O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Acusado de ser ‘laranja’ de ex-diretor do HU vai a julgamento por R$ 1,3 milhão em propina
    MS

    Acusado de ser ‘laranja’ de ex-diretor do HU vai a julgamento por R$ 1,3 milhão em propina

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo27/05/20234 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Campo Grande News) –

    O juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, marcou para os próximos dias 1º e 2 de agosto a audiência de instrução e julgamento de Alcides Manuel do Nascimento. O empresário é acusado de ser ‘laranja’ do ex-diretor geral do Hospital Universitário, o médico José Carlos Dorsa Vieira Pontes, e o Ministério Público Federal cobra o pagamento de R$ 1,3 milhão recebido por suposta propina por favorecimento à empresa Biotronik.

    Conforme denúncia do MPF, Alcides é um dos sócios da Cardiocec Serviços, Comércio e Representações, porém, na realidade, a empresa era de propriedade e administrada de fato por José Carlos Dorsa. A descoberta foi feita através de depoimentos e interceptações telefônicas obtidas na Operação Sangue Frio, da Polícia Federal, deflagrada em 2013.

    Veja mais:

    Juiz ratifica decisão da Justiça Federal e grupo volta a ser réu em ação que cobra R$ 102 milhões

    Prescrição “salva” 4 servidores e um é demitido cerca de seis anos após a Sangue Frio

    Com Sangue Frio impune há cinco anos, PF investiga “máfia” pelo desvio de R$ 3,2 mi do HU e HR

    Alcides e José Carlos teriam recebido R$ 695,7 mil em 44 transferências bancárias. E também ocultaram e dissimularam a natureza, origem e propriedade do valor total de R$ 595,7 mil proveniente de recebimento de vantagem indevida, por meio de 43 transferências para a empresa Cardiocec. 

    Todas as transferências foram feitas pela Biotronik Comercial Médica Ltda, por ordem de Daniel Eugênio dos Santos, em contrapartida à aquisição, pelo hospital, de materiais hospitalares fornecidos pela empresa.

    Os pagamentos e transferências eram realizados para José Carlos Dorsa e outros membros da Máfia do Câncer por favorecimentos à Biotronik, vencedora de licitações para o fornecimento de materiais hospitalares utilizados em procedimentos médicos cirúrgicos em pacientes do HU. 

    Na Operação Sangue Frio foram apreendidos documentos, anotações e planilhas nos endereços dos investigados, que foram confrontados com os procedimentos realizados e com transferências bancárias realizadas pela Biotronik, o que demonstraria tratar-se de pagamento de contrapartidas pela empresa favorecida.

    Apenas Alcides Manuel responde a estas acusações, porque José Carlos Dorsa morreu misteriosamente em uma sauna da Capital, em março de 2018. Com os bens bloqueados, ele era réu em nove ações, sendo quatro penais e cinco por improbidade administrativa, e teria sido vítima de um ataque cardíaco. Já Daniel Eugênio teve decretada a extinção de sua punibilidade por prescrição.

    Em sua defesa, Alcides Manuel alega que a acusação é fundamentada exclusivamente em relatório falho da Controladoria-Geral da União, elaborado por auditores que não conhecem a realidade de um Hospital Público, o que levou a constatações equivocadas. Além disso, ele e sua empresa não teriam participado dos certames elencados na denúncia.

    A defesa afirma também que nenhuma das fraudes derivadas da Operação Sangue Frio resultou em condenação.

    O juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, porém, afirma a denúncia “possui suficiente plausibilidade para justificar o prosseguimento da ação penal, e a denúncia indica lastro probatório suficiente, não apenas o laudo/ relatório técnico ou de auditoria elaborado pela Controladoria-Geral da União, mas também interceptações de contatos telefônicos, informações, dados e comprovantes bancários, documentos apreendidos nas residências das pessoas investigadas (incluindo planilhas de controle contendo suposta contabilidade paralela das vantagens indevidas e anotações manuscritas), contratos administrativos, documentos de licitações, registros do Hospital Universitário, dados repassados pelas empresas investigadas, depoimentos extrajudiciais, dentre outros”.

    “Por fim, não há dados sérios nos autos que indiquem a existência de prévia relação de inimizade capital entre a chefe da Controladoria-Geral da União no Estado de Mato Grosso do Sul e o investigado José Carlos Dorsa (falecido); nada obstante, contribuíram para as investigações diversos servidores da CGU, de modo que as análises produzidas pelo órgão podem subsidiar a investigação e a instrução penal, conjuntamente com o restante do material probatório, até que o peticionante comprove o que alega, permitindo ao Juízo analisar eventual nulidade parcial ou total da prova e da persecução penal ou, se o caso, sua fidedignidade”, segue o magistrado.

    Mantida a denúncia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o juiz Bruno Cezar marcou para 1º e 2 de agosto as audiências de instrução e julgamento do caso, sempre a partir das 14h, para ouvir as testemunhas de acusação e defesa. 

    A Operação Sangue Frio levou a descoberta da Máfia do Câncer, que se tornou alvo de 12 ações na Justiça Federal de Mato Grosso do Sul entre os anos de 2014 e 2015. Os envolvidos tiveram R$ 116 milhões bloqueados por suspeitas de irregularidades cometidas nos hospitais do Câncer, Universitário e Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian.

    3ª vara federal de campo grande Biotronik Comercial Cardiocec Serviços juiz bruno cezar da cunha teixeira justiça federal máfia do câncer mpf nossa política operação sangue frio Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    Empresa sem funcionário e com sede em obra inacabada ganhou contrato milionário

    MS 10/09/20253 Mins Read

    Prefeito foi preso pelo desvio de R$ 15 mi quatro dias após receber Medalha do Mérito da PM

    MS 10/09/20252 Mins Read

    Zeca do PT descarta disputar o governo e defende chapa com sua esposa Gilda e Fábio Trad

    MS 10/09/20252 Mins Read

    MPE investiga 22 empresas pelo megaesquema de desvio de dinheiro público em prefeitura

    MS 09/09/20254 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Fux vota para anular ação penal sobre golpe por cerceamento de defesa

    BR 10/09/20254 Mins Read

    Desembargador decretou a prisão de 10 empresários, testa de ferro de prefeito e amigo de ex-secretário

    MS 10/09/20254 Mins Read

    Empresa sem funcionário e com sede em obra inacabada ganhou contrato milionário

    MS 10/09/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua 0,11% em agosto, menor resultado desde 2022

    BR 10/09/20252 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.