O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Negros e indígenas comemoram condenação de deputado, mas esperam punições mais rígidas
    MS

    Negros e indígenas comemoram condenação de deputado, mas esperam punições mais rígidas

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo12/09/20233 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Bartolina Ramalho, cacique Ana Batista e advogado Wilson Matos. (Foto: Reprodução/Midiamax)

    A condenação do deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) por crime de ódio contra minorias foi celebrada por representantes de negros e indígenas. No entanto, apesar de considerar a sentença “exemplar” e uma “vitória”, a expectativa é de que a punição poderia ter sido mais rígida, já que deve ser convertida em prestação de serviços.

    O parlamentar bolsonarista foi condenado a dois anos, quatro meses e 15 dias de reclusão no regime aberto pelos crimes de ódio contra negros, gays, índios e japoneses. De acordo com o juiz Eduardo Eugênio Siravegna Júnior, da 2ª Vara Criminal de Campo Grande, Tavares considerou que comentário de cunho discriminatório incitava a prática de atos violentos contra minorias.

    Veja mais:

    Rafael Tavares é condenado a dois anos e quatro meses por crimes de ódio contra negros e gays

    Após “perder” mandato, Rafael Tavares vai a julgamento em abril por ódio contra negros e gays

    Líder da direita vira réu por ódio contra negros, índios e gays por comentário feito em rede social

    “O crime de ódio deve ser veemente repudiado! Considero justo a condenação sim”, comemora a presidente do Grupo de Estudos e Trabalho Zumbi (TEZ MS), professora Bartolina Ramalho Catanante. “Gays, Lésbicas, negros e indígenas tem os mesmos direitos que o branco heteronormativo”.

    Bartolina acredita que comentários e publicações como a de Rafael Tavares fazem “muitas pessoas se sentirem livres para fazer o mesmo tipo de ameaça àqueles diferentes”. O deputado, por sua vez, disse que se utilizou de ironia em sua postagem, mas assim como fez o juiz, a professora rebate este argumento.

    “É muita discriminação da mesma forma. O que é ser irônico com o nível de palavras que ele escreveu?”, indaga Bartolina. “Não existe ironia quando você escreve palavras tão pesadas para dizer quais são suas intenções”.

    A presidente do do Grupo de Estudos e Trabalho Zumbi defende a sentença como justa porque o parlamentar não mudou sua forma de agir mesmo após a acusação.

    “O sujeito mesmo sendo indiciado não mudou sua postura, pois tem atacado professores e outros profissionais. O ideal seria reclusão,  endurecendo ainda mais a penalidade”, defende Bartolina.

    Primeira mulher eleita cacique na Aldeia Tereré, em Sidrolândia, Ana Batista Figueiredo diz que a sentença representa “uma vitória”.

    “Nós indígenas somos e fomos muito massacrados nessa sociedade preconceituosa. [Foi] um discurso irônico e preconceituoso. E gera revolta para nós que sempre somos tratados como animais ou outra coisa pior. Só nós que sofremos na pele para saber o quanto sofremos nessa sociedade preconceituosa”, desabafa a cacique.

    “Tem pessoas que fazem esses tipos de discurso, fazem piadas, mas graças a Deus hoje estamos mais estudados. Às vezes ignoramos esses tipos de pessoas que têm pensamentos medíocres”, completa Ana Batista.

    Advogado criminalista com mais de 20 anos de experiência em Dourados,  Wilson Matos tem uma visão mais pragmática do Judiciário em relação aos indígenas. 

    “Penso que embora seja uma novidade nos Tribunais, especialmente no MS, estado de maioria elitista, a novel decisão se põe muito branda e poderá ser ainda substituída na execução por pena pecuniária”, afirma o defensor terena.

    “Estamos longe de ver triunfar a tão propalada equidade. Que nos casos das minorias seria tratar desiguais os desiguais para igualar na equidade”, defende Matos.

    2ª vara cirminal de campo grande crimes de ódio contra negros e gays juiz eduardo eugênio siravegna júnior nossa política rafael tavares sentença

    POSTS RELACIONADOS

    Apesar de derrota no STJ, pagamento de R$ 46 mi à Santa Casa empaca no Tribunal de Justiça

    MS 21/05/20253 Mins Read

    Ministro cogita unir denúncias contra Waldir Neves para marcar julgamento no STJ

    MS 21/05/20253 Mins Read

    Empresa de MS é reconhecida como uma das melhores para trabalhar no Centro-Oeste

    MS 21/05/20253 Mins Read

    Governo diz que colabora com investigação e não há envolvimento de servidores ativos

    MS 21/05/20252 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Apesar de derrota no STJ, pagamento de R$ 46 mi à Santa Casa empaca no Tribunal de Justiça

    MS 21/05/20253 Mins Read

    CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo

    BR 21/05/20253 Mins Read

    Ministro cogita unir denúncias contra Waldir Neves para marcar julgamento no STJ

    MS 21/05/20253 Mins Read

    Ex-chefe da FAB confirma que general alertou Bolsonaro sobre prisão

    BR 21/05/20255 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.