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    Contratado para roubar propina, pedreiro tentou vender por 3 vezes sítio de empresário famoso

    Especial para O JacaréBy Especial para O Jacaré01/08/20235 Mins Read
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    Luiz Carlos Vareiro, o Véio, de 66 anos, será julgado em 12 de setembro sob acusação de ter mais uma face criminosa: golpista.

    Apontado como sócio de “laranja” de empresa e líder de grupo contratado para roubar propina de Polaco, Luiz Carlos Vareiro, o Véio, de 66 anos, será julgado em 12 de setembro sob acusação de ter mais uma face criminosa: golpista.

    No ano de 2017, tentou vender por três vezes, de forma fraudulenta, um mesmo sítio, localizado perto do aeroporto, em Campo Grande. A encenação incluía um comparsa, que se passava pelo verdadeiro dono do sítio. No caso, o empresário José Gomes Cadette, que reside em São Paulo e é fundador da Granol, uma gigante do agronegócio, com mais de 50 anos de tradição.

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    A ação penal, movida pelo promotor Pedro Arthur de Figueiredo, detalha o teatro da venda do imóvel rural. Na primeira vez, em 27 de abril de 2017, a tentativa da fraude terminou no cartório, na hora de oficializar o negócio.

    Segundo a denúncia, Vareiro procurou a empresa IER Vivendas Empreendimentos Imobiliários Ltda oferecendo o Sítio Santa Maria por R$ 200 mil. A explicação pelo preço abaixo do valor de mercado era por conta de o proprietário “estar necessitado da venda”.

    Mas, já no 3º Cartório Notarial Ayache, houve problema com a documentação do homem que se apresentou com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) em nome de Cadette.

    “No entanto houve um problema na verificação do referido documento e, sob a promessa de que iria buscar uma cópia de seu RG no automóvel, o coautor CARLOS ALBERTO NASSRO, na condição de JOSÉ GOMES CADETTE, fugiu do local dos fatos”. O documento foi apreendido e a perícia comprovou a fraude na CNH. A ação contra Nassro foi extinta porque ele faleceu.

    Em 2 de junho de 2017, nova tentativa de vender o sítio por R$ 200 mil. Desta vez, por meio de corretor e anúncio no Infomóveis, o negócio seria realizado com o comprador Oberdan Amâncio Alves.

    “Ocorre que a vítima OBERDAN recebeu a notícia de que havia uma procuração do proprietário para a efetivação do negócio de compra e venda, o que o levou a consultar sobre o tal proprietário na internet e viu que ele possuía um grande patrimônio, fato este que lhe causou estranheza, já que havia sido informado de que o vendedor estaria precisando muito vender o seu bem porque precisava de dinheiro”.

    O comprador conseguiu falar com o verdadeiro proprietário e soube que o sítio não estava à venda.

    No fim do ano de 2017, a terceira tentativa de fraude resultou em pagamento de R$ 248 mil, após o comprador entregar cinco veículos para o denunciado. Aproveitando da amizade com David Cloky Hoffaman Chita, Vareiro ofereceu o sítio. Desta vez, o verdadeiro dono teria feito uma procuração autorizando o negócio. O valor total era R$ 340 mil.

    “As partes então avençaram o negócio jurídico fraudulento no valor de R$340.000,00 (trezentos e quarenta mil reais) e, a fim de efetuar o pagamento parcial de R$248.000,00 (duzentos e quarenta e oito mil reais), o ofendido DAVID entregou ao denunciado 05 (cinco) veículos automotores de sua propriedade”.

    O processo contra Luiz Carlos Vareiro por estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e falsificação de documento público tramita na 2ª Vara Criminal de Campo Grande.

    Recentemente, o despachante David foi alvo da operação 4º Eixo, que apura fraudes no Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito).

    Propina e laranja

    Aposentado e semianalfabeto, Luiz Carlos Vareiro é um dos sócios da Ciacon Construções e Obras. A empresa recebeu R$ 895,5 mil em 2012 da Prefeitura de Campo Grande por uma obra incompleta, malfeita e com a utilização de material de baixa qualidade. O caso foi denunciado à Justiça pelos promotores Adriano Lobo Viana de Resende e Plínio Alessi Júnior.

    Em outro processo, Vareiro confessou à polícia que foi contratado para roubar propina de R$ 300 mil paga ao corretor de gado José Ricardo Gutti Guímaro, o Polaco. Conforme a versão, que chegou a ser veiculada pelo Fantástico, da TV Globo, Rodrigo Souza e Silva, filho do então governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o contratou para recuperar o valor.  O filho do ex-governador foi inocentado e os demais aguardam julgamento.

    Na época, logo após a divulgação do escândalo do pagamento de propina pela JBS a Reinaldo em troca de incentivos fiscais, o corretor de gado ameaçou fazer delação premiada.

    Polaco não compareceu para pegar a propina, mas mandou um representante, o comerciante Ademir José Catafesta, de Aquidauana. Ele foi roubado na BR-262, na altura da Colônia Jamic, no dia 27 de novembro de 2017. Além de perder o dinheiro, Catafesta ficou sem o carro. Um detalhe chamou a atenção no assalto. O comerciante foi roubado no final da tarde, mas só acionou a polícia e fez boletim de ocorrência no dia seguinte. David Chita também é réu nessa ação penal.

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