A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) e a senadora eleita Tereza Cristina (PP), do Centrão, podem disputar a presidência do Senado em 2023. Na história do parlamento, nunca uma mulher presidiu o Congresso Nacional.
A primeira mulher a tentar presidir o Senado foi Simone Tebet (MDB), que acabou perdendo a disputa para o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD), de Minas Gerais.
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Em outra tentativa, a emedebista acabou sendo alijada pelo MDB, que optou pelo senador Renan Calheiros, de Alagoas. Na época, Simone acatou optando por Davi Alcolumbre (União Brasil), que derrotou o cacique alagoano.
Agora, duas mulheres de MS podem entrar na disputa para quebrar o tabu. Tereza conta com o apoio do grupo do presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, o grupo ainda contaria com a senadora eleita no Distrito Federal, a ex-ministra da Mulher, Damares Alves (Republicanos), com o senador Flávio Bolsonaro (PL), e pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP).
O atual articulador político teria mais chance porque está no meio do mandato. Nogueira representa o Centrão, que saiu fortalecido das eleições neste ano.
Soraya passou a sonhar com o senado após perder a disputa presidencial. Ela obteve 600 mil votos. A senadora do União Brasil ficou neutra no segundo turno de olho no apoio de Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).