O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Acusado de ligação com PCC, defensor vai usar tornozeleira e não poderá voltar à Defensoria
    MS

    Acusado de ligação com PCC, defensor vai usar tornozeleira e não poderá voltar à Defensoria

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt18/07/20233 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Preso desde março, defensor vai continuar afastado do cargo e ser monitorado por tornozeleira (Foto: Arquivo)

    O juiz Roberto Ferreira Filho, em substituição na 6ª Vara Criminal de Campo Grande, revogou, após quatro meses, a prisão preventiva do defensor público Helkis Clark Ghizzi. Preso desde 13 de março deste ano, o pai do advogado Bruno Ghizzi, também detido na Operação Courrier, vai ser monitorado por tornozeleira eletrônica e vai continuar afastado da função na Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

    Em despacho publicado nesta terça-feira (18), o magistrado pontuou que não há mais motivos mantê-lo atrás das grades. Chamado de “mestre” pelos integrantes da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), o defensor teve que pagar fiança de 30 salários mínimos (R$ 39,6 mil) e entregar o passaporte.

    Veja mais:

    Gaeco denuncia defensor, ex-assessor e filho por corrupção passiva e associação criminosa

    Gaeco e PF terão acesso a provas para novos inquéritos contra defensor preso por ligação com PCC

    Defensor público é preso suspeito de envolvimento com o PCC na Capital

    Ele também fica obrigado ao comparecimento mensal em juízo, participar de todas as audiências, não mudar de residência sem autorização judicial e ao recolhimento noturno das 20h às 6 durante os dias uteis e nos sábados, domingos e feriados.

    A defesa alegou que o defensor “possui condições pessoais favoráveis (primário, de bons antecedentes criminais, possui residência fixa e exercia atividade laborativa lícita)”, “que há excesso de prazo na prisão; e “a liberdade do requerente não colocaria em risco a instrução criminal”.

    “Entendo que, a esta altura, com a investigação já encerrada, havendo notícias de que Helkis estaria afastado de seu cargo público desde 1º/03/2023 (diminuindo, ao menos em tese, seu eventual poder e capacidade de cometer novos crimes utilizando-se de suas prerrogativas como defensor público) e com as diversas cautelares que lhes serão impostas, a manutenção da prisão preventiva não mais se justifica, não mais sendo necessária, sem embargo, inegavelmente, do preenchimento das condições de admissibilidade (artigo 313, I, do CPP) e de seus requisitos/fumus comissi delicti (artigo 312, caput, do CPP), mas estando ausente fundamentos que pudessem justificar sua permanência (artigo 312, caput, primeira parte, do CPP)”, pontuou Ferreira Filho.

    “Não é porque pesa contra o requerente a prática de delitos de considerável gravidade, que ele deva necessariamente aguardar o processo preso; à luz da CF e de toda legislação processual pertinente, ele deve ser presumido inocente (ao menos presumivelmente não culpado, como alguns optam em dizer). Ao meu ver, portanto, os fundamentos para a manutenção da prisão preventiva – garantia da ordem pública; garantia da ordem econômica; aplicação da lei penal; conveniência da instrução criminal não mais estão presentes in casu”, destacou.

    Titular da 1ª Vara Criminal, o juiz assumiu as ações da Operação Courrier, que apura o envolvimento de advogados e servidores públicos com o PCC, após a suspeição do titular da 6ª Vara Criminal, Márcio Alexandre Wust. O magistrado foi flagrado por promotores criticando o Gaeco, o Tribunal de Justiça e admitindo que abria “brecha” para que os réus conseguissem decisões favoráveis no STJ.

    As ações tramitam em sigilo e envolvem vários advogados no escândalo conhecido como “sintonia das gravatas”, devido ao termo usado pelos criminosos para se referirem aos defensores.

    Filho de Helkis, Bruno Ghizzi é advogado e está detido desde o início da apuração. Ele teria acesso a processos sigilosos e usado o cargo do pai na Defensoria Pública para captar clientes.

    crime organizado defensor público gaeco-ms juiz roberto ferreira filho nossa política Operação Courrier pcc sintonia das gravatas

    POSTS RELACIONADOS

    “Teste drive” em São Paulo, Simone deixa boa impressão em jantar com os maiores empresários

    MS 13/09/20252 Mins Read

    Após rejeitar ação contra poderosos, Justiça quer bloquear contas de 10 mil devedores de IPTU

    MS 13/09/20252 Mins Read

    “Testa de ferro” é acusado de receber R$ 30 mil em nome do prefeito em trama com Pix e recibo

    MS 13/09/20255 Mins Read

    CPI pede intervenção e indiciamento de diretores do Consórcio Guaicurus e agências da prefeitura

    Campo Grande 12/09/20256 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    STF valida alta programada e fim automático de auxílio-doença do INSS

    BR 13/09/20252 Mins Read

    “Teste drive” em São Paulo, Simone deixa boa impressão em jantar com os maiores empresários

    MS 13/09/20252 Mins Read

    Lula lembra covid e diz que saúde não tem esquerda ou direita

    BR 13/09/20253 Mins Read

    Famoso por explorar miséria e assistencialismo, Tatá detona gás de graça para 159 mil famílias

    MS 13/09/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.