O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Campo Grande»Despesas das prefeituras de MS crescem 21% e 37 cidades operam com déficit, diz CNM
    Campo Grande

    Despesas das prefeituras de MS crescem 21% e 37 cidades operam com déficit, diz CNM

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt31/08/20234 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Prefeitos de MS discutiram a queda de receita em reunião na Assomasul (Foto: Divulgação)

    As despesas das prefeituras de Mato Grosso do Sul tiveram crescimento de 21% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022, enquanto as receitas tiveram aumento de 10,3%. Os dados constam do levantamento realizado pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios). A entidade ainda alertou que 49% dos municípios sul-mato-grossenses fecharam o primeiro semestre com as contas no vermelho.

    Os números acenderam o sinal de alerta porque 37 prefeituras estão com déficit neste ano, contra apenas sete no mesmo período do ano passado. A CNM aponta uma série de fatores, que inclui desde o congelamento de valores pagos pelo Governo federal desde 2018, passando todo o mandato de Jair Bolsonaro (PL) sem correção, até a conta da pandemia, que teria deixado um passivo de R$ 259,6 milhões.

    Veja mais:

    Vereadores acusam prefeitura de obstruir investigação de CPI e denunciam ao MPE

    Inocentado de improbidade, ex-prefeito se anima com ficha limpa e chance de disputar eleições

    Vereadores de Sidrolândia abrem CPI para investigar escândalos de corrupção na prefeitura

    De acordo com a pesquisa, a receita corrente das 75 prefeituras – que informaram os dados à Secretaria do Tesouro Nacional – cresceu 10,3% no primeiro semestre deste ano, chegando a R$ 8,765 bilhões, contra R$ 7,947 bilhões no mesmo período do ano passado.

    O maior crescimento ocorreu na arrecadação com contribuições, de 48%, que passou de R$ 538,5 milhões para R$ 801,5 milhões, e de 15% na receita com impostos, como IPTU, que oscilou de R$ 1,742 bilhão para R$ 2 bilhões.

    As transferências tiveram alta de 5,2%, de R$ 5,3 bilhões para R$ 5,3 bilhões. O repasse pelo Governo Federal, por meio do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) cresceu 11,1%, de R$ 933,5 milhões para R$ 1,037 bilhão. Mesmo percentual de alta no repasse do ICMS, de R$ 1,292 bilhão para R$ 1,436 bilhão.

    No total, as despesas cresceram 21%, de R$ 6,865 bilhões para R$ 8,3 bilhões. Impulsionado pelo reajuste nos salários do funcionalismo e do piso nacional do magistério, o gasto com pessoal teve aumento de 17,2%, passando de R$ 3,351 bilhões para R$ 3,925 bilhões.

    O custeio da máquina municipal consumiu R$ 3,226 bilhões no primeiro semestre, alta de 22,3% em relação ao mesmo o período de 2022, com R$ 2,638 bilhões. Já os investimentos tiveram aumento de apenas 10,6%, de R$ 645,2 milhões para R$ 713,4 milhões.

    “Isso significa que o percentual de comprometimento da receita está alto. Em Mato Grosso do Sul, a cada R$ 100 arrecadados nos pequenos Municípios, R$ 90 foram destinados a pagamento de pessoal e custeio da máquina pública”, conclui o estudo.

    “Estamos em diálogo com as autoridades em Brasília e já alertamos. Muitos não veem o que está acontecendo na ponta, mas o problema é grave. Isso é também resultado de despesas criadas no Congresso e pelo governo federal sem previsão de receitas, como os pisos nacionais, caindo toda a demanda no colo dos Municípios”, avalia o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

    A redução em emendas de custeio – do primeiro semestre de 2022 para o mesmo período de 2023 – é de quase 77%, passando de R$ 169,3 milhões para R$ 38,5 milhões. No total de emendas, a queda foi de R$ 273,1 milhões para R$ 108,8 milhões para o Estado, informa o levantamento.

    A CNM aponta que é preciso reajuste no valor pago para a manutenção do transporte escolar, que está congelado desde 2018 e passou toda a gestão de Bolsonaro sem reajuste. Também defende a aprovação da proposta que reduz o pagamento dos municípios para o INSS de 20% para 8% da folha de pessoal.

    arrecadação cnm contas públicas crise nos municípios ECONOMIA fpm nossa política prefeituras de ms Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    Beto Pereira critica pressa do Governo em ressarcir valores desviados aos aposentados

    MS 26/07/20253 Mins Read

    Saiba quanto o trabalhador receberá de lucro do FGTS

    BR 26/07/20254 Mins Read

    Bolsonaristas marcam buzinaços, motociatas e manifestações contra STF na Capital e Dourados

    MS 26/07/20253 Mins Read

    Lula sanciona crédito consignado para CLT, incluindo motoristas de app

    BR 26/07/20254 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    IBGE vai ajustar dados passados de desemprego; entenda o porquê

    BR 27/07/20254 Mins Read

    EUA jogam no lixo milhares de vacinas destinadas à África e queimam toneladas de alimentos

    Opinião 27/07/20254 Mins Read

    Juiz atende PGE e Ministério Público e sepulta ação contra supersalários e penduricalhos no TCE

    MS 27/07/20254 Mins Read

    Movimento quer mudar estátua de Manoel de Barros: lugar horrível, sujo e sem luz adequada

    MS 27/07/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.