O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Campo Grande»Nelsinho vai defender contrato bilionário do ônibus, firmado no “apagar das luzes”
    Campo Grande

    Nelsinho vai defender contrato bilionário do ônibus, firmado no “apagar das luzes”

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt28/06/20223 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Em 2011, Nelsinho até rasgou proposta de reajuste e exigia investimento da então Assetur, mesmo grupo do atual Consórcio Guaicurus. (Foto: Arquivo)

    Prefeito de Campo Grande na licitação bilionária do transporte coletivo, Nelsinho Trad (PSD), atual senador, vai sair em defesa da lisura do contrato com o Consórcio Guaicurus. O depoimento como testemunha de defesa das empresas de ônibus, comandadas pela família Constantino, está previsto para hoje (28).

    [adrotate group=”3″]

    Neste processo, o MPE (Ministério Público Estadual) pede a nulidade do contrato decorrente da licitação 082, realizada no ano de 2012, quando Nelsinho se despedia da prefeitura. O edital chegava a R$ 3,4 bilhões e o vencedor levou a exploração do transporte coletivo por 20 anos.

    Veja mais:

    Juiz marca julgamento para decidir se anula contrato bilionário com o Consórcio Guaicurus

    Família Constantino mudou edital e simulou concorrência para ganhar licitação bilionária do ônibus em 2012

    CPI para investigar Consórcio Guaicurus tem apoio de 14 vereadores; 15 não assinaram

    Carlão ignora 13 vereadores e sepulta CPI do Consórcio Guaicurus após ouvir procurador

    Há onze anos, em 2011, o serviço era explorado pelo mesmo grupo, que levava o nome de Assetur (Associação das Empresas do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande). Mas o clima entre o então prefeito e os empresários era bem menos amistoso. Em 10 de agosto de 2011, o prefeito contou aos jornalistas que rasgou a proposta de reajuste tarifário enviado pela empresa e exigia investimentos de R$ 40 milhões.

    No mês seguinte, houve rompimento do contrato, que deveria se findar somente em 2014. A nova parceria, fruto da licitação contestada pela promotoria, foi definida em 25 de outubro de 2012, dois meses antes de Nelsinho dar adeus à prefeitura.

    A ação civil pública quer a nulidade da licitação entre a prefeitura de Campo Grande chegou à 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos em setembro de 2020. Após irregularidades no Paraná.

    Deflagrada em 2017, a operação Riquixá denunciou a atuação de organização criminosa integrada por empresários de transporte coletivo e diversas prefeituras do País. A quadrilha era voltada à prática de crimes ligados ao direcionamento ilegal de concorrências públicas para a concessão do serviço público de transporte coletivo.

    No Paraná, a investigação chegou à delação premiada firmada por Sacha Breckenfeld Reck, que atuou como consultor da prefeitura para realizar a licitação em Campo Grande.

    Ele contou, conforme a promotoria paraense, que o edital foi direcionado para manter as empresas que prestavam serviço na época: Cidade Morena, São Francisco, Jaguar e Campo Grande. Uma empresa de Curitiba foi “convidada” para simular concorrência no certame.

    Com base nesses indícios, o promotor Marcos Alex Vera de Oliveira pediu auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União), que confirmou as suspeitas de irregularidades, como restrição à competitividade e adoção de critérios favoráveis ao consórcio Guaicurus. O pedido de perícia foi negado pela Justiça.

    Nesta etapa de audiências, o MPE convocou técnicos da CGU e delatores. Já o Consórcio Guaicurus será defendido por Nelsinho Trad, João Rezende (que deixou o comando do grupo  empresarial para disputar as eleições 2022) e ex-gestores da administração municipal.

    Enquanto a Justiça se volta ao passado, o presente dos passageiros do transporte coletivo vai de mal a pior. Na última semana, greve dos trabalhadores por atraso salarial deixou a cidade sem ônibus por 24 horas.

    No mais, a rotina é de veículos lotados e pontos que são símbolos de Campo Grande: uma estaca de cor laranja fincada na calçada. Mesmo nessas condições, a movimentação é para que a tarifa suba para R$ 6,16. Atualmente, o passe custa R$ 4,40.

    1ª vara de direitos difusos coletivos e individuais homogêneos consórcio guaicurus delação premiada no Paraná juiz ariovaldo nantes corrêa julgamento nelsinho trad transporte coletivo

    POSTS RELACIONADOS

    Nelsinho e Soraya detonam PEC que estende imunidade parlamentar à corrupção e ao crime

    MS 20/09/20254 Mins Read

    CNJ não vê ilegalidade em promoção e julga improcedente denúncia de apadrinhamento no TJ

    MS 17/09/20255 Mins Read

    Maicon quer indiciamento “no CPF” de diretores do Consórcio e vê fraude em R$ 46 milhões

    Campo Grande 16/09/20255 Mins Read

    Com carta branca no PL, Reinaldo descarta Gianni e será decisivo em candidaturas de algozes

    MS 15/09/20252 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Blindagem caiu em 2001 após livrar até deputado acusado de esquartejar inimigos com motosserra

    BR 20/09/20256 Mins Read

    Capital terá protesto contra PEC que transforma Congresso em “bunker do crime organizado”

    MS 20/09/20254 Mins Read

    Liberdade de expressão: justiça rejeita ação de presidente da Cassems contra críticas de policial

    MS 20/09/20254 Mins Read

    Jornada exaustiva e solidão afetam saúde mental de caminhoneiros

    BR 20/09/20258 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.