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    Justiça Federal aceita denúncia contra grupo que lavou R$ 80 milhões do tráfico em Corumbá

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo18/12/20233 Mins Read
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    Polícia Federal de Corumbá apreendeu carros de luxo de acusados. (Foto: Divulgação)

    A Justiça Federal aceitou a denúncia contra organização criminosa acusada de usar estabelecimentos comerciais de pequeno porte para lavar uma fortuna proveniente do tráfico internacional de drogas. O negócio familiar movimentou R$ 80 milhões em quatro anos, entre 2017 e 2021, na fronteira com a Bolívia, e uma das principais rotas do tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul.

    O esquema criminoso foi desvendado na Operação Mamon, deflagrada pela Polícia Federal, e denunciado pelo Ministério Público Federal. Um mercadinho movimentou R$ 63 milhões, sendo a maior parte proveniente do cartão de crédito. 

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    O outro negócio rocambolesco era uma conveniência de Corumbá, que faturou R$ 23 milhões e vendia até para clientes de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais localizada a 1.600 quilômetros de distância.

    O principal meio para ocultar a fortuna era a utilização de cartões de crédito para efetuar compras fantasiosas, de forma a aparente o negócio de grande movimentado de compra e venda. No entanto, o local possuía pequeno fluxo de clientes.

    Em um dos estabelecimentos investigados, cerca de 90% do faturamento vinha de cartões de crédito dos próprios integrantes da família. Um deles detinha consigo uma máquina de cartão de crédito na cidade de Belo Horizonte (MG), por meio da qual efetuava compras na loja de conveniência localizada em Corumbá, a mais de 1.600 quilômetros de distância.

    As investigações apontaram que a organização criminosa era composta por acusados pertencentes a duas famílias. A família Della é capitaneada por Ale Tahir Della, que empreendia seus dois filhos, Matheus Prado Della e Allex Prado Della, no esquema.

    Já a família Martins tem como líder Ioneide Nogueira Martins, o ‘Paraná’, que se associou com os irmãos, Ademilson Dias Bezerra, conhecido como ‘Paranazinho’, e Maria Lúcia Martins, e ainda com o sobrinho, Lukas Martins Nogueira, e a cunhada, Mayara Pinho Tucan.

    Além deles, as investigações alcançaram Luciano Cestari e Guilherme Regenold Neto, que são acusados de emprestarem seus estabelecimentos comerciais para a lavagem de capitais em troca de benefícios em bens ou espécie.

    A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal e tramita em sigilo.

    No entanto, O Jacaré teve acesso ao despacho do juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5ª Vara Federal de Campo Grande, no qual o magistrado confirma o recebimento da denúncia.

    “Nesta linha, estão presentes, a princípio, a prova da materialidade e indícios de autoria dos delitos, assim como os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal. Considerando, ainda, que não se vislumbra qualquer das hipóteses previstas no artigo 395 do mesmo diploma legal, RECEBO A DENÚNCIA do Ministério Público Federal contra ALE TAHIR DELLA, MATHEUS PRADO DELLA, ALLEX PRADO DELLA, LUCIANO CESTARI, GUILHERME REGENOLD NETO, IONEIDE NOGUEIRA MARTINS, LUKAS MARTINS NOGUEIRA, MARIA LÚCIA MARTINS, MAYARA PINHO TUCAN e ADEMILSON DIAS BEZERRA”, diz o despacho, em documento gerado no último dia 12 de dezembro.

    Todos foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, de caráter transnacional, e lavagem e ocultação de bens. Além das penas de prisão, o MPF pede a fixação de indenização por danos morais coletivos, em valores que chegam a R$ 2 milhões para os líderes do esquema.

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