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    Delegada é punida por não compartilhar dados sigilosos da Omertà com chefe da Polícia Civil

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo25/07/20234 Mins Read
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    A delegada Daniella Kades de Oliveira foi uma das testemunhas do “júri do século”. (Foto: Henrique Kawaminami/Campo Grande News)

    A delegada Daniella Kades de Oliveira Garcia foi punida com suspensão de 30 dias após responder a Procedimento Administrativo Disciplinar por brigar com o então delegado-geral da Polícia Civil, Adriano Garcia Geraldo, em novembro de 2021. Em discussão com o chefe, a integrante da Força-Tarefa da Omertà afirmou que não repassaria dados sigilosos “porque não confia na polícia”.

    O embate ocorreu durante reunião entre Adriano Garcia com todos os delegados, e o áudio da discussão vazou e foi publicado pela imprensa. Na ocasião, meses antes, a Operação Omertà já tinha levado à prisão os empresários, poderosíssimos e intocáveis por décadas, Jamil Name, Jamil Name Filho e Fahd Jamil, o Rei da Fronteira. 

    Veja mais:

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    Júri do século condena Jamilzinho, intocável e poderoso, a 23 anos pela morte de Matheus

    As investigações flagraram a colaboração de guardas municipais, policiais e até delegadas com as organizações criminosas. Em 19 de julho de 2023, Jamilzinho, o ex-guarda civil Marcelo Rios e o policial aposentado Vladenilson Daniel Olmedo foram condenados a penas que variam entre 21 e 23 anos de prisão em regime fechado pela brutal execução do estudante Matheus Coutinho Xavier.

    A condenação do trio ocorreu dois dias antes de a atual delegada-geral da Polícia Civil, em substituição legal, Rozeman Geise Rodrigues de Paula, assinar a portaria que designou Alberto Luiz Carneiro da Cunha de Miranda como delegado adjunto da Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude, no lugar de Daniella Kades. 

    A delegada vai cumprir a suspensão entre os dias 1º e 30 de agosto, enquanto isso o colega a substitui. A portaria foi assinada em 21 de julho e publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (25). 

    Imagem: Reprodução

    A briga entre Daniella Kades e Adriano Garcia foi o ápice de uma guerra de forças entre os investigadores e a cúpula da Polícia Civil. Uma portaria do então delegado-geral estava sendo questionada nos bastidores. Ele condicionou a autorização de operações especiais envolvendo várias delegacias à comunicação prévia de detalhes da investigação ao chefe da corporação. Este seria o caso da Omertà, deflagrada pela primeira vez em setembro de 2019 pelo Gaeco com o apoio do Garras e outras delegacias.

    Na reunião que resultou na discussão, Adriano cobrou os nomes dos grupos de fora que estariam na Capital substituindo o vácuo deixado pela família Name no jogo do bicho, um negócio de R$ 60 milhões. A delegada contestou a informação de que os novos integrantes seriam de fora do Estado. No entanto, Daniella Kades não revelou os nomes dos alvos da investigação em andamento. 

    “Eu não vou falar o nome das pessoas”, afirmou a delegada. “Por que?”, questionou o delegado-geral. “Por que não confio na polícia”, enfatizou Daniella, na frente do chefe. Ele reagiu: “não confia em você?”. “Em mim, eu confio”, ressaltou a delegada, causando a fúria do chefe.

    O embate resultou na abertura de Procedimento Administrativo Disciplinar contra a delegada e agora na sua punição.

    Em declarações à imprensa, Daniella Kades afirmou que não recorreu da decisão administrativamente e avalia se futuramente recorrerá judicialmente.  

    Adriano Garcia Geraldo pediu demissão do cargo de diretor-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul após perseguir e atirar contra o carro de uma mulher de 24 anos durante briga de trânsito, em fevereiro de 2022. 

    O delegado foi fechado pelo veículo, buzinou, a mulher lhe mostrou o dedo do meio, e houve uma perseguição. Como o policial estava em uma viatura descaracterizada, a motorista não parou. Ele efetuou três tiros e furou os pneus do Renault Kwid. A atitude do então chefe da PCMS foi alvo de diversas críticas.

    Após a divulgação da punição da delegada Daniella Kades, Adriano Garcia declarou que “a justiça foi feita no seu devido tempo” e ela “teve ampla defesa”. Ele nega que tenha pressionado a então subordinada para obter informação privilegiada. “Isso não retrata a realidade. Fez parecer que eu tinha algum vínculo com o jogo do bicho”.

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