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    Investigado na Vostok e Lama Asfáltica, Baird é dono de fazenda flagrada com trabalho escravo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt24/03/20233 Mins Read
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    Poderoso, milionário e investigado por corrupção desde 2015, o Bill Gates Pantaneiro é dono da fazenda onde cinco trabalhadores eram mantidos em condições análoga à de escravidão (Foto: Arquivo)

    Milionário e famoso pelas maiores investigações contra a corrupção em Mato Grosso do Sul, como as operações Vostok e Lama Asfáltica, e dono de empresas com contratos milionários com o poder público, João Roberto Baird, o Bill Gates Pantaneiro, é o dono da Fazenda Bandeira, onde houve flagrante de trabalho análogo à condição de escravo em Corumbá. Os trabalhadores dormiam em barracas e dividiam a água com as capivaras.

    O flagrante ocorreu no dia 15 de março deste no pela Polícia Federal e o Ministério Público do Trabalho na Operação Paiaguas Pantanal. A propriedade de 15 mil hectares fica a 180 quilômetros de Corumbá. Cinco trabalhadores foram resgatados.

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    PF e MP multam fazendeiro em R$ 667 mil por trabalho análogo à escravidão em área de 15 mil hectares

    O termo de ajustamento de conduta foi assinado pelo gerente da propriedade, Ivan Bento Grisoste da Silva, que representou o milionário. Baird foi multado em R$ 667 mil, que incluiu R$ 37,4 mil para cada trabalhador e mais R$ 240 mil referente à indenização por danos morais individuais – o equivalente a 20 vezes o salário acordado no momento da contratação.

    Conforme o MPT e a PF, os trabalhadores estavam “morando” em barracadas de lona. Eles não contavam com banheiro e eram obrigados a realizar as necessidades fisiológicas no mato. Dormiam em camas precárias de madeira improvisada ou em redes.

    Água era a mesma consumida pelas capivaras e tinha gosto de ferrugem (Foto: Divulgação)

    A água usada para o consumo e para preparar os alimentos ficava em um tanque-pipa e também era a mesma consumida pelas capivaras. Em depoimento à Polícia Federal, os operários contaram que a água tinha gosto de ferrugem.

    No TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), Baird se comprometeu a não mais submeter os trabalhadores às condições degradantes de trabalho. Ele fica obrigado a dar estrutura, fazer o registro e garantir pelo menos um descanso semanal de 24 horas. O descumprimento prevê multa.

    No caso do empresário é assombrosa a impunidade em Mato Grosso do Sul. Inicialmente, ele foi alvo da Operação Lama Asfáltica, na qual a PF aponta o desvio de uma fortuna dos cofres públicos na gestão de André Puccinelli (MDB). Baird chegou a ter os bens e contas bloqueadas pela Justiça federal e estadual em ações por improbidade e criminais por corrupção e lavagem de dinheiro.

    Ele também foi denunciado na Operação Coffee Break, em que junto com políticos e empresários para cassar o mandato de Alcides Bernal (PP) em março de 2014.

    O empresário foi denunciado pelo Ministério Público Federal por integrar o suposto esquema de pagamento de propina pela JBS ao ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A denúncia foi feita no Superior Tribunal de Justiça, mas encaminhada à Justiça estadual porque o empresário não tinha foro especial.

    Além dos escândalos de corrupção, Baird construiu um milionário grupo de empresas de informática, que prestam serviços e mantém contratos com vários órgãos públicos de Mato Grosso do Sul.

    Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho, PF e PMA percorreram propriedades rurais e flagraram vítimas isoladas. (Foto: Ascom/ MPT-MS)

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