O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Funai vai pagar multa de R$ 1,9 milhão por não cumprir TAC para demarcar 39 áreas indígenas
    MS

    Funai vai pagar multa de R$ 1,9 milhão por não cumprir TAC para demarcar 39 áreas indígenas

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/12/20224 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Por não cumprir acordo para demarcar 39 novas áreas, Funai vai pagar multa milionária (Foto: Arquivo)

    A Justiça condenou a Funai (Fundação Nacional do Índio) a pagar multa de R$ 500 por dia pelo não cumprimento do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público Federal, que previa a demarcação de 39 novas áreas indígenas. Como o acordo foi firmado há 15 anos, o montante da multa pode superar R$ 1,9 milhão

    O polêmico TAC mobiliza produtores rurais e autoridades desde 2007, quando foi firmado. Na época, o governador André Puccinelli (MDB) chegou a estimar que metade da região sul do Estado poderia virar terra indígena.

    Veja mais:
    MPF manda Funai demarcar área indígena que inclui fazenda de primas de ministra

    Sem ordem judicial, desocupação violenta ressuscita etnia indígena quase extinta em MS

    Com Tereza no comando, só restou aos índios de MS apelar ao mundo

    Ex-usuário de drogas e vivendo em barraco, Magno expõe a vida sofrida e miserável dos índios

    O tamanho das 39 áreas indígenas chegaria a 500 mil hectares, segundo estimativa dos envolvidos nas negociações, e beneficiaria, principalmente, os índios da etnia Guarani Caiová. Este tamanho é especulativo, porque nem o Grupo de Trabalho para identificar as reservas foi concluído.

    A multa vai ser executada após decisão do Superior Tribunal de Justiça, que fixou a multa em R$ 500/dia. O MPF havia pedido a aplicação de R$ 1 mil por dia. A execução foi proposta em 2010.

    Após sucessivos recursos da Funai objetivando a supressão da cobrança e a anulação do TAC, a Justiça concordou em diminuir o valor pela metade, mas destacou que a supressão da multa é incabível, “sob de pena de se destituir o referido título de qualquer eficácia e, por conseguinte, de relegar-se o direito coletivo violado à inadmissível situação de proteção insuficiente”.

    Como a ação de execução fala em valores referentes aos anos de 2009 e 2010, esse montante ainda deverá ser atualizado. Se fosse considerado o valor inicialmente estipulado no TAC, de R$ 1 mil por dia de descumprimento, a multa já estaria na casa dos R$ 3,9 milhões. Como o valor foi reduzido pela metade, a multa pode ficar em R$ 1,9 milhão.

    Para o MPF, as raízes da maior parte dos problemas enfrentados pelos Guarani Caiová estão relacionadas umbilicalmente à demarcação de terras indígenas, uma vez que, em boa parte dos casos, o poder público se nega a efetivar os direitos e garantias fundamentais das comunidades sob o argumento de que as áreas ocupadas ainda não foram legalizadas. “Essas circunstâncias também agravam os conflitos entre indígenas e fazendeiros em áreas de estudos antropológicos, o que acaba culminando em crimes de todas as espécies e até mesmo a morte de pessoas”, pontua a procuradoria.

    O TAC foi firmado em 2007 entre o MPF e a Funai. O órgão chegou a instituir os Grupos de Trabalho para identificar as áreas a serem demarcadas, mas o acordo não foi cumprido integralmente.

    Entre 2008 e 2009 a Funai chegou a instituir GTs para a realização de estudos necessários para a delimitação das terras listadas no TAC, mas os procedimentos não avançaram. Em 2010, o MPF entrou com ação judicial com base em uma das cláusulas do TAC, que previa o pagamento de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento, totalizando então um débito de R$ 393 mil.

    Ainda em 2010, a Funai questionou judicialmente a ação do MPF por meio de uma ação de “embargos à execução”, argumentando, entre outros pontos, que o “clima político-administrativo adverso reinante em Mato Grosso do Sul” tornava impossível o trabalho da autarquia no estado no cumprimento do TAC.

    Em 2018, a Justiça Federal em Dourados rejeitou os embargos da Funai. Depois disso, tanto a Funai quanto o MPF entraram com recursos e agora, em abril de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela redução da multa em 50% na ação que pede R$ 393 mil, passando para R$ 500 por dia.

    funai mpf-ms stj tac das demarcações tac de 2007 Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    Após habeas corpus negados pelo TJ e STJ, juiz mantém prisão de ex-coordenador da APAE

    MS 10/06/20252 Mins Read

    Popularidade de Lula melhora, mas 57% ainda o avaliam como ruim e péssimo, diz Ranking

    MS 10/06/20252 Mins Read

    Diretor do Consórcio Guaicurus confirma ônibus ‘vencidos’ e novos só no fim do ano ou 2026

    Campo Grande 10/06/20253 Mins Read

    MPE cobra suspensão de repasses à FFMS mesmo com acordo para pagamento de R$ 128 mil

    MS 09/06/20254 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.