O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Gaeco denuncia defensor, ex-assessor e filho por corrupção passiva e associação criminosa
    MS

    Gaeco denuncia defensor, ex-assessor e filho por corrupção passiva e associação criminosa

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt28/03/20234 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Defensoria teria usado estrutura da Defensoria Pública para ajudar o PCC, segundo denúncia do Gaeco (Foto: Arquivo)

    O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) denunciou o defensor público Helkis Clark Ghizzi, o Mestre, 57 anos, o seu filho, o advogado Bruno Ghizzi, 31, e o ex-assessor, Jesuel Marques Ramires Júnior, o Dr. Júnior, 37, pelos crimes de corrupção passiva e ativa, associação criminosa e violação do sigilo funcional. Eles foram alvos da Operação Courrier, em que advogados estariam a serviço do PCC (Primeiro Comando da Capital).

    Eles são acusados de usar a estrutura da Defensoria Pública para captar clientes e acessar dados sigilosos para reforçar a defesa da organização criminosa paulista, que surgiu nos presídios de São Paulo nos anos 90.

    Veja mais:

    Gaeco e PF terão acesso a provas para novos inquéritos contra defensor preso por ligação com PCC

    Defensor público é preso suspeito de envolvimento com o PCC na Capital

    Após prender advogados e servidores, operação afasta defensor público em ação contra “gravatas” do PCC

    A ação penal é assinada por quatro promotores – Marcos Roberto Dietz, Tiago Di Giulio Freire, Antenor Ferreira Rezende Neto e Gerson Eduardo de Araújo. A denúncia será analisada pelo juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal, que já recebeu outras três feitas contra Bruno na Operação Courrier.

    Defensor público há 18 anos, Helkis Ghizzi corre o risco de ser condenado à prisão e à perda da função pública. Ele foi preso pelo Gaeco por determinação do juiz Eduardo Eugênio Siravegna Júnior, da 2ª Vara Criminal de Campo Grande.

    Na denúncia de 145 páginas, protocolada na sexta-feira (24), o defensor é acusado de usar o cargo para reforçar a defesa do grupo criminoso. “De fato, para auxiliar BRUNO GHIZZI nas atividades lícitas (advocacia) e ilícitas (PCC etc.), HELKIS CLARK GHIZZI (‘MESTRE’) proporcionou-lhe a máquina da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, nela compreendidas todas as ferramentas destinadas ao desempenho das relevantes atividades da instituição de assistência jurídica integral aos hipossuficientes”, pontuam os promotores.

    “Da mesma forma, para aparelhar BRUNO GHIZZI na advocacia e nas atividades exercidas em favor da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), durante as investigações foi verificado que JESUEL MARQUES RAMIRES JUNIOR, sempre que solicitado, prestava informações sigilosas constantes do SIGO e do CADSUS, as quais eram fornecidas por este tanto mediante pesquisas com credenciais próprias como com o uso de credenciais do Defensor Público HELKIS CLARK GHIZZI (‘MESTRE’), destacam.

    “No curso das apurações, sobreveio constatação de que, apesar de bem remunerados pela Defensoria Pública local, em especial, para prestação de assistência jurídica gratuita em defesa dos hipossuficientes, o Defensor Público HELKIS CLARK GHIZZI (‘MESTRE’) e o Assessor de Defensor Público de Primeira Instância JESUEL MARQUES RAMIRES JÚNIOR (‘DR. JÚNIOR’) exerciam a advocacia – atividade incompatível com os respectivos cargos2829 –, de forma dissimulada, no escritório de BRUNO GHIZZI (GHIZZI ADVOCACIA), inclusive patrocinando pessoas hipossuficientes captadas em razão do cargo”, ressaltam.

    “A par dessas fortes evidências de captação de clientes na Defensoria Pública Estadual em prol de BRUNO GHIZZI, sobrevieram provas de que HELKIS CLARK GHIZZI e JESUEL MARQUES RAMIRES JÚNIOR (‘DR. JÚNIOR’) participam até mesmo na elaboração dos contratos de prestação de serviços advocatícios decorrentes dessas atividades”, relataram.

    Há interceptações de conversas, nas quais Júnior cobra a divisão dos honorários obtidos por Bruno Ghizzi. Em outro, o Gaeco aponta que houve ações defendidas pelo defensor público, mas assinadas pelo filho.

    Como tinha acesso a dados sigilosos e ao SIGO da polícia, Bruno Ghizzi era procurado por outros advogados e até chamado como “Papa da Execução Penal”, contaram os promotores.

    Helkis Clark Ghizzi chegou a firmar acordo com a Defensoria Pública para se livrar de processo por ter acessado ação em sigilo na 7ª Vara Cível de Campo Grande. Ele se comprometeu a mudar a senha para evitar acessos indevidos.

    Capa crime organizado defensoria pública de ms gaeco ms juiz márcio alexandre wust nossa política Operação Courrier pcc

    POSTS RELACIONADOS

    TJ dobra valor a ser pago por ex-vereador que chamou Reinaldo de “corrupto” e “canalha”

    MS 13/05/20255 Mins Read

    Nelsinho é o 8º integrante da bancada de MS a assinar CPI Mista para investigar fraude no INSS

    MS 13/05/20253 Mins Read

    Após “era de prejuízos”, MS Via expõe receita real com pedágio e tem lucro de R$ 21 milhões

    MS 13/05/20253 Mins Read

    Reforma de escolas com ressocialização de detentos gera economia de R$ 12 mi, diz juiz

    MS 12/05/20254 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    TJ dobra valor a ser pago por ex-vereador que chamou Reinaldo de “corrupto” e “canalha”

    MS 13/05/20255 Mins Read

    Nelsinho é o 8º integrante da bancada de MS a assinar CPI Mista para investigar fraude no INSS

    MS 13/05/20253 Mins Read

    PF investiga fraudes em contas vinculadas à plataforma Gov.br

    BR 13/05/20251 Min Read

    INSS notificará beneficiários vítimas de descontos a partir de terça

    BR 13/05/20252 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.