O novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Renato dos Anjos Garnes, 51 anos, começou a carreira como soldado do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul. Pela primeira vez, a subcomandante será uma mulher. Nesta quarta-feira (18), o governador Eduardo Riedel (PSDB) também decidiu reconduzir o atual delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel de Oliveira Filho.
Outro nome da equipe de Reinaldo Azambuja (PSDB) a ser mantido, mas em outra função, é Marcos Henrique Derzi Wasilewski. Ex-presidente da Fundação Estadual do Trabalho, ele foi nomeado como diretor-presidente da Agência Estadual de Metrologia (Inmetro).
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A Agência Estadual de Gestão do Sistema Penitenciário terá um comandante interino. Conforme o decreto publicado hoje, Aud de Oliveira Chaves vai ficar provisoriamente no comando do sistema prisional de Mato Grosso do Sul. O coronel Marcos Paulo Gimenez deixa o comando da PM e assume o cargo de chefe da Casa Militar no lugar do coronel Nelson Antônio da Silva.
O novo comandante da PM nasceu em Xambrê (PR). Ele ingressou no Corpo de Bombeiros como soldado em 1993. Dois anos depois, em 1995, Garnes ingressou como oficial da PM aos 25 anos. Em 2018, ele foi colocado a disposição do Ministério de Justiça e Segurança Pública para participar da implementação do Sistema Único de Segurança Pública.
Ao longo da carreira, o coronel foi comandante de pelotões em Campo Grande, Dourados e Bonito. De 2016 a 2017, na gestão de Reinaldo, Garnes foi assessor da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico e da Assembleia Legislativa de 2019 a 2020.
Conforme a assessoria do Governo, ele é formado em Direito pela Unigran e tem pós-graduação nos cursos de Gestão Pública, Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Direito Militar, Direito Administrativo e Direito Ambiental.
Nova subcomandante da PM, a coronel Neidy Nunes Barbosa Centurião é natural de Coxim e foi a primeira mulher a atingir a mais alta patente em quatro décadas da PM de Mato Grosso do Sul. Ela entrou na corporação aos 17 anos de idade.
O novo delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel assumiu a vaga em fevereiro do ano passado após o antecessor, Adriano Garcia Geraldo, envolver-se em polêmica envolvendo a Operação Omertà. Ele foi acusado de tentar interferir na investigação para proteger os integrantes da organização criminosa ligada ao jogo do bicho da Capital.
O novo chefe da Polícia Civil ingressou na corporação em 2006 e já foi diretor do CIOPS (Centro Integrado de Operações de Segurança), coordenador do Departamento de Polícia do Interior, do Departamento de Polícia Especializada e da Academia da Polícia Civil.