O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Sob risco de destruir o Pantanal, TCE embarga obra de rodovia de empresa de André Patrola
    MS

    Sob risco de destruir o Pantanal, TCE embarga obra de rodovia de empresa de André Patrola

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt14/07/20233 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email

    O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Jerson Domingos, concedeu medida cautelar para suspender a obra de implantação da rodovia MS-228 no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A obra era executada por várias empresas, inclusive pela AL dos Santos, empresa de André Luiz dos Santos, um dos alvos da Operação Cascalhos de Areia.

    Equipe técnica do TCE constatou a falta de licenciamento ambiental para a execução da obra. A construtora não apresentou EIA (Estudo de Impacto Ambiental) ou RIMA (Relatório de Impacto Ambiental).

    Veja mais:

    Principal alvo da Operação Cascalhos de Areia foi vítima de roubo cinematográfico há três anos

    Com R$ 261 mi em contratos, empresas usavam o mesmo prédio e tinham dois computadores

    Empresário é condenado por poluir APA do Guariroba e juiz bloqueia R$ 286 mil de André Patrola

    “A AGESUL contratou com diversas empresas serviço de implantação em revestimento primário de rodovia não pavimentada na região do Pantanal. Foram citados inúmeros processos em trâmite nesta Corte, existindo possivelmente outros, que estão produzindo efeitos nefastos, acarretados principalmente pela deficiência e/ou falta de Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – EVTEA”, pontuou Domingos, no despacho publicado na edição extra do Diário Oficial desta quinta-feira (13).

    Vistoria in loco dos técnicos da corte teriam constatado que houve a utilização de material de baixa qualidade na implantação da rodovia. A maior parte da estrada foi levada pelo ciclo das águas, como é conhecido o período de cheia no Pantanal, e estaria em precárias condições.

    “Os danos ao meio ambiente e financeiros foram evidenciados pela equipe de Auditores, in loco, descrevendo a utilização de insumos de qualidade aparentemente inadequada para aplicação em rodovias, o carreamento de sedimentos oriundos do aterro do corpo estradal para área de preservação ambiental, a ausência de estabilidade dos taludes do corpo estradal e a ausência de estruturas de drenagem para transposição das vazantes através do corpo estradal”, destacou o presidente do TCE.

    “Diante disso, o Chefe da Divisão de Fiscalização de Obras, Serviços de Engenharia e Meio Ambiente deste Tribunal representa a esta E. Corte de Contas solicitando a aplicação de medida cautelar para suspensão dos atos de execução dos contratos enumerados. A situação concreta foi exposta com clareza, envolve órgão sob jurisdição do Tribunal de Contas, a natureza da petição e a documentação anexa ensejam seu registro e autuação, por enquadrar-se no que dispõe o precitado artigo 135 do Regimento Interno”, ressaltou.

    “A caracterização do dano está evidente e documentada na representação, especialmente pelas fotos anexadas, atingindo áreas de preservação ambiental e jazidas, com possível assoreamento de cursos de água pelo carreamento de sedimentos oriundos do aterro do corpo estradal, além de despesas extras pela deficiência e/ou ausência de estudos apropriados e, ainda, a perda de vultosos recursos mal investidos em estradas já deterioradas com pouco tempo de uso, o que clama pela intervenção urgente desta Corte de Contas para proteção do erário, do meio ambiente ecologicamente equilibrado, da escorreita aplicação de recursos públicos, da probidade administrativa e do patrimônio público como um todo”, concluiu.

    A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) já havia determinado a suspensão do contrato da empresa de André Patrola para a execução desta obra. A empreiteira receberia R$ 37 milhões para a execução da obra.

    André Patrola foi um dos alvos da Operação Cascalhos de Areia, que investiga o desvio e superfaturamento em obras de manutenção de estradas não pavimentadas e locação de máquinas com a Prefeitura de Campo Grande.

    Presidente do TCE está preocupado com os efeitos nefastos de obra de André Patrola no Pantanal (Foto: Arquivo)

    andré patrola conselheiro jerson domingos governo de ms MEIO AMBIENTE nossa política operação cascalhos de areia pantanal tce-ms Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    Nelsinho e Soraya detonam PEC que estende imunidade parlamentar à corrupção e ao crime

    MS 20/09/20254 Mins Read

    Xingamentos e motim: rebeldia de Pollon contra presidente da Câmara deve render 120 dias de suspensão

    MS 19/09/20253 Mins Read

    Adriane fecha contrato de R$ 8,6 milhões com ex-secretário de Bernal sem licitação

    Campo Grande 19/09/20253 Mins Read

    Ministro do STJ não vê esvaziamento de conta e propina milionária e solta Claudinho pela 2ª vez

    MS 19/09/20255 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Jornada exaustiva e solidão afetam saúde mental de caminhoneiros

    BR 20/09/20258 Mins Read

    No Divã Em Paris – O genocídio cria assassinos de civis

    Opinião 20/09/20254 Mins Read

    Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 40 milhões

    BR 20/09/20251 Min Read

    Genro de deputada vai a júri popular por matar pescador e ferir dois ao dirigir barco embriagado

    MS 20/09/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.