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    Campo Grande

    No traço do arquiteto, a Campo Grande se revela na cultura e nos traços de um pernambucano

    Sandra Luz, de PortugalBy Sandra Luz, de Portugal27/08/20234 Mins Read
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    Trilhos e Trilhas pelo Centro Oeste ajudaram a construir a trajetória de um dos mais renomados “campo-grandenses” que já atuaram em Mato Grosso do Sul. Ângelo Arruda nasceu no Recife há 66 anos, mas dedicou 37 deles à Cidade Morena e ao desenvolvimento urbano e cultural do Estado.

    “Cheguei com 23 anos e saí em 2017, com 60. A maior parte da minha vida eu morei em Campo Grande. Constitui família, tive filhos, emprego, concurso. Todos os recursos financeiros foram fruto do meu patrimônio trabalhando em Campo Grande. Eu só sou grato a essa cidade. Campo Grande me deu quase tudo o que eu tenho”.

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    O desembarque em Campo Grande aconteceu em 1980, quando Ângelo Arruda fixa moradia no bairro Cabreúva. Era o início de uma troca com o município que lhe daria família, amigos e a contribuição profissional com a Capital de um novo Estado. Entre os projetos em que participou estão os prédios da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e o Tribunal de Justiça.

    Na atuação solo como arquiteto, também atuou em diversas construtoras pela cidade e, em 1993, abraçou a docência, paralelo à carreira pública. “Tive condições de atuar como arquiteto em todas as áreas. No setor público municipal, estadual, federal e privado. Trabalhei na Câmara de Deputados, na Assembleia Legislativa”.

    Ângelo chegou aos 23, ficou até os 60 anos e atribui a Campo Grande quase tudo o que construiu (Foto: Arquivo Pessoal)

    As conquistas de Ângelo Arruda não cabem em um currículo com datas e feitos. Em dueto com a Ana, iniciou a família e, em conjunto, passou a atuar no cenário cultural da Cidade Morena. A influência resultava da vivência no Recife, quando teve a oportunidade de circular no cenário musical, tendo Lenine como contemporâneo. Também do Recife saiu a Ana, pedida em casamento a bordo de um trem que iria para Corumbá. 

    Lá no início da década de 80, Ângelo Arruda buscou o cenário cultural e passou a integrar o círculo de artistas responsáveis por levar Campo Grande a ouvidos e olhos em todo o mundo, entre eles, Almir Sater, Guilherme Rondon e a Família Espíndola.

    Na alma do arquiteto, a inquietude do artista só aumentava e a reação ajudou a gestar o Fórum Municipal da Cultura, coisa feita 20 anos atrás, contribuindo para o nascimento do Fórum Estadual de Cultura de Mato Grosso do Sul.

    A música sempre esteve ao lado de Ângelo Arruda, que exalta a necessidade de a cultura estar atrelada à gestão pública de maneira permanente (Foto: Arquivo Pessoal)

    Na cabeça de Ângelo Arruda ainda estão vivas as discussões sobre as necessidades da valorização da cultura local não apenas como lembrança, mas como agenda ainda não realizada pelo poder público. A situação, explica, é a mesma de 20 anos atrás, com diálogos que ainda refletem a falta de investimento no setor cultural como política pública prioritária para o desenvolvimento.

    “Acredito que a gestão pública tem tomado rumos indevidos. Há muita religião na administração. A administração deve ser formada por um corpo técnico, competente, fixo que pense e execute a cidade. Há uma misturada danada hoje, de ideologia religiosa e o campo conservador. Tivemos prefeitos excepcionais em épocas passadas e, nos últimos tempos, temos tido prefeitos de qualidade duvidosa no momento em que a cidade começa a chegar perto de 1 milhão de habitantes, começamos a ter 1 milhão de problemas”, lamenta.

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