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    Gigante da tecnologia estende licença maternidade de 6 meses para LGBTQIA+, conta ensaísta

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt19/06/20225 Mins Read
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    No artigo “Seria comunista, o capitalismo da Amazon?”, o ensaísta e economista Albertino Ribeiro destaca a evolução de uma das maiores empresas do mundo no tratamento com os funcionários. A partir de agora, a multinacional americana vai pagar licença parental de seis meses para trabalhadores LGBTQIA+. O segundo cuidador terá direito a seis semanas para ficar com o filho.

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    Para chegar a última inovação do setor, o economista relembra a chegada das máquinas. “O capitalismo se consolidou a partir do século XVIII com a Revolução Industrial. Aquele período foi marcado por grandes disrupções nos processos de produção. A tecnologia das máquinas a vapor, por exemplo, foi a mola de propulsão da primeira”, pontua.

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    “Hoje, empresas de tecnologia como a Apple, Xiaomi, Google e Amazon, por exemplo, estão fazendo a 4ª Revolução industrial, deixando os consumidores literalmente nas nuvens”, constata, sobre as novidades da tecnologia.

    Sobre as relações de trabalho, a situação evoluiu drasticamente em relação ao início de tudo. “No período da revolução industrial, os trabalhadores enfrentavam, em média, 16 horas de trabalho – de segunda a sábado – e não recebiam qualquer benefício social das empresas. Se ficassem doentes, eram demitidos sumariamente”, relembra.

    “Nem mesmo crianças e mulheres grávidas estavam imunes ao insalubre e deletério expediente daquela época. Licença gestante ou preocupação em tornar o ambiente de trabalho mais seguro para os operários? Como? Nem pensar!”, destaca.

    “Hoje, com a evolução do conhecimento e da informação – que em boa parte é inerente ao próprio capitalismo -, é inadmissível que uma empresa não se preocupe com seu ambiente de trabalho, pois todos sabem que valorizar o funcionário é uma das maneiras mais eficazes de aumentar a produtividade”, afirma.

    Ribeiro cita o caso da Amazon, a primeira a revolucionar o comércio com o e-commerce. “Agora, quer revolucionar mais uma vez lançando seu olhar para os funcionários LGBTQI+. Dessa forma, estendeu o auxílio maternidade, que na empresa chama-se licença parental, para funcionários que possuem famílias não convencionais”, conta.

    Confira o artigo na íntegra:

    “Seria comunista, o capitalismo da Amazon?

    Albertino Ribeiro

    O capitalismo se consolidou a partir do século XVIII com a Revolução Industrial. Aquele período foi marcado por grandes disrupções nos processos de produção. A tecnologia das máquinas a vapor, por exemplo, foi a mola de propulsão da primeira. Hoje, empresas de tecnologia como a Apple, Xiaomi, Google e Amazon, por exemplo, estão fazendo a 4ª Revolução industrial, deixando os consumidores literalmente nas nuvens.

    Hoje, o capitalismo continua sua marcha rumo ao ápice do avanço tecnológico, algo previsto por Karl Marx, ainda, no século XIX. Sim, Marx foi um dos maiores estudiosos do capitalismo. O alemão previu, inclusive, o advento dos grandes monopólios e oligopólios como vemos hoje.

    No período da revolução industrial, os trabalhadores enfrentavam, em média, 16 horas de trabalho – de segunda a sábado – e não recebiam qualquer benefício social das empresas. Se ficassem doentes, eram demitidos sumariamente. Nem mesmo crianças e mulheres grávidas estavam imunes ao insalubre e deletério expediente daquela época. Licença gestante ou preocupação em tornar o ambiente de trabalho mais seguro para os operários? Como? Nem pensar!

    Contudo, ainda é um pouco compreensível, embora difícil, a forma como os patrões agiam naquela época, pois eram homens do seu tempo. Hoje, com a evolução do conhecimento e da informação – que em boa parte é inerente ao próprio capitalismo -, é inadmissível que uma empresa não se preocupe com seu ambiente de trabalho, pois todos sabem que valorizar o funcionário é uma das maneiras mais eficazes de aumentar a produtividade.

    Porém, apesar das evidências, muitas pessoas que se dizem capitalistas ‘torcem o nariz’, quando funcionários de grandes empresas reivindicam melhores condições de trabalho e benefícios. Licença maternidade e plano de saúde, por exemplo, ‘é coisa de comunista’!

    Se essa premissa for verdadeira, pergunto: Seria a Amazon uma empresa comunista? A empresa de Jeff Bezos, com sede na cidade de Seatlle, nos Estado Unidos, revolucionou o comércio mundial na década de 1990, sendo a primeira empresa de e-commerce.

    Agora, quer revolucionar mais uma vez lançando seu olhar para os funcionários LGBTQI+. Dessa forma, estendeu o auxílio maternidade, que na empresa chama-se licença parental, para funcionários que possuem famílias não convencionais.

    ‘A licença parental passa a considerar o primeiro cuidador, independente do gênero, garantindo o direito de afastamento remunerado de 180 dias. Já o segundo cuidador terá direito a seis semanas também com remuneração’, informou a assessoria de imprensa da Amazon.

    A atualização das políticas internas da organização, em conformidade com as necessidades de seus funcionários, tem dado resultados. A companhia ficou, ‘pelo 5º ano consecutivo, no ranking mundial dos melhores lugares para trabalhar para a igualdade LGBTQIA+’.

    Dessa forma, chegamos à conclusão que a gigante americana de tecnologia, que hoje é avaliada em US$ 1,6 trilhão, continuará, por muito tempo, sendo uma das empresas mais valiosas do mundo. Seus líderes entenderam, que o capitalismo evolui e também é amoral.

    Dessa forma, não está preocupado se os trabalhadores e consumidores tem esta ou aquela orientação sexual; todos são cidadãos e possuem os mesmos direitos e deveres.

    ‘Você precisa estar disposto a ser incompreendido se você for inovar’. -.

    Jeff Bezos, CEO da Amazon”
    (*) Albertino Ribeiro é economista e ensaísta. A coluna EcOnOmIA FoRa dA CaiXa é publicada aos domingos em O Jacaré

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