérebro. Segundo Rui Mergulhão Mendes, especialista português em comportamento humano, ‘o nosso cérebro não gosta de mentir, não está preparado para mentir. A mentira requer muito esforço do nosso cérebro’.

    Para termos uma ideia, em uma pesquisa realizada por especialistas no Google, a palavra mentira foi buscada 70 milhões de vezes, já a palavra verdade foi procurada mais de 100 milhões de vezes. Uma amostra de que a verdade é preferível à mentira.

    Devido a isso, os detectores de mentiras são programados para apontar picos de estresse da pessoa que responde às perguntas de quem a interroga. Contudo, pessoas que tem a mentira como hábito, podem provocar uma mudança na estrutura do cérebro, a ponto de mentir sem que o detector perceba, inclusive, a prática da mentira provoca um aumento da substância branca na região frontal do cérebro.

    ‘Em tese, o aumento de substância branca no córtex pré-frontal pode ser um motivador do comportamento mentiroso ou um reflexo da prática excessiva de contar mentiras’. (Spence, 2005)

    Uma das preocupações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nesse ano de sufrágio, são as fake news. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, futuro presidente da corte, alertou a todos, que os candidatos que espalharem fake news serão cassados. Essa declaração despertou a ira daqueles políticos cujos cérebros já se acostumaram com a mentira, cuja mentira não lhe causa qualquer desconforto cognitivo.

    Pare para pensar, leitor, um candidato que chega ao ponto de se revoltar quando lhe dizem que as mentiras serão punidas, não estaria ele com o cérebro cauterizado, tendo a mentira já se tornado parte da sua estrutura encefálica?

    ‘De acordo com os neuropsicólogos, quando alguém mente de forma compulsiva, deixa de ter uma resposta emocional para as suas próprias falsidades’, argumenta a psicóloga Valéria Sabater.

    Nesse contexto em que a pletora do engano, do engodo e das falsas notícias nos bombardeiam a todo momento, é preciso resistir. Devemos treinar o cérebro para não aceitar esse canto da sereia como algo normal, pois corremos o risco de vivermos numa sociedade onde a confiança deixará de existir; e aí, meu amigo, será tarde demais para nossa sociedade.

    ‘A mentira é muitas vezes tão involuntária como a respiração’ – Machado de Assis. ‘O diabo é mentiroso e pai da mentira’ – Jesus Cristo”.

    (*) Albertino Ribeiro é economista e ensaísta. A coluna EcOnOmIA FoRa dA CaiXa é publicada aos domingos em O Jacaré

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