O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Solurb recebia com base em medições que não refletiam quantidade de serviço feito, diz MPF
    MS

    Solurb recebia com base em medições que não refletiam quantidade de serviço feito, diz MPF

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt05/09/20235 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Empresa é suspeita de pagar propina a agentes públicos, segundo MPF (Foto: Arquivo)

    A Prefeitura de Campo Grande realizava pagamentos à concessionária do lixo com base em medições que não refletiam a quantidade dos serviços prestados, segundo denúncia do Ministério Público Federal. O desvio é citado na ação de lavagem de capitais contra o ex-secretário municipal de Infraestrutura, João Antônio De Marco, e do seu filho, Alaor Bittencourt De Marco, que foi protocolada na Justiça Federal e acabou encaminhada à 1ª Vara Criminal de Campo Grande.

    O MPF sustenta que parte do dinheiro recebida pela concessionária era repassado para o ex-secretário. O procurador da República, Marcos Nassar, cita conversa do WhatsApp entre De Marco e uma servidora municipal, na qual ele questiona sobre o pagamento feito ao Consórcio CG Solurb. A cobrança teria sido feita em 2015, três anos após o ex-secretário e Nelsinho Trad (PSD) terem deixado os cargos.

    Veja mais:

    MPF denuncia ex-secretário e filho por lavagem de fortuna desviada na Capital

    Juiz quebra sigilos de ex-secretário, esposa e filho em ação de ocultação de bens e lavagem

    Com renda de R$ 5,2 mil/mês, filho de ex-secretário movimentou R$ 21,7 milhões em 4 anos

    “Insta ressaltar que, conquanto algumas movimentações financeiras sejam posteriores à saída de JOÃO ANTONIO DE MARCO do cargo de secretário de obras, ocorrida em 2012, as ingerências dele em conluio com o ex-prefeito Nelson Trad Filho perduraram por mais tempo. De fato, em conversa via Whatsapp, em fevereiro de 2015, o ex-Secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação JOÃOANTONIO DE MARCO questionou a servidora municipal Noemi Fernandes de Campos, a pedido de Nelson Trad Filho, acerca dos pagamentos a que tinha direito o Consórcio CGSOLURB, se haviam sido feitos. Além disso, Noemi encaminhou a JOÃO ANTÔNIO DEMARCO diversos relatórios contendo os valores pagos pelo Município para empreiteiras por serviços realizados”, destacou o procurador.

    O MPF citou que três servidores municipais citaram que a empresa recebia sem qualquer medição pelo serviço executado. “Justificava-se o interesse, pois, conforme Termo de Declarações de A.A.F., G.D.L.L. e F.J.N.D., ex-servidores do Município (documentação anexa aos autos da medida cautelar n. 0014469-20.2013.403.6000), os pagamentos realizados à CG SOLURB não eram lastreados em efetivas medições. Ou seja, os pagamentos realizados à citada empresa foram autorizados com base em medições que não refletem a quantidade dos serviços prestados”, ressaltou.

    Na denúncia, o MPF cita um longo depoimento de Alcides Bernal sobre as suspeitas pelos pagamentos feitas à concessionária do lixo. “Cerca de uma semana depois o declarante determinou verificar se havia fiscalização e medição dos serviços executados pela CG SOLURB; QUE, constou que não havia qualquer fiscalização e a medição era atestada através de um carimbo no verso da nota fiscal assinada por uma servidora cujo nome não se recorda, mas que era ocupante de cargo comissionado”, revelou o ex-prefeito.

    Ao realizar uma auditoria para pagar o valor pelo serviço efetivamente realizado, Bernal enfrentou uma greve dos garis e a população se revoltou com o acúmulo de lixo nas ruas. Ele tentou realizar o pagamento dos salários dos funcionários da Solurb por meio da Justiça do Trabalho.

    “Mesmo após realizado tal depósito judicial, os empregados da CG SOLURB continuaram em greve; QUE, foi solicitado pela Prefeitura que a Justiça do Trabalho realizasse audiência para conciliação e evitar as greves; QUE, foi feito um acordo, sendo que em outubro de 2015 a Prefeitura passou a depositar em conta judicial o valor dos salários com encargos sociais de todos os funcionários da CG SOLURB, conforme valores mensais entre aproximadamente R$ 2,8 a 3,7 milhões, informados mensalmente por escrito pela CG SOLURB”, relatou Bernal.

    O ex-prefeito revelou que a empresa passou a receber R$ 12 milhões, por determinação do Tribunal de Justiça. No entanto, conforme o depoimento de Bernal, “embora execute serviços que foram atestados pela Prefeitura apenas no valor de cerca de R$ 5,5 milhões”

    Ele contou que ainda uma auditoria realizada no final do mandato do antecessor, Gilmar Olarte (sem partido), constatou que a Solurb cobrava R$ 22,1 milhões, mas as medições somaram R$ 13,8 milhões. “A glosa obtida foi de aproximadamente 37%o valor requerido pela Concessionária pela prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos de Campo Grande-MS nos meses informados”, destacou Bernal.

    O MPE conseguiu anular o contrato da Solurb com a prefeitura da Capital, mas a sentença do juiz David de Oliveira Gomes Filho, então titular da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, foi suspensa enquanto a empresa recorre as instâncias superiores.

    Na semana passada, o juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, considerou que os crimes de improbidade administrativa prescreveram e os réus, no caso os sócios da Solurb, Nelsinho e ex-secretários municipais, só poderão ser, caso condenados, obrigados a ressarcir os cofres municipais em R$ 50,7 milhões, o valor da suposta propina paga ao grupo.

    Capa corrupção joão antônio de marco lavagem de capitais solurb

    POSTS RELACIONADOS

    Desembargador nega HC e Claudinho Serra vai continuar preso por desvios em Sidrolândia

    MS 11/06/20252 Mins Read

    MPE investiga contratação de advogada investigada pela PF pela Câmara da Capital

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Após habeas corpus negados pelo TJ e STJ, juiz mantém prisão de ex-coordenador da APAE

    MS 10/06/20252 Mins Read

    Para compra de votos não ficar impune, procurador insiste na cassação de Adriane Lopes

    MS 10/06/20257 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Maioria do STF vota a favor da responsabilização das redes sociais

    BR 11/06/20253 Mins Read

    Desembargador nega HC e Claudinho Serra vai continuar preso por desvios em Sidrolândia

    MS 11/06/20252 Mins Read

    Na era da IA, qualidade não chega com 5G e falhas na telefonia e caladão castigam MS

    MS 11/06/20253 Mins Read

    TCU aprova com ressalvas contas do governo Lula de 2024

    BR 11/06/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.