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    Opinião

    No Divã Em Paris – O poder azeda o molho entre Prigojine e Putin

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt20/05/20234 Mins Read
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    Mário Pinheiro, de Paris

    Conflito bélico tem que ter estratégia de entrada e de saída. O grupo mercenário liderado por Evgueni Prigojine entrou na confusão entre Rússia e Ucrânia por interesses financeiros e políticos. Antes de conhecer Putin, ele foi preso duas vezes até virar cozinheiro do presidente.

    Eles são amigos há mais de 30 anos, nasceram em São Petersburgo, antiga Leningrado, conhecem-se bem e um é mais louco que o outro. Prigojine que atua com sua tropa no campo de confronto, viu que faltava armas, que o exército russo recebia um tratamento rude, mas incapaz, aquém da liderança de Putin.

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    Face a evasão e descontentamento de soldados russos, Prigojine os convida a incorporar seu grupo mercenário, faz duras críticas ao presidente.

    Alguns soldados, ao pedido de Prigojine, gravam vídeo pra relatar a miséria e tratamento indigno de quem arrisca a vida no front, e, sobretudo, que poderiam se alistar no grupo Wagner. Houve brigas violentas entre as duas forças, com mortes dos dois lados. Prigojine estaria colocando o amigo Putin na parede.

    Os drones abatidos pelo sistema de radar russo no dia 3 de maio sobre a sede do Kremlin, por exemplo, não foram enviados pela Ucrânia, como afirmava Putin na primeira ocasião. Incapaz de manter o discurso contra Volodymir Zelensky, o presidente russo passou a acusar os Estados Unidos. Mas é bem provável que os drones tenham sido enviados por inimigos de Putin dentro de Moscou.

    Desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, os invasores levaram vantagem pelo número de soldados, pela iniciativa da invasão, pela indústria bélica, o apoio de líderes claramente dominados por Vladimir Putin como a Tchetchênia liderada por Ramzam Kadyrov e a Bielorussia de Alexandre Loukatchenko. Tanto a Tchetchênia quanto a Bielorussia, servem de muletas para Putin, e sempre agiram como marionetes do presidente russo para se manter no poder.

    Loukatchenko está no poder da Bielorussia desde 1994. Sua arquitetura é toda staliniana, a capital é Minsk onde fica a sede da KGB. O presidente está impedido de ir contra as ordens de Putin. Na verdade, tanto Loukatchenko quanto Kadyrov são mantidos por uma coleira curta.

    O grande opositor de Putin na Rússia, capaz de vencê-lo numa eleição limpa, é Alexei Navalny, vítima de envenenamento pelo serviço secreto do Kremlin, preso há mais de dois anos. Ele é fundador do movimento anticorrupção na Rússia e principal opositor do presidente Putin. Após a tentativa de morte por veneno, ele foi hospitalizado na Alemanha, mas ao seu retorno a Moscou é preso e condenado a nove anos de prisão. 

    O patrão do grupo mercenário Wagner, Prigojine desafia Putin e não age como marionete de Putin, ele é rico, poderoso e independente. Pra aumentar sua tropa ele requisitou suas forças nas prisões, são condenados pelos mais diversos crimes.

    O objetivo de Prigojine é desestabilizar países que fazem oposição a Rússia, apoiar os movimentos separatistas da Ucrânia, e, ganhar influência em regiões de guerra civil na África, como fez com Líbia, Mali, Síria, Madagascar e Zimbábue.

    Agora falta botar para escanteio o presidente russo, pois as forças que defendem o Estado estão divididas. Isso, se não houver “suicídio” e envenenamento dos opositores, são táticas do líder russo.   

    (*) Mário Pinheiro é jornalista pela UFMS, mestre em Sociologia da Comunicação, filósofo e doutor em Ciências Políticas ambos por Dauphine, Paris. Ele escreve aos sábados.

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