O risco da doença de Parkinson está associado à exposição ao tricloroetileno, um produto químico comum, que é utilizado em corretivos escolares, removedores de tinta e aerosol. De acordo com pesquisadores da University of Rochester, dos Estados Unidos, a exposição ao tricloroetileno aumenta em até 500% a chance do desenvolvimento da doença.
Com a descoberta, os pesquisadores querem pressionar os governos para a proibição da substância, que também está associada ao aumento dos casos de câncer. Estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde) apontam que ao menos 200 mil pessoas estão em tratamento para a doença de Parkinson no Brasil. A incidência aumenta a partir dos 50 anos de idade dos pacientes.
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Parkinson é uma patologia neurológica, que afeta os movimentos do paciente, causa tremores, lentidão dos movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, bem como alterações no padrão da fala e na escrita. A doença ocorre porque há degeneração das células da chamada substância negra do cérebro. São essas as células que produzem a dopamina que, em falta, produzem os sintomas.
Com a descoberta sobre a influência do tricloroetileno para a doença de Parkinson, os pesquisadores esperam a mudança de postura das autoridades, já que o produto também pode contaminar o lençol freático e atingir mesmo a população não envolvida diretamente com seu manuseio.
Risco de mortalidade de homens dispara após morte da esposa
O risco de morte entre homens na idade de 56 e 69 anos chega a 70% após a morte da esposa. É o que comprova estudo realizado por cientistas da Dinamarca, que apontou a probabilidade de o viúvo morrer em até seis anos após a morte da mulher. Na comparação com as mulheres viúvas, a incidência é de 27% no mesmo período.
A pesquisa comprovou que o luto fragiliza o homem e pode reduzir a possibilidade de recuperação de doenças. Ao divulgar os resultados do estudo, o pesquisador Alexandros Katsiferis, da Universidade de Copenhague, enfatiza a necessidade de os médicos atuarem para reduzir os riscos aos pacientes enlutados, já que a morte do cônjuge pode resultar em sintomas emocionais e físicos. A recomendação é de que o médico avalie o impacto no sono, na saúde, na nutrição e nas atividades sociais.
Sonecas curtas estão associadas a doença arterial periférica entre idosos
Adultos de meia-idade e idosos e que estão propensos a dormir poucas horas à noite têm maior risco de doença arterial periférica, como apontou estudo financiado pelo governo da Suécia, com a participação de pesquisadores norte-americanos e chineses.
De acordo com a pesquisa, a interrupção do sono está associada a distúrbios cardiometabólicos, inflamação e aterosclerose. Os pesquisadores enfatizam que os dados não servem como referência para adultos jovens, já que o estudo ocorre apenas entre idosos e pessoas de meia-idade.
Pesquisa encontra alternativa ao uso de estatina para o controle do colesterol LDL
O ácido bempedoico, um medicamento utilizado para baixar o colesterol, ajudou a reduzir em 23% o risco de ataques cardíacos em pessoas que não podem fazer o uso de estatinas. Esse foi o resultado de pesquisa conduzida pelo Colégio Americano de Cardiologia, em março deste ano.
Agora, o ácido bempedoico foi adicionado ao grupo de medicamentos para redução do colesterol LDL, além da redução do risco de eventos cardiovasculares, como ataque cardíaco ou derrame.