O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Opinião»No Divã Em Paris – A negação de fatos corriqueiros e históricos
    Opinião

    No Divã Em Paris – A negação de fatos corriqueiros e históricos

    Especial para O JacaréBy Especial para O Jacaré11/03/20234 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Mário Pinheiro, de Paris
    xr:d:DAFcO3WjwTE:2,j:147342569,t:23030411

    O fato de negar algo faz parte da linguística, da semântica, que pode ser esclarecido conforme a frase de quem recusa. É um elemento gramatical. Mas é preciso distinguir o que ela esconde ideologicamente. A realidade impõe sempre uma leitura crítica e é necessária uma distinção para a tomada de consciência.

    Por exemplo, quem sempre se mostrou comendo pastel, bebendo pingado, comendo pamonha, pode não ser a pessoa honesta e simples que a publicidade vendeu. Coisas simples como pastel e pingado são joias que a própria joia desconhece, porque o valor das joias retidas pela Receita Federal é uma prova de que é inútil justificar o injustificável. Se é peculato ou não, aquisição indevida de bens da União, cabe à justiça desmistificar a questão.  

    Veja mais:

    No Divã em Paris – A culpabilidade na política sentimentalista

    No Divã Em Paris – A metamorfose humana e morte

    No Divã Em Paris: A política e sua razão de existir

    A lógica das negações oferece a possibilidade da dúvida, a crítica pura e simples, sem destruir o outro pelo julgamento de valores. Na advocacia se diz que o diabo está nos detalhes, e para Goethe é o paradoxo da verdade ou o símbolo do demônio intelectual que procura no homem a ilusão do domínio e da compreensão.

    A negação em seu estado puro. Ela, a ex-primeira-dama, nega que soubesse da existência do suntuoso colar de diamantes estimado em R$ 16,5 milhões.

    Mas as imagens de vídeo em que o sargento da Marinha, Jairo Moreira da Silva, tenta recuperar as joias em caráter urgente, é vergonhosa, telefona, diz que tem permissão, autorização, revela esta gigante anomalia dentro do governo que acabou.

    Na linguagem familiar do Zé Quinhão, “o moço tá mais sujo que pau de galinheiro” e de nada adianta o negacionismo. É uma trapalhada de ingenuidade, de pessoas que desejam passar por cima da lei ao achar que a Receita Federal deve ser submissa às ordens superiores. Trata-se de uma instância de controle. O momento é de negação, que a culpa é do ex-ministro Bento Albuquerque.

    Os fatos históricos evidenciam a fotografia do tempo em preto e branco. Os adeptos de partidos de extrema direita negam, acusam e vão contra a verdade. Politicamente eles tentam colar na moral mais hipócrita ao atacar o direito das mulheres, os movimentos sociais, procuram tirar proveito e vantagem ao negar ou diminuir a intensidade de uma catástrofe histórica.

    Não se sabe se é por prazer, convicção, genialidade, falta de personalidade, escola ou uma paixão que lhe traga satisfação e tesão de viver.

    O negacionismo histórico

    De 1915 a 1916, aproximadamente um milhão e meio de armênios cristãos que viviam na Turquia foram deportados para o deserto sírio e assassinados. A exterminação era ordem do governo turco. Os resistentes foram obrigados a trocar de religião, o islã. Na Turquia o objetivo era ter um povo somente de turcos. Esse genocídio jamais foi reconhecido pela Turquia.

    Depois, em 1933, Hitler foi eleito chanceler na Alemanha, pela propaganda de seu livro Minha Luta (Mein kampf). Suas ideias sombrias sobre os inimigos, judeus, ciganos e homossexuais saiam da teoria para uma caça. Primeiramente, pela ideia de grandeza, riqueza e poder, ele invade vários países europeus e os obriga a enviar os judeus em trens de carga para animais. ]

    O resultado é a shoah, a catástrofe nos fornos e câmaras de gaz. “Quando a patrulha soviética entra em 27 de janeiro de 1945, em Auschwitz, ela ignora a realidade” do terror, do inferno e da capacidade do homem em executar o mal.

    A América latina, sobretudo Cuba, era um quintal de prostituição dos americanos até que a revolução deu uma basta em 1959. No Brasil tem muito cara de pau ignorante, e também cantor sertanejo que nega a existência da ditadura brasileira.

    De 1964 a 1985, perseguição, caça às bruxas, tortura, abusos de autoridade e sumiço de gente inocente aconteceu no Brasil. No final de semana o delegado torturador do DEOPS passava óleo de peroba na fuça e ia pra missa matinal no mosteiro São Bento. Mais de mil pessoas que morreram nas seções de tortura, nos porões, foram enterradas como indigentes em Perus.

    Um livro de história não transmite doença e eu recomendo.

    (*) Mário Pinheiro é jornalista pela UFMS, mestre em Sociologia da Comunicação, filósofo e doutor em Ciências Políticas ambos por Dauphine, Paris. Ele escreve aos sábados.

    filosofia fim de semana jair bolsonaro joias de 16 milhões MÁRIO PINHEIRO michelle bolsonaro NO DIVÃ EM PARIS opinião

    POSTS RELACIONADOS

    Soraya chama bolsonarismo de “seita” e que para ser traído por Bolsonaro é “só pegar senha”

    MS 09/06/20254 Mins Read

    STF começa a ouvir nesta segunda réus do núcleo 1 da trama golpista

    BR 09/06/20253 Mins Read

    No Divã Em Paris – Gaza, na Palestina, é Auschwitz da atualidade

    Opinião 07/06/20254 Mins Read

    Graças a nova lei, juiz suspende bloqueio de R$ 9,5 mi de juiz e esposa após cinco anos

    MS 05/06/20253 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Cid: Bolsonaro buscava fraude nas urnas para justificar intervenção

    BR 09/06/20253 Mins Read

    MPE cobra suspensão de repasses à FFMS mesmo com acordo para pagamento de R$ 128 mil

    MS 09/06/20254 Mins Read

    Cid confirma que Bolsonaro presenciou apresentação de minuta golpista

    BR 09/06/20253 Mins Read

    Câmara vai declarar perda do mandato de Zambelli, diz Motta

    BR 09/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.