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    Economia Fora da Caixa – Sucesso do PIX mostra que Estado e mercado podem juntos promover a eficiência econômica

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt14/08/20224 Mins Read
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    Albertino Ribeiro
    Responsáveis pelo PIX, servidores do Banco Central fizeram greve para serem reconhecidos (Foto: Arquivo)

    O PIX caiu nas graças do brasileiro. Algumas pessoas já o chamam de “PIX pop”. Segundo pesquisa do Banco Central, criador da ferramenta financeira, desde que foi criado, o produto já movimentou R$ 53 bilhões. Até o dia 31 de julho havia 471 milhões de cadastros.

    O sucesso do PIX se deve a quatro fatores: facilidade, rapidez nas transações, ausência de burocracia e o melhor: não tem custo. Com efeito, estes são fatores que conquistaram à preferência dos brasileiros.

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    Entretanto, alguns liberais do tempo das cavernas devem estar sofrendo de alto índice de dissonância cognitiva e devem estar se perguntando : “por que esse produto tão eficiente que, além de facilitar  a vida do consumidor e gerar lucro para a iniciativa privada, não foi criado pelo mercado?”

    Segundo esses ultraliberais, o mercado é perfeito e, se deixado livre, promove a felicidade geral da sociedade e não precisa da ajuda de órgãos do governo para nada, pois estes apenas atrapalham.

    Esse tipo de afirmação é ultrapassada e cabe apenas na mente de pessoas com pensamento binário, cuja combinação de raciocínio emula ao de um PC (0,1,1,0), ou, trocando em miúdos, são aqueles que gostam de se encaixar naquela antiga máxima popular em que tudo “tem que ser 8 ou 80”.

    Como já escrevera em outras ocasiões nesta coluna, Mercado e Estado não são opostos inconciliáveis; são dois entes complementares. Em certa medida, até acho que o Estado deve interferir muito na atividade econômica, mas precisa acompanhá-la de perto com objetivo de gerar valor e corrigir eventuais falhas do mercado, promovendo assim, o bem-estar da sociedade.

    Dessa forma, o PIX se tornou icônico, sendo um produto que foi planejado e produzido pelo Estado, por intermédio do Banco Central, uma autarquia federal. Dessa forma, uma equipe brilhante teceu um produto que foi ao encontro da necessidade dos cidadãos, ou se você preferir, consumidores.

    Certamente, esses trabalhadores – injustamente chamados de parasitas – fizeram aquelas três perguntas que os alunos de economia aprendem no primeiro semestre em nossas universidades: O que produzir? Como produzi? E para quem produzir?

    Mas aí, algum desavisado vai dizer: “É claro que os bancos privados (o mercado) não iriam fazer um produto que lhes dessem prejuízo, como o que está acontecendo com o PIX”! O que? Como?

    Veja o que Roberto Campos – presidente do Banco Central – disse a respeito: “O PIX não dá prejuízo aos bancos (…). Você tem uma perda de receita em transferência, mas, por outro lado, novas contas são abertas, novos modelos de negócios são gerados; você retira dinheiro de circulação, que é um custo enorme para o banco, você aumenta a transação, então o transacional aumenta”.

    Destarte, vendo que a ideia era boa, o setor financeiro aderiu ao programa e até ajudou a popularizá-lo, fazendo publicidade desse novo produto antes mesmo que entrasse em funcionamento.

    Viu? Não é necessário defender um liberalismo primitivo e descolado da realidade. A sociedade tem muito mais a ganhar, quando Estado e mercado agem como parceiros.

    “Todas as instituições da sociedade (…) são julgadas unicamente pelo grau com que tendem a promover a felicidade daqueles que vivem sob sua jurisdição. É sua única utilidade e seu único objetivo”

    Adam Smith.

    (*) Albertino Ribeiro é economista e ensaísta. A coluna EcOnOmIA FoRa dA CaiXa é publicada aos domingos em O Jacaré

    albertino ribeiro banco central economia fora da caixa Pix

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