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    Vereadores salvam mandato de colega acusado de propor rachadinha a ex-assessora

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo27/06/20232 Mins Read
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    Vereador Tucura Segato durante sessão que julgou cassação. (Foto: Reprodução)

    Os 13 vereadores da Câmara Municipal de Rio Brilhante absolveram o colega Carlos Roberto Segato, o Tucura (PTB), em sessão nesta segunda-feira (26). O parlamentar foi gravado propondo a uma ex-assessora a divisão do salário pago pela Câmara com um colega, sem que este fosse contratado oficialmente. Até seu suplente, que herdaria a cadeira no Legislativo, votou contra a cassação.

    O plenário abriu o processo de cassação em março deste ano e o limite máximo para análise da acusação seria até ontem, após 90 dias. Durante o processo, todos os envolvidos confirmaram a autenticidade dos áudios das conversas gravadas. No entanto, o relatório final da comissão processante concluiu que não foi comprovado o crime de popularmente chamado de rachadinha, que caracteriza peculato.

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    “Entende-se que não restou comprovado o seu cometimento pelo vereador Carlos Roberto Segato. Conforme relatado pelo vereador denunciado e pela denunciante, em seus depoimentos, jamais foi repassado ou devolvido qualquer quantia pela denunciante em favor do vereador. Todas as demais testemunhas ouvidas asseveraram, com alto grau de certeza, que jamais presenciaram ou tomaram conhecimento acerca de repasses de dinheiro público recebido pela denunciante em favor do vereador denunciado”, diz o documento.

    Durante a sessão, que durou mais de quatro horas, foram ouvidos os áudios dos depoimentos e a comissão concluiu que houve apenas “desinteligência” e “desinformação” entre Tucura e a ex-assessora Sandra Eliane Espíndola Mendonça, que gravou o parlamentar propondo a ela a divisão de seu salário com um colega que a ajudaria no trabalho de assessoria do petebista.

    Em sua defesa, Tucura reforçou que não há prova de crimes contra ele e que as investigações vão mostrar que é inocente. Seu suplente, Elenir Escobar do Nascimento (PTB), foi convocado para votar nas acusações. Os 13 votantes foram unânimes contra a cassação.

    Além do processo de cassação na Câmara de Rio Brilhante, um inquérito da Polícia Civil está em andamento para averiguar se houve algum crime cometido por Tucura.

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